Digite abaixo o seu email para receber mensagens com as nossas postagens:

terça-feira, 30 de março de 2010

Comunicado de Transferência da 6ª Sessão Ritualística do Ano Vigente


COMUNICADO



Por Ordem do Venerável Mestre, Irm. AMARILDO ANDRÉ DE ARAÚJO, comunicamos a todos os estimados IIIrm. do Quadro de Obreiros que devido aos feriados da Semana Santa, a  6ª Sessão Ritualística do ano vigente, prevista para a primeira quinta-feira do mês vindouro, 1º de abril do corrente ano, fica transferida para o dia 08/04/2010,  às 19h30, em nosso Templo.

Ordem do Dia: Apresentação da Palestra: O que a Maçonaria representa para os Irmãos, coordenada pelo Irm. ANTONIO NUNO PEREIRA DE VILHENA, valoroso Obreiro desta Loja e poderoso Secretário Estadual de Educação e Cultura do G.O.E.PA.


Contamos com a presença de todos na Sessão !!!



JOSÉ RIBAMAR SILVA LIMA

Secretário


Minuto Maçônico

FLORES

1º - As flores tiveram sempre um significado espiritual e, durante séculos foram usadas como símbolo místico. 
2º - O uso das flores como homenagem vem da antiguidade. Maçonicamente, a flor representa cordialidade e a alegria. 
3º - A Flor, símbolo da maçonaria é a acácia, em especial a mimosa-pudica, pela sua delicadeza, em forma de miniatura do Sol e com acentuado perfume. 
4º - As flores também tiveram sempre uma linguagem simbólica na qual, isoladas ou reunidas segundo uma certa escolha, exprimem um pensamento, um sentimento. 
5º - As flores são usadas nas cerimônias maçônicas, não somente para alegrar e embelezar os templos, mas também para simbolizar a beleza e a virtude e a alegria.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br

sábado, 27 de março de 2010

Mozart





Talvez o maior gênio musical que já existiu, Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em Salz burg, Áustria, no dia 27 de janeiro de 1756, filho de Leopold Mozart, maestro na Corte Arcebispal, e de sua esposa Anna Maria. Leopold foi um compositor e violinista de sucesso, de quem o famoso tratado sobre a arte de tocar violino foi imprimido, em 1756. Em 1763, Leopold se tornou Vice-Mestre de Capela na Corte de Salzburg, cujo compreensivo Arce-Bispo, Sigismund Von Schranttenbach, apreciava e encorajava as atividades de Leopold e de suas crianças.


Puberdade
Mozart era uma criança prodígio na arte musical, como nunca se havia visto antes. Ele começou compondo minuetos com a idade de cinco anos e sinfonias com a idade de nove anos. Seu pai o levou a uma série de jornadas musicais, junto com a sua irmã, Maria Anna, quatro anos e meio mais velha do que ele; ela também era uma criança prodígio. Ambos tocavam teclado, mas Mozart se tornou um virtuoso violinista. Em 1762, os irmãos tocaram na Corte de Viena; a Imperatriz Maria Teresa e seu marido, o Imperador Francis I, receberam a família Mozart cordialmente.

Durante um longo “tour” fazendo concertos pela Europa, de 1763 até 1766, as duas crianças exibiram seus talentos para audiências na Alemanha, Paris, na Corte em Versailles e em Londres. Nesse último local, Wolfgang escreveu suas primeiras sinfonias e foi ajudado por Johann Christian Bach, cuja influência musical foi profunda em Wolfgang. Em Paris, no ano de 1764, Wolfgang publicou seus primeiros trabalhos, quatro sonatas para teclado com acompanhamento de violino.
Em 1768, ele compôs sua primeira ópera - La Finita Semplice - para Viena. Entretanto, intrigas impediram seu desempenho, e ela foi apresentada um ano depois, em Salzburg. Entre 1769 e 1772, Leopold e Wolfgang, se propuseram a fazer uma nova “tour” pela Itália, o que culminou em novas óperas de Wolfgang, compostas para a cidade de Milão.

Em 1772, o arcebispo Von Schrattenbach morreu, sendo substituído por Hironymus Von Colloredo. A princípio, ele era compreensivo com a família Mozart, tornando-se, mais tarde, irritado com as ausências prolongadas de Wolfgang e com seus modos rebeldes. Ainda em 1772, Von Colloredo contratou Wolfgang como maestro, pagando-lhe um salário insignificante. Com sua enorme capacidade, Wolfgang compôs um largo número de trabalhos sacros. Entretanto, desejando assegurar uma melhor posição fora de Salzburg, ele obteve permissão para realizar nova jornada em 1777. Com sua mãe, ele viajou através da Alemanha para a França, onde compôs a bem conhecida Sinfonia de Paris. Infelizmente, não conseguiu se fixar numa posição e, em 1778, sua mãe morre em Paris.


