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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O Sagrado e o Profano

Texto encaminhado para postagem no Blog pelo autor, o Irmão Valter Martins Toledo, ex-deputado federal na SAFL-GOB, recentemente placetado da Loja "Os Templários" nº 2819, do Oriente do Paraná. Na vida profana, o Irmão Valter Toledo é magistrado aposentado, jornalista pela UFPR - DRT/PR - 344, escritor e atualmente está atuando no Grupo de Conciliação do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, como Conciliador de 2ª Instância - Voluntário. 

O Sagrado e o Profano

O sagrado e o profano é um tema que não interessa somente ao historiador das religiões, mas também ao etnólogo, ao sociólogo, ao historiador, ao psicólogo, ao filósofo, enfim, a todo investigador desejoso de conhecer as dimensões possíveis da existência humana. Isto porque o sagrado e o profano constituem duas modalidades de ser no mundo, duas situações existenciais assumidas pelo homem ao longo da sua história. Conhecer as situações assumidas pelo homem religioso, compreender o seu universo espiritual é fazer avançar o conhecimento geral do homem. É certo que muitas situações vividas pelo homem religioso das sociedades primitivas e das civilizações arcaicas já foram ultrapassadas pela História, porém, deixaram traços que subsistem até hoje, e fazem parte da História contemporânea.

O Sagrado

O sagrado manifesta-se sempre como uma realidade de ordem inteiramente diferente das realidades naturais. É tudo o que ultrapassa a experiência natural do homem e se manifesta como qualquer coisa absolutamente diferente do profano. É tudo aquilo de que o homem toma conhecimento mediante hierofania (manifestação do sagrado). O sagrado está saturado de ser, potência sagrada que ao mesmo tempo quer dizer realidade, perenidade e eficácia. No fim das contas, o sagrado equivale ao poder, à realidade por excelência.

A manifestação do sagrado funda ontologicamente o mundo, demarca porções de espaços qualitativamente diferentes. “Não te aproximes daqui, descalça as sandálias, porque o lugar onde te encontras é uma terra sagrada” (Êxodo, 3:5). O mundo onde se vive deve ser um mundo real, que é necessário fundar, criar. Nenhum mundo pode nascer no caos, porque o caos constitui um espaço profano. Antes de ser habitado, o caos precisa ser organizado, precisa ser sacralizado. A manifestação do sagrado transforma o caos em cosmos.

O Profano

O homem religioso crê sempre que existe uma realidade absoluta, o sagrado, que transcende este mundo, mas que se manifesta neste mundo e, por este fato o santifica e o torna real. Além disso, crê que a vida tem uma origem sagrada e que a existência humana atualiza todas as suas potencialidades na medida em que é religiosa. Por isto, ele se esforça para se manter o maior tempo possível num universo sagrado.

Já o homem a-religioso recusa a transcendência, aceita a relatividade do que ele considera a realidade, e chega a duvidar d sentido da existência. O homem a-religioso considera-se a si mesmo o único sujeito agente da História e não aceita nenhum modelo de humanidade fora da condição humana. Ele faz-se a si próprio e só consegue faze-lo na medida em que dessacraliza o mundo e a si próprio. O sagrado é um obstáculo à sua liberdade. Ele só se tornará ele próprio quando estiver radicalmente desmitificado. Só será verdadeiramente livre após matar o último deus.

Sacralização do mundo

A religiosidade do ser humano se estende por toda a história da humanidade.

É possível que o homem pré-histórico sacralizasse a caverna em que dormia.

Quando um território desconhecido, estrangeiro, é ocupado, é transformado simbolicamente em cosmos, mediante o ritual da cosmogonia. Dele se toma posse, consagrando-o pela Cruz. 

Descoberta do Brasil: a terra descoberta era profana, mas foi sacralizada ao se erigir a cruz, e rezar a primeira missa; foi então “batizada” como Terra de Santa Cruz.

O cosmos que o homem habita (corpo, casa, território tribal) este mundo, na sua totalidade, comunica-se pelo alto com um outro nível que lhe é transcendente.

O aniquilamento da “casa”, do cosmos pessoal que se escolheu habitar, traduz a ultrapassagem da condição humana. 