Maturidade 
Voltando para Salzburg, em 1779, ele se tornou Organista da Corte. Naquela época, produziu uma esplêndida série de músicas religiosas, incluindo a famosa “Coronation Mass”. Ele recebeu, em 1781, a empreitada de compor uma nova ópera para Munich, Idomeneo, o que provou ser ele realmente um mestre em confecção de óperas. O arcebispo Von Colloredo, no final de 1781, solicitou que ele retornasse a Salzburg, e, após uma série de violentos argumentos, foi demitido dos serviços do bispo.

A carreira de Mozart em Viena começou promissora, e ele foi rapidamente escolhido, em 1782, para escrever “The Abduction” (O Sequestro) para o Teatro da Corte. Seus concertos foram um grande sucesso, e o Imperador, Joseph II, encourajou-o mais tarde, em 1787, engajando-o como compositor da Corte, com um modesto salário. Seus trabalhos saíam com demanda constante. Ainda em 1782, ele casou-se com Constanze Weber, da Alemanha (anteriormente, em 1778, ele estivera enamorado da irmã dela, Aloysia). O grande sucesso de Mozart foi o “Casamento de Fígaro” em 1786, composto para o Teatro de Viena. Os grandes concertos de piano e a série de quartetos dedicada ao seu “querido irmão”, Joseph Haydn, pelo qual ele tinha profunda admiração, foram também compostos durante esse período.


Anos Finais
A fama de Mozart começou a declinar após Fígaro. A nobreza e a Corte estavam agitadas e nervosas devido a suas idéias revolucionárias, como exemplificado em Fígaro, e seu novo estilo de música não era entendido por muitos. Ele começou a ter uma série de dívidas e foi assistido por seu Irmão Francomaçom, Michael Puchberg - Mozart tinha entrado na Maçonaria em 1784 e permaneceu como ardente membro até sua morte. Seu maior sucesso em ópera, após Fígaro, foi Don Giovanni, em 1787, composto para a cidade de Praga, onde a arte de Mozart era muito apreciada, seguida da ópera “Cosi Fan Tutte”. Em 1791, compôs a Flauta Mágica, para um teatro suburbano em Viena. Durante esse período de dificuldades financeiras, compôs suas três últimas sinfonias. Ainda em 1791, Mozart foi solicitado a escrever um Requiem, que ficou inacabado. Ele já estava doente e imaginou que o trabalho era para ele mesmo, o que realmente ocorreu. Sua morte, em 05 de dezembro de 1791, foi acompanhada de rumores de envenenamento, mas, é agora sabido, ter sido o resultado de falha renal.

Teve um funeral barato na Catedral de Saint Stephen e fora enterrado, tendo como testemunha somente o coveiro, numa cova sem identificação no cemitério de Saint Marx, num subúrbio de Viena. Mozart se excedeu em todas as formas musicais que compôs. Seus contemporâneos achavam um conteúdo emocional complicado em sua música, difícil de se entender. Acostumados com música simples, ligeira e superficial, característica do estilo Rococó, a aristocracia e o povo em geral, não conseguiram digerir a complexidade e a profundidade da música de Mozart. Juntamente com Joseph Haydn, Mozart aprimorou as grandes formas das sinfonias e óperas, marcando um período “Clássico” na música. Sua música foi como um elo de ligação entre as obras de Haydn e obras da futura geração de músicos, mais notadamente Beethoven.

O brilhantismo de seu trabalho não foi prejudicado, nem mesmo pelo pequeno fracasso, ocorrido nos últimos cinco ou seis anos de sua curta vida. Hoje em dia, suas composições continuam a exercer particular fascínio aos músicos e amantes da música.


Ir.·.Alfério Di Giaimo Neto, M.·.M.·

A verdade sobre o Banco de Olhos do Hospital de Sorocaba

No Blog Irmão O Malhete


A reportagem de O Malhete entrou em contato com a direção do Hospital Oftalmológico de Sorocaba-SP para obter um esclarecimento definitivo sobre notícias que circulam desde 2002 na internet dando conta que “no hospital da Maçonaria de Sorocaba”, córneas estavam sendo jogadas no lixo. A assessoria de impressa do BOS enviou-nos a seguinte resposta:

O Banco de Olhos de Sorocaba - BOS é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, fundado em 1979. Está qualificado como Organização Social da Saúde - OSS dispõe de diretores voluntários que aliam sólida base à experiência empresarial, o que permite que sejam praticados seus valores institucionais, todos esses diretores fazem parte da Maçonaria Sorocabana.

A cidade de Sorocaba tem uma grande tradição na Maçonaria, existem várias obras administradas por irmãos e, com isso, o BOS ganha grande força na Comunidade.

BOS não joga córneas no lixo

Em outubro de 2002 o Jornal Bom Dia, da TV Globo, fez ampla reportagem sobre transplantes de córnea realizados pelo Hospital Oftalmológico do BOS - Banco de Olhos de Sorocaba. Nela, a instituição filantrópica explicou que todas as córneas doadas são analisadas em exames de laboratório e preparadas para o transplante. As córneas não indicadas, evidentemente, são descartadas e utilizadas para pesquisas no próprio Hospital Oftalmológico que possui residência médica (é hospital escola). Contudo, o médico do trabalho Eduardo Bezerra ouviu a notícia e interpretou a palavra descarte de outra forma. Como estava informado sobre filas de espera para transplante em todo país, publicou uma nota na Internet alertando aos pacientes que procurassem o hospital sorocabano “onde córneas estavam sendo jogadas no lixo”. Na época, houve um escândalo nacional. Toda a imprensa esclareceu a farsa, a fim de colaborar com a doação de tecidos, pois ninguém faz doações para serem jogadas ao lixo.

O próprio Eduardo Bezerra publicou uma segunda informação, pedindo desculpas pelo seu erro ao BOS e à população. A sua boa intenção foi um tiro na culatra. Ele queria ajudar as pessoas que precisavam de transplante, mas interpretou a reportagem da TV Globo de forma errada.

Contudo, ainda hoje, depois de oito anos, alguns jornais e revistas publicam a primeira informação do médico. Porque ela também está na Internet e, principalmente, alguns internautas leigos acabam reeditando a matéria “no intuito de ajudar os pacientes”.

Para amenizar o problema, o BOS mantém em seu site (http://www.bos.org.br/ ) o esclarecimento. Porém você também pode colaborar. Quando alguém comentar a farsa, preste a informação verdadeira. Afinal, no “Google” quando é acionado o nome do médico Eduardo Bezerra aparecem milhares de acessos, o que representa que a notícia errada ainda vai assustar muitas pessoas. O seu esclarecimento vai estimular as doações e proporcionar a muitas pessoas a oportunidade de enxergar.

O Maçom e a Religião



No Blog Irmão A Partir Pedra


A Maçonaria não é uma religião. Mas a Maçonaria Regular lida com a espiritualidade e, nesse sentido, atende inevitavelmente à conceção religiosa dos seus obreiros.

Tal como em relação à Política, é vedada, no seio da Maçonaria Regular, toda a discussão ou controvérsia religiosa. Mas, sendo uma agremiação em que apenas são admitidos crentes, obviamente que a espiritualidade, em geral, e as convicções religiosas, em particular, são objeto da atenção dos maçons.

Como procedem então os maçons para satisfazer o seu interesse na espiritualidade e nas convicções religiosas sem violar a proibição de discussão ou controvérsia religiosa?

De uma forma espantosamente simples e de uma eficácia comprovada ao longo de centenas de anos: estabeleceram o denominador comum e, para além dele, deixam ao íntimo de cada um as respetivas opções.

O maçom Regular é crente num Criador do Universo. Esse o denominador comum. Quais as características, poderes, atuações, propósitos, intervenções, etc., do Criador do Universo - isso é matéria do foro íntimo de cada um. Cada um crê no Criador tal como o concebe, tal como a religião que pratica o levou a entender, aceitando ou discordando que tenha a característica A ou B, o poder X ou Y, que atue no Universo criado, e como, ou não atue, com plano específico ou sem ele, com ou sem intervenções concretas. Isso é com cada um e ninguém tem nada com isso - portanto, não se discute.

As religiões monoteístas têm diferentes designações para o Criador: Jeovah (ou Javeh), Allah, Deus... Ao longo da história, homens mataram homens em insanas guerras, uns lutando por Deus e outros por Allah, outros ainda invocando Jeovah - todos estupidamente esquecendo, ou escondendo, ou não atendendo, que essas são todas designações que os humanos dão à mesma Entidade...