Toda a forma de cosmos (universo, templo, casa, corpo humano) é provida de uma abertura superior, a qual possibilita a passagem de um modo de ser a outro. Essa passagem está predestinada para toda a existência cósmica, o homem passa da pré-vida a vida e finalmente à morte, da mesma forma que o sol passa das trevas à luz. Assim como o sol passa das trevas à luz todos os dias, também a existência humana chega à plenitude por uma série de ritos de passagem, de iniciações sucessivas. 

...o homem deve nascer uma segunda vez, espiritualmente, tornando-se homem completo quando passa de um estado imperfeito, embrionário, a um estado perfeito, de adulto.

...lua como arquétipo do devir cósmico 

...vegetação como símbolo do renovo universal 

A iniciação, a morte, o êxtase místico, o conhecimento absoluto, a fé, no judeu-cristianismo equivalem à passagem de um modo de ser a outro, operando uma verdadeira mutação ontológica. 

E essa passagem tem sempre uma porta estreita ou uma ponte perigosa. 

Na mitologia iraniana, a ponte Cinvat é utilizada pelos mortos na sua viagem: tem largura de nove comprimentos de lança para os justos, mas para os ímpios torna-se estreita como a lâmina de uma navalha. A visão de São Paulo mostra uma ponte estreita como um cabelo que liga o mundo ao Paraíso. A mesma imagem se encontra entre os escritores e místicos árabes, para os quais a ponte é mais estreita do que um cabelo, e liga a Terra às esferas astrais e ao paraíso. As lendas medievais falam de uma ponte escondida sob a água e de uma ponte-sabre, sobre a qual o herói Lançarote deve passar com os pés e as mãos nuas. Esta ponte é mais cortante do que uma foice, e a passagem se faz com sofrimento e agonia. Na tradição finlandesa uma ponte coberta de agulhas, de pregos, de lâminas de navalha atravessa o inferno: os mortos utilizam-na na sua viagem para o outro mundo. Mateus afirma que “estreita é a porta e apertado o caminho que conduz à vida, e há poucos que o encontram”. 

Tais “pontes” difíceis simbolizam a dificuldade do conhecimento metafísico, e, no cristianismo, da fé. 

Mostram que a existência cotidiana e o pequeno mundo que ela implica são suscetíveis de ser valorizados no plano religioso e metafísico. Todo pequeno ato pode significar um ato espiritual ou metafísico. Qualquer caminho pode significar o caminho da vida, toda marcha pode ser uma peregrinação par ao centro do mundo. 

Raramente se encontra uma experiência drasticamente a-religiosa da vida total em estado puro, mesmo nas sociedades mais secularizadas. Pode ser que num futuro mais ou menos longínquo tal experiência se torne mais freqüente. O que se encontra no mundo profano é uma secularização radical do nascimento, do casamento e da morte, mas apesar de tudo, subsistem vagas recordações e nostalgias de comportamentos religiosos abolidos.

A iniciação sobrevive no mundo moderno, porém fortemente dessacralizada.

O iniciado não é somente um recém-nascido ou um ressuscitado. Ele é um homem que sabe, que conhece os mistérios, que teve revelações de ordem metafísica. Aprendeu os segredos sagrados, os mitos que dizem respeito aos Deus e à origem do mundo, os verdadeiros nomes dos deuses, o papel e a origem dos instrumentos rituais utilizados durante as cerimônias de iniciação. A iniciação equivale à maturação espiritual.

Em certos povos bantu, o segundo nascimento é marcado por cerimônia conhecida como nascer de novo. O pai sacrifica um carneiro e a criança é envolta na membrana do estômago e na pele desse animal, mas antes, precisa subir na cama e chorar como um recém-nascido. Os mortos são enterrados em posição fetal, envoltos na pele dos carneiros.

Nos contextos iniciáticos, a morte significa a ultrapassagem da condição profana, não santificada, a condição do homem natural, ignorante da religiosidade, cego para o espírito.

O segundo nascimento é um tema imemorial, que comporta elementos diferentes de uma religião para outra, porém, todas têm algo em comum: o acesso à vida espiritual comporta sempre a morte para a condição profana, seguida de um novo nascimento.

A dessacralização da natureza

Para o homem religioso a natureza nunca é exclusivamente natural, tem sempre um significado espiritual, místico, lembra a Mãe, a Vida, o eterno recomeço. A sociedade moderna, porém, dessacralizou a natureza, mantendo, porém, muitos dos significados religiosos. Um bom exemplo vem da China, que, desde séculos imemoriais, cultivava jardins com um significado místico. Nesses jardins havia, invariavelmente, os mesmos elementos: lagos, rochedos, árvores, flores, modelos de casas, pagodes, pontes e figuras humanas, cada qual com seu significado próprio. Tinham como objetivo possibilitar às pessoas que participassem de suas forças místicas, restabelecendo, pela meditação, a harmonia com o mundo. Era um sítio perfeito, lugar santo, Desde o século XVII, porém, esses jardins vêm sendo dessacralizados, passando a representar tão somente um item de decoração das casas, local de contemplação meramente estética, objetos de arte.

Ainda hoje os jardins chineses conservam essa característica.

O Profano hoje

Mesmo o homem a-religioso tem comportamentos que pertencem à esfera da religiosidade. Para dar alguns poucos exemplos: o marxismo prolonga o mito do redentor do justo, o eleito, ungido, inocente, representado pelo proletariado, cujo sofrimento mudará o estatuto ontológico do mundo, a luta entre o bem e o mal, que se pode aproximar facilmente do conflito apocalíptico entre o Cristo e o Anticristo. No nudismo e em movimentos a favor da liberdade sexual absoluta, pode-se identificar resquícios da nostalgia do paraíso, o desejo de reintegrar o estado edênico do antes da queda, quando o pecado não existia. Na psicanálise, que é uma técnica especificamente moderna, observa-se o padrão iniciático: o paciente é convidado a descer ao mais profundo de si mesmo, a afrontar o seu próprio inconsciente, a verdadeiramente “descer aos infernos”, para então nascer de novo e ascender a uma existência responsável e aberta. O inconsciente fornece-lhe soluções para as dificuldades de sua própria existência, e, neste sentido, desempenha o papel da religião, com todos os seus mitos e símbolos.

Os ritos de passagem estão presentes na vida do homem religioso, mas também na do a-religioso, embora este não o admita. Cada rito de passagem equivale a uma iniciação, pois implica sempre uma mudança radical de regime ontológico e de estatuto social.

O nascimento é um rito de passagem, ao nascer à criança só tem uma existência física, mas necessita dos ritos para ser aceita pela família e pela sociedade.

No catolicismo, esse rito é o batismo, onde a criança recebe um nome.

No rito de passagem do casamento: o recém-casado abandona o grupo de celibatários para participar de outro grupo, o dos chefes de família. Todo casamento implica uma tensão e um perigo, pois desencadeia uma crise, e é por esta razão que o casamento necessita de um rito de passagem.

A morte é um rito de passagem mais complexo, pois ocorre uma mudança ontológica e social. O defunto precisa ser aceito pela comunidade dos mortos. Para certos povos, só o sepultamento ritual confirma a morte, aquele que não é enterrado não está morto.

Numa perspectiva a-religiosa, nascimento, casamento, morte, são apenas acontecimentos que dizem respeito ao indivíduo e sua família, para esse indivíduo essas passagens nada mais significam do que um nascimento, uma morte ou o reconhecimento oficial de uma união sexual.

Porém, mesmo o indivíduo ateu, ao ter um filho, sai distribuindo charutos, as amigas da mãe organizam um “chá de fralda” ou “chá de bebê”. Ao se casar, dá uma festa, convida seus amigos, os quais dizem que ele “entrou para o rol dos homens sérios”.

Hierofanias atuais

Hierofanias: Lugares que o homem a-religioso considera sagrados: a própria casa, o torrão natal, a sepultura de seus mortos. Objetos símbolos de poder e liberdade: o carro, o celular, o computador

Pessoas: a esposa, a mãe, a filha, “meu tipo inesquecível”, o líder, o herói, o mestre. Até as crianças têm (ou tinham) uma brincadeira em que dizem (diziam): “Tudo o que o mestre mandar, será.”

Mais modernamente, muitos indivíduos dizem não ter religião, declaram-se agnósticos, ateus. Porém, carregam seus patuás, seus amuletos, suas pedrinhas da sorte, não passam em baixo de escada, batem três vezes na madeira, etc. etc. etc...