Como resolvem os maçons esta questão? Sempre com a mesma eficaz simplicidade: coletivamente, designam o Criador por uma denominação que - mais uma vez - é um denominador comum - Grande Arquiteto do Universo. E cada um, no seu íntimo, perante a sua religião, designa-o como entende.

No entanto, seria estulto não reconhecer que a religião condiciona a cultura de homens e de sociedades. A cultura judaica resulta de manifesta influência da religião judaica. O mesmo se pode referir em relação à cultura e religião islâmicas e, ressalvadas as assinaláveis diferenças internas, à cultura e religião cristãs.

Como conciliar estas diferenças? Ainda e sempre, com a eficaz simplicidade que resulta da Tolerância e da Harmonia: o meu Irmão é, enquanto individualidade, importante para mim, como eu sou para ele - não importam as diferenças culturais ou de pensamento religioso. Tal como não faria sentido distinguir entre louros e moremos, entre os que têm olhos azuis e os que os têm castanhos , entre os que são altos e os que são baixos, não faz sentido distinguir entre os que professam a religião A ou a crença B.

Pelo contrário, é muito mais frutuosa a cooperação, a interajuda dos diferentes. O louro reage melhor ao frio, o moreno suporta melhor o sol - distribuamos tarefas aproveitando essas diferentes potencialidades. O de olho azul vê melhor com pouca luz e o de olho castanho tem olho de águia com a mais intensa luminosidade - atribuamos esforços tendo isso em conta. Os altos arrumam melhor as prateleiras e os baixos encontram melhor o que está no fundo dos armários baixos - aqueles que tratem das prateleiras, enquanto estes se ocupam dos armários...

Ainda e sempre, o que os maçons há muito aprenderam e diariamente aplicam é que a diversidade é uma riqueza, uma vantagem, não um ónus, não algo que se deva corrigir.

Portanto, não me interessa a religião específica de meu Irmão. Basta-me a nossa crença comum no Grande Arquiteto do Universo. Este plano comum é apto e suficiente à nossa vivência em comum da espiritualidade. Não perdemos tempo em discutir as diferenças, não entramos no que seria um infantil jogo de "o meu Deus é mais poderoso que o teu" (afinal, é o mesmo...), "a minha maneira de ver o meu Deus lava mais branco do que a tua" (afinal, o que realmente importa é como cada um se aperfeiçoa, melhora, se dignifica na sua passagem por esta vida e se prepara para o Mistério que está para além do Oriente). Achamos que é muito mais útil, mais eficaz, mais inteligente, retirarmos da vivência espiritual do outro as lições e as técnicas e os princípios que nos sejam úteis para melhor aperfeiçoarmos a nossa própria vivência. E, ao mesmo tempo, abrirmos ao outro a nossa própria vivência espiritual, para que o outro dela retire e aprenda e utilize o que para ele seja mais útil.

No fim de contas, se fôssemos todos iguais, se pensássemos todos da mesma maneira, se professássemos todos idênticas convicções religiosas - o que é que cada um podia aprender com os demais? Mais do mesmo?

Para o maçom, a religião, as diferentes religiões não são pomos de discórdia, de discussão, de controvérsia. São oportunidades de diálogo, de aprendizagem, de cooperação no crescimento de cada um.

E isto, meu caro leitor, os maçons praticam-no em Loja e procuram também assim o fazer fora de Loja, entre si e com todas as demais pessoas. Com a certeza que, se algum dia se conseguir que todos identicamente se comportem, o Mundo será muito melhor.!

Rui Bandeira 

Abstenção de Conflito





O Grão-Mestre Marcos José da Silva, do Grande Oriente do Brasil, enviou mensagem aos Maçons, com o seguinte texto:

Em sua secular história, a Maçonaria tem passado por muitos períodos de crise, externa ou interna, resultantes em geral de guerras, revoluções, ditaduras e golpes com diversas finalidades. A influência perniciosa das soluções sociais violentas perdura durante muitos anos na vida das nações, prejudicando a evolução dos povos. A Maçonaria também tem sofrido, ora na destruição de suas organizações, ora na eliminação de maçons, como ocorreu na Alemanha hitlerista e em países ocupados, como se deu na França.

Nas fases mais brandas de perseguições a Ordem foi infiltrada por agentes do poder dominante ou de instituições inimigas e durante anos sofreu essa influência negativa, que levou a desentendimentos entre Irmãos, a conflitos nas colunas e a outros sinais de desunião vindos especialmente pela via político-partidária.