Ritos de passagem atuais

O homem a-religioso acredita que toda a existência humana se constitui por uma série de provas, o jovem tem que conhecer suas possibilidades, tomar consciência de suas forças e tornar-se adulto, o que significa afirmar que toda a existência humana é ela própria, uma iniciação.

O vestibular é um exemplo: o “neófito” precisa ser aceito pela comunidade acadêmica, e para isto passa por outra prova além daquela do vestibular propriamente dito: é o trote, aplicado pelos “veteranos”, que afirmam “eu também já passei por isto”.

Após a formatura, outro ritual de passagem o aguarda: entre os bacharéis em direito, por exemplo, é o “exame da Ordem”, um outro funil, porta estreita, ponte perigosa, que também significa uma rotura e uma transcendência: o indivíduo sai do grupo dos “aprendizes” para entrar no grupo dos “profissionais”.

Outro exemplo de rito de passagem aparentemente a-religioso: a aposentadoria. Essa porta é tão estreita, essa ponte é tão perigosa, que muitas empresas montam verdadeiras estruturas de suporte aos aposentandos, para ajudá-los a se prepararem e a vencerem essa “mutação ontológica”.

Conclusão

Enfim, pode-se concluir que o mundo atual foi dessacralizado, mas conserva fortes comportamentos religiosos. O homem atual continua cultivando seus ritos de passagem, suas hierofanias (manifestações do sagrado em lugares, acontecimentos ou pessoas), seus ritos de cosmogonia (consagração de um lugar); continua julgando que seu lar é seu castelo, está no centro do mundo, é o cosmos que ele próprio organiza, com seus próprios recursos. Mas, embora fazendo tudo isto, ele continua se declarando ateu, agnóstico.

É o caso de nos perguntarmos se a dessacralização do mundo pelo homem é realmente definitiva, ou se ainda haveria alguma possibilidade para o homem não religioso, de reencontrar a dimensão sagrada da existência do mundo.

sábado, 29 de agosto de 2009

Tribuna Maçônica - Julho e Agosto de 2009

TRIBUNA MAÇÔNICA Nº 51 ANO IX height="500" width="100%" > value="http://d.scribd.com/ScribdViewer.swf?document_id=19158117&access_key=key-279dmo0o2o0633io8ktj&page=1&version=1&viewMode=">    

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sessão Especial da ALEPA - Dia do Maçom

Imagens capturadas na Sessão Especial em Homenagem ao "Dia do Maçom", que foi realizada pela Assembléia Legislativa do Estado do Pará  no dia 24 de agosto corrente.
















quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Confiança e Respeito

Pronunciamento do Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Soberano Irmão Marcos José da Silva


Quis o supremo Arquiteto do Universo que a Maçonaria progredisse no transcurso do tempo sempre fiel a seus princípios, e por isso com bastante idoneidade para formar cidadãos de elevada moralidade, capazes até de influir nas grandes questões que afetam ou afetaram a humanidade. Mas só o valor individual do Maçom é responsável pelos feitos da Maçonaria como instituição.

 

A fortidão da Nobre Ordem repousa, por outro lado, na firme união de seus obreiros e na solidariedade que cultuam entre si, embora sem esquecerem os necessitados; e também na reverência às tradições, às velhas obrigações e a seus juramentos e compromissos livremente assumidos como Iniciados.

 

Inarredável compromisso do Maçom é levar ao mundo profano os grandiosos princípios defendidos e difundidos dentro de nossas colunas e que dão vida, poder e beleza a nossas atividades no seio da sociedade circundante, conforme registram as páginas da História e mesmo nos informam matérias da mídia atual.

 

O contrário não é admissível, isto é, que os maçons procurem insuflar na Sublime Instituição costumes de baixa densidade ética e moral, encontradiços em certos ambientes sem ascendência maçônica e que minariam de pronto o relacionamento fraterno na Ordem, o grau de confiança entre os maçons e o peso de sua atuação.

 

O momento atual, quando as correntes políticas, por meio das primeiras escaramuças, medem forças para a grande batalha eleitoral que se avizinha, exige vigilância constante dos maçons, nas Lojas e nos corpos superiores, para evitar o contágio com um tipo de convivência agressiva já condenada pela maçonaria.

 

Que o trato maçônico se mantenha inalterável entre nós, que a confiança e a credibilidade se aprofundem em alto grau, de forma que nenhuma dúvida possa surgir quanto ao cumprimento do dever por parte de um Irmão, especialmente quando investido de responsabilidades superiores, ou quando impregnado de verdadeiro amor à Arte Real.

 

Brasília, 27 de agosto de 2009.

 

Marcos José da Silva

Grão-Mestre Geral


Fonte: http://www2.gob.org.br/gxpsites/hgxpp001.aspx?2,9,52,O,P,0,PAG;CONC;51;15;D;8310;1;PAG;,

domingo, 23 de agosto de 2009

Cerimônia de Instalação

Imagens capturadas pelo Irmão José Couto, do Jornal Tribuna Maçônica, da Cerimônia de Instalação do Venerável Mestre da Loja, Irmão ANTONIO JAIME MACHADO DA SILVA CARNEIRO, ocorrida no dia  06/08/2009, em nosso Templo, localizado na Avenida Senador Lemos, Nº 4.044, Bairro da Sacramenta, em Belém /PA, CEP 66.120-000.

                                         Venerável Mestre da Loja

                            Venerável Mestre da Loja recebendo o Malhete

Grande Secretário da Guarda dos Selos, Poderoso Irmão Waldemar Tito Melo, Grande Secretário de Orientação Ritualística, Poderoso Irmão João Batista de Araújo Neto,Venerável Mestre da Loja e Past Master, Irmão Herivaldo José Cristo de Souza

Venerável Mestre da Loja ladeado pelos Irmãos Obreiros e Visitantes

Blog "União, Prosperidade e Diálogo" - 23/08/09

Terceiro aniversário do Blog "União, Prosperidade e Diálogo"


Meus Irmãos,

No terceiro aniversário do Blog “União, Prosperidade e Diálogo” recebemos muitas palavras generosas dos nossos Irmãos, leitores e amigos, a quem agradecemos pela sua participação e carinho, prometendo-lhes que não pararemos de servir a nossa Ordem e a Arte Real, com dedicação zelo e amor: pela cultura, pela investigação, pelo estudo e pela arte, que sempre foram os assuntos dos estudos daqueles “poucos” e felizes que foram criteriosamente “escolhidos” para serem “iniciados” nos Augustos mistérios da Maçonaria, a “Arte Real”.

Amamos o Livre pensamento, e conseqüentemente a Liberdade, rejeitamos o obscurantismo e conseqüentemente as trevas da ignorância, acreditamos em Deus, o Grande Arquiteto do Universo e por isso chamamos a todos os Homens de Irmãos, assumimos a missão de construtores sociais e por isso somos defensores da Democracia e condenamos veementemente a descriminação, o clientelismo e a corrupção.

Continuem Meus Irmãos a contar com este espaço de Liberdade, Fraternidade e Cultura, o Blog “União, Prosperidade e Diálogo” é Vosso!

Bem Hajam e um Fraternal Muito Obrigado,
Blog “União, Prosperidade e Diálogo”

Pronunciamento do Grão-Mestre -Geral do GOB no Senado Federal - 20/08/09

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Palestra - Dia do Maçom

O dia 20 de agosto foi comemorado em Belém, pelo Grande Oriente do Estado do Pará, no Templo da Loja Aurora. 
A palestra elaborada pelos ilustres Irmãos Anderson Costa, Marcos Alves e João Neto, foi brilhantemente ministrada pelo amado Irmão Anderson Costa, levando alguns Irmãos presentes a demonstrarem a emoção que sentiam naquele momento, quando o palestrante abordou temas importantes como outra dimensão sobre arrogância, vaidade e falso líder, proporcionando que todos fizessem uma profunda reflexão sobre o nosso papel na Maçonaria e na Sociedade.
Compareceram ao evento, o Grão-Mestre  Estadual, Eminente Irmão Waldemar Coelho, o Presidente da PAEL-PA, Eminente Irmão José Maria Martins, Grandes Secretários, Deputados Federais, Deputados Estaduais, Autoridades Maçônicas, Veneráveis Mestres e um grande número de Irmãos Maçons.
















Convocação - Sagração de Templo

Grão-Mestrado Geral adere a Campanha Ficha Limpa

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral pretende alterar a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, e estabelecer casos de inelegibilidade, ou seja, situações que impedem candidaturas de políticos condenados por crimes.