A força da Maçonaria está na união dos Irmãos, e tudo o que vier a enfraquecer essa velha tradição há de ser tido como produto da incompreensão dos fundamentos da Ordem  -  a fraternidade,  a tolerância, a obediência  à lei, o culto da virtude, a prevalência  de espírito - que se opõe “terminantemente” ao “recurso à força e à violência para a consecução de quaisquer objetivos.”

O cidadão de qualquer país vive numa sociedade cheia de antagonismos sociais, econômicos, nacionais, raciais, etc. - que lhe afetam profundamente a vida. Nenhuma dessas contradições pode ser trazida para dentro da Maçonaria, onde se aspira a um ambiente de paz e harmonia, favorável trabalho diuturno pelo aumento da felicidade humana.

Na Maçonaria está concentrada a parte melhor da humanidade, aquela parte que consegue transpor o nosso pórtico, exigindo-se para isso a preparação da alma no sentido do bem. A reverência às virtudes, prática consagrada na Maçonaria, engrandece a alma e paulatinamente a faz erguer o templo interior do homem - apanágio do iniciado. Cabe aos maçons impedir que a Sublime Ordem venha a ser contaminada pelos vícios que permeiam o mundo da competitividade exagerada, do personalismo exacerbado e da indiferença para com os fracos.

Brasília, 26.03.2010.


Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

Minuto Maçônico

PUNHAL

1º - É atributo do 1º Experto que dirige os profanos durante a iniciação e que trolha os visitantes. 
2º - Esta arma, segundo Frau Abrines, é o emblema do castigo que merecem os perjuros, e do remorso que deve despedaçar-lhes o coração. 
3º - Para Octaviano Bastos, o punhal é uma arma ofensiva e serve, entre os Maçons, de símbolo do combate que devem travar para, com a palavra e com a pena, defender a liberdade de consciência. 
4º - O punhal acompanhado de um anel de ouro, foi na antigüidade o símbolo da soberania, substituído posteriormente pela espada. 
5º - Mais que arma típica de vingança, como se costuma considerá-lo no mundo profano, o punhal que o Mestre Eleito (Altos Graus) tem como jóia simbólica é um emblema da Luz e Discernimento.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br

terça-feira, 23 de março de 2010

Convocação para a Sessão Ritualística desta quinta-feira, dia 25/03/2010


CONVOCAÇÃO



Por Ordem do Venerável Mestre, Irm. AMARILDO ANDRÉ DE ARAÚJO, ficam os estimados IIIrm. do Quadro de Obreiros convocados a comparecer nesta quinta-feira, dia 25 de março corrente, às 19h30, em nosso Templo, para a Sessão Ritualística do ano vigente.

Ordem do Dia: Apresentação da Palestra: O que a Maçonaria representa para os Irmãos, coordenada pelo Irm. ANTONIO NUNO PEREIRA DE VILHENA, valoroso Obreiro desta Loja e poderoso Secretário Estadual de Educação e Cultura do G.O.E.PA.


Contamos com a presença de todos!!!



JOSÉ RIBAMAR SILVA LIMA

Secretário


Capítulo Hipólito da Costa: Convocação para a Sessão de Instrução do dia 27/03/2010


CONVOCAÇÃO



Por Ordem dos Principais E.E. Companheiros HALDONE LIRA FONSECA, WALDEMAR TITO MELO e ALMIR FERREIRA APOLUCENO, fica o estimado amigo e Companheiro convocado a comparecer dia 27 de março corrente (sábado), às 17 horas, no Templo da A.R.L.S. Lauro Sodré III, localizado na Av. Ceará, nº 754 - Canudos, neste Oriente, para mais uma Sessão de Instrução do Capítulo Hipólito da Costa Nº 48 de Maçons do Arco Real.



ANTONIO NUNO PEREIRA DE VILHENA

Escriba Esdras


GOEG Sedia comemorações do 42º ano de reimplantação do Rito Brasileiro


No dia 19 de março, foi realizado no Templo da Fraternidade do Palácio Maçônico Nasseri Gabriel, a comemoração dos 42º ano de Reimplantação do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, como também, a fundação do Supremo Conclave do Brasil.





Estiveram presentes, Delegados Litúrgicos de todo o Brasil, Dentre as autoridades maçônicas, o Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, Soberano Irmão Marcos José da Silva; o Grande Primaz do Rito Brasileiro, Soberano Irmão Nei Inocêncio dos Santos e os Grão-Mestres Estaduais de Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro, Eminentes Irmãos Barbosa Nunes, Amintas de Araújo Xavier e Eduardo Gomes de Souza.