O Grão-Mestrado Geral do Grande Oriente do Brasil adere ao Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, por intermédio da Campanha Ficha Limpa, coordenada pelo Exmo. Sr. Dr. Juiz Marlon Reis, no qual esteve com o Grão-Mestre Geral, Soberano Irmão Marcos José da Silva, para ter o apoio da maçonaria na cooperação nos procedimentos de deflagração de “Projeto de Lei de Iniciativa Popular”.

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoralwww.mcce.org.br, a Campanha Ficha Limpa, objetiva apresentar ao Congresso Nacional projeto de lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos. Pretendemos impedir o acesso aos mandatos de candidatos que, por exemplo, já tenham sido condenados por crimes graves ou que tenham renunciado ao mandato para escapar de punições. Precisaremos no total de 1,3 milhão de assinaturas.

O Grão-Mestrado Geral, incorporou-se a este projeto de relevante importância para o presente e o futuro dos pais, e considerou que tal iniciativa vem ao encontro de nossas diretrizes e políticas, desmoralização e combate à corrupção eleitoral, solicita que envie a solicitação de assinaturas (arquivo PDF anexado), para todas as Lojas e evidencie o máximo empenho para a obtenção das assinaturas de eleitores.

Clique aqui para baixar a ficha de assinaturas

Clique aqui para baixar o folder da campanha

O engajamento na Campanha deve pautar-se pelos seguintes itens:

- agir com urgência dentro das possibilidades locais;

- só coletar subscrições de ELEITORES (AS);

- nomes por extenso, sem abreviaturas;

- preencher todos os dados e informações do subscritor, nas quadriculas;

- caso o ELEITOR (A) não se lembre do número do Título de Eleitor, Zona ou Seção Eleitoral, o campo respectivo pode permanecer “em branco”;

- remeter os originais captados, com as respectivas assinaturas apostas (NÃO VALE CÓPIA);

- remeter a coleta de assinaturas obtidas (postagem), para o local de concentração, no máximo, até o dia 08 de setembro de 2009.

- local de concentração das assinaturas (todo o Brasil) coletadas tem o seguinte endereço: SAS, QD. 05, Lote 02, Bloco N, 1º andar, CEP: 70.438.900, Brasília – DF.

(A:JA/R:J)

Assessoria de Comunicação

Sec:. Geral de Comunicação e Informática


Fonte:http://www.gob.org.br

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sessão Especial na ALEPA: "Dia do Maçom"


Convite recebido pelo Grão-Mestre do Grande Oriente do Estado do Pará, Eminente Irmão Waldemar Alberto Chaves Coelho, e, encaminhado a todas as Lojas jurisdicionadas ao GOEPA:

Ao Eminente Grão-Mestre Estadual Waldemar Coelho
Grande Loja Oriente do Brasil - Pará

De ordem do Senhor Deputado Domingos Juvenil, Exmo. Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Pará, convido V. Sa. para uma Sessão Especial em homenagem ao "Dia do Maçom", que será realizada no dia 24/08/2009, às 10:00, no auditório João Batista, na sede deste Poder, sito à rua do Aveiro 130, Belém-Pará. Atende requerimentos do próprio Presidente e dos também deputados Tetê Santos e Gualberto Neto.
Favor confirmar presença pelo tel (91) 3213.4363 e/ou fax (91) 3182.8415, ou e-mail cerimonial@alepa.pa.gov.br
Solicito que este convite seja estendido aos demais integrantes desta Entidade Maçônica.

Atenciosamente
Dr. Adenirson Lage
Belém, 19/06/2009
Chefe da Divisão de Cerimonial

Dia do Maçom 3

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Dia do Maçom 2


Nota publicada pelo colunista social Walter Guimarães, no Caderno Você, do Jornal Diário do Pará, desta quarta-feira.

Dia do Maçom

terça-feira, 18 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Blog "União, Prosperidade e Diálogo" - 16/08/09

O Pai Nosso - Oração Maior

A maior oração do cristianismo, sem dúvida alguma é O Pai Nosso, que nos foi legada por JESÚS, no sermão da montanha como consta na Bíblia Sagrada, contendo O VELHO E O NOVO TESTAMENTO, traduzida em Português por João Ferreira de Almeida, no Livro de S. Mateus, Cap: 6, Vers: 9 a 13.

Diariamente esta oração é efetuada por milhões de pessoas no mundo, nos templos, nas casas, nas ruas, etc.

A maioria das pessoas, não atenta para o que estão rogando ao Pai Celestial, tudo é feito de forma mecânica, automática, como um papagaio treinado.

Devemos estar preparados, psíquica e espiritualmente ao elevarmos as nossas preces, pois, ao fazermos a oração estaremos dimensionando o que queremos.

Ela começa com uma Invocação: - Pai nosso que estás nos céus; neste momento, devemos estar contritos, com o espírito e mente em paz, chamamos a atenção da espiritualidade cósmica, estamos começando um ato solene, vamos elevar as nossas preces ao Deus de nosso coração. As nossas aspirações e desejos vão ser ditos e cremos que serão atendidos. Fazemos sete petições, as três primeiras são dirigidas ao espírito, as quatro seguintes, dirigidas à matéria, ao ser humano.

1) Santificado seja o teu nome: reverenciamos e consagramos o nome do ser divino, puro e imaculado.

2) Venha o teu reino; que as hostes celestiais com a beleza, glória e amor que resplandece em teu trono, possam ser vistas e sentidas por nós.

3) Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; mostramos a nossa submissão aos desígnios celestiais.

4) O pão nosso de cada dia nos dá hoje; solicitamos o alimento para o espírito e o corpo.

5) E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; ao fazermos esta solicitação estaremos dando a medida do que queremos receber, aqui esta o perigo para aquelas pessoas que fazem esta poderosa oração de forma mecânica e automática, se neste momento, estamos revoltados, irados, raivosos, magoados, sem compaixão, sem piedade, sem amor, se não perdoamos a ninguém, o que é que estaremos pedindo neste momento ao ser supremo? Estaremos pedindo contra nos, a revolta, a ira, a raiva, a falta de compaixão, a falta de piedade, o desamor de Deus para com nosso ser, e sobretudo, para não sermos perdoados. Devemos ter ciência que ao orarmos O Pai Nosso, poderemos estar pedindo muito bem ou muito mal.

6) E não nos induza à tentação; Jésus, o ser divino foi tentado várias vezes, ele conseguiu se livrar das tentações, nos, que somos fracos seres humanos, provavelmente não conseguiríamos, por isso, não gostaríamos de ser induzidos à tentação.

7) Mas livra-nos do mal; desejamos ficar livres das doenças não só do corpo, mas, também da alma.

O término é com uma dedicatória: porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre, Amém. Reino = Malkuth, Poder = Kether, Glória = hod.

Confirmação do que desejamos na quinta petição, esta nos dois versículos seguintes: 14) Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. 15) Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.

Quantos de nós, temos o cuidado e compenetração ao executarmos esta prece, devemos estar cientes de que tudo quanto pedirmos seremos atendidos, S. Mateus, Cap: 7, Vers: 7) Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei , e abrir-se-vos-á. 8) porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, se abre.

Portanto, cuidado com o que pedimos e desejamos.

PEDRO NEVES .’. M .’. I .’. GR .’. 33
PÉRICLES NEVES .'. M .'. I .'. GR .'. 33
SITE MAÇÔNICO: www.pedroneves.recantodasletras.com.br

Maçonaria, Síntese dos Princípios Maçônicos

UNIVERSI TERRARUM ORBIS ARCHITECTONIS AD GLORIAM INGENTIS

SÍNTESE DOS PRINCÍPIOS MAÇÔNICOS
01) A Maçonaria proclama, como sempre o fez, desde sua origem, a existência de um Princípio Criador, sob a denominação de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO;
02) É uma instituição filosófica, que proclama a liberdade de consciência como sacratíssimo direito humano;
03) Não impõe limite à investigação da Verdade e é para garantir esta liberdade, que exige de todos a maior tolerância;
04) Honra o trabalho em suas formas honestas e o tem por dever, a que nenhuma pessoa válida pode fugir;
05) Proscreve qualquer discussão sectária, de natureza política ou religiosa, dentro de seus Templos ou fora deles, em nome da Ordem;
06) Condena o despotismo e trabalha, incessantemente, para unir a espécie humana pelos laços do amor fraternal;
07) Impõe o culto à Pátria, exige respeito absoluto à família e não admite a menor ofensa nem a uma nem a outra;
08) Cada Loja é um Templo sagrado, sob cuja abóbada os homens livres e de bons costumes devem reunir-se fraternalmente, procurando conseguir o bem da humanidade;
09) Todo pensamento maçônico deve ser criador. Essa atitude mental engrandece o espírito e fortifica o coração. Cada maçom, parte viva dos irmãos, concorrerá para assimilar o ideal da Ordem e desenvolvê-lo na capacidade de sua inteligência;
10) A Maçonaria é acessível aos homens de todas as classes, crenças religiosas e convicções políticas, com exceção daquelas que privem o homem da liberdade de consciência e exijam submissão incondicional a seus chefes;
11) Em seus Templos aprende-se a amar e a respeitar tudo o que a virtude e a sabedoria consagram;
12) Exige estudo meditado de seus rituais e a prática da solidariedade humana;
13) A Maçonaria, por conseguinte, é uma instituição criada para combater tudo o que atente contra a razão e contra o espírito de fraternidade universal;
14) Os ensinamentos maçônicos, realizados através de símbolos e de alegorias universais, induzem seus adeptos a dedicarem-se à felicidade a seus semelhantes, não porque a razão e a justiça lhe imponham esse dever, mas porque o sentimento de solidariedade é qualidade inata, que os faz filhos do Universo e amigos de todos os homens.


SER MAÇOM

01) Ser Maçom é ser amante da Virtude, da Sabedoria, da Justiça e da Humanidade;
02) Ser Maçom é ser amigo dos pobres e desgraçados, dos que sofrem, dos que choram, dos que têm fome e sede de justiça; é propor como única norma de conduta o bem de todos e o seu progresso e engrandecimento;
03) Ser Maçom é querer a harmonia das famílias, a concórdia dos povos, a paz do gênero humano;
04) Ser Maçom é derramar por todas as partes os esplendores divinos da instrução; a educar a inteligência para o bem, conceber os mais belos ideais do Direito, da moralidade e do amor; e praticá-los;
05) Ser Maçom é levar à prática aquele formosíssimo preceito de todos os lugares e de todos os séculos, que diz, com infinita ternura aos seres humanos, indistintamente, do alto de uma Cruz e com os braços abertos ao mundo: “Amai-vos uns aos outros, formai uma única família, sede todos irmãos!”.
06) Ser Maçom é olvidar as ofensas que se nos fazem, ser bom, até mesmo para com os nossos adversários e inimigos, não odiar a ninguém, praticar a Virtude constantemente, pagar o mal com o bem;
07) Ser Maçom é amar a luz e aborrecer as trevas; ser amigo da ciência e combater a ignorância, render culto à razão e à sabedoria;
08) Ser Maçom é praticar a Tolerância, exercer a Caridade, sem distinção de raças, crenças ou opiniões, lutar contra a hipocrisia e o fanatismo;

NOSSAS FINALIDADES

01) Grandes vultos do passado e do presente pertenceram à Sublime Ordem Universal, adotando esta filosofia de vida;
02) A Maçonaria se preocupa com os problemas nacionais e internacionais, usando de sua influência para minorar o sofrimento dos povos, sem distinção de raça ou religião;
03) A Maçonaria é parte integrante da História Pátria e Universal, os maçons sempre estiveram presentes nos grandes eventos, defendendo a trilogia sagrada, LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE;
04) Assim lutaram e venceram os maçons que nos antecederam, assim lutamos hoje, assim lutarão amanhã nossos sucessores, empunhando esta mesma bandeira;
05) Trabalhando pela felicidade do gênero humano, os maçons se consideram recompensados e realizados, pois servindo ao próximo estão observando os ensinamentos da Sublime Instituição;
06) Os que satisfizerem estes requisitos e desejarem cerrar fileiras com os Apóstolos da Liberdade e Sacerdotes do Direito, deverão se comprometer a trabalhar pelo bem estar da Pátria e da Humanidade;
07) Aquele que for convidado e aceito será considerado nosso irmão, passando a fazer parte da grande Família Maçônica Universal.

Fonte:Blog "MAÇONARIA SIMBOLISMO ESOTERISMO MISTICISMO"