A sessão foi aberta e encerrada pelo Delegado Litúrgico do Rito em Goiás, Irmão Ocrair da Costa Ribeiro, que foi alvo de homenagem da Soberania, da mesma forma que aconteceu com vários outros Irmãos presentes de todo Brasil. O Grão-Mestre Estadual de Goias, Eminente Irmão Barbosa Nunes; os Grão-Mestres Honorários, Irmãos Ovídio Inácio Ferreira e Oclécio Pereira de Freitas e o Irmão Lourival Borges do Nascimento, são responsáveis por suas dedicações pelo crescimento do Rito em Goiás.



.

Ao final da comemoração, foi assinado pelos Soberanos Irmãos Marcos José da Silva e Nei Inocêncio dos Santos o “Tratado Maçônico de Rerratificação de Reconhecimento, Amizade e Aliança” entre o Grande Oriente do Brasil e o Supremo Conclave do Brasil.

O Eminente Irmão Barbosa Nunes, em suas palavras, agradeceu a homenagem recebida através da entrega de uma placa e de um diploma de Reconhecimento Maçônico, assinado pelo Grande Primaz do Rito Brasileiro.

(A:JA/R:JA)

Fonte: Assessoria de Comunicação
          Sec:. Geral de Comunicação e Informática/GOB

Minuto Maçônico

A ACÁCIA

1º - Entre nós, existem para mais de trezentas espécies de acácias que se encontram nos bosques e nas cidades, nos jardins e nas floriculturas. 
2º - O ramo que, segundo a lenda de Hiram, foi colocado na cabeceira do túmulo do Mestre, era a verdadeira acácia, a Mimosa Nilótica de Lineu, sempre verde e que floresce próximo a Jerusalém. 
3º - Desde a mais alta antigüidade, a acácia foi considerada como árvore sagrada. Moisés ordenou que dela se fabricassem o Tabernáculo, a Arca da Aliança, a Mesa dos Pães de proposição e o restante dos adornos sagrados. 
4º - A sua madeira teve reputação de incorruptível, como a do carvalho, que é também um emblema simbólico. A acácia é dedicada a Hermes-Mercúrio e seus ramos floridos relembram o célebre "Ramo Dourado" dos antigos mistérios. 
5º - A acácia é também considerada sagrada pelos Maçons que nela simbolizam a imortalidade da alma, a inocência, a incorruptibilidade, além de transformá-la em emblema de iniciação.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br

sábado, 20 de março de 2010

O Compasso e o Esquadro



Na Revista Palavra Maçônica

O Esquadro e o Compasso podem relacionar-se com o Selo de Salomão; mas este é uma figura fechada, enquanto que a nossa sigla é aberta, pois é formada por dois ângulos e não por dois triângulos, evocando assim a idéia do infinito. Nessa posição, o Esquadro representa esotericamente a Terra, o Corpo, a Matéria; e o Compasso, o Sol, o Espírito ou a Mente; a fecunda imaginação humana que pode equiparar-se ao instrumento capaz de traçar uma infinidade de círculos, cada qual com sua “justa medida”.

Sabemos que o compasso reproduz círculos e o esquadro forma retas verticais e horizontais. Mas onde está o seu significado oculto? Não está apenas nos conhecimentos científicos; está também nos conhe-cimentos filosóficos e místicos, como por exemplo, a Escola Pitagórica e a Cabala. Para explicarmos a existência do Compasso e do Esquadro na Maçonaria, utilizaremos o Evangelho de São João, cap. 1:

“No começo era o verbo...”

 

“... e o verbo estava com Deus”,

 

“... e o Verbo era Deus”.

 

“Ele estava no começo, com Deus”.


Observamos que: “No começo era o verbo...”. Portanto, o “começo” é a unidade, é a força geradora do universo, a Mônada, ou ainda, o âmago do G.·. A.·. D.·. U.·. onde teve início a concepção do universo, o qual foi criado através do Verbo. O número 1, representado pelo raio da circunferência, representa o Desejo Divino em levar a Luz rumo à escuridão. A díade representada pelo ponto de encontro do raio da circunferência com a mesma simboliza a base da criação de nosso mundo físico, seja ele humano, animal, vegetal ou mineral. É o princípio passivo, conceituado pela Cabala como o “Desejo de Receber”. Em um objeto inanimado, por exemplo, uma pedra, o “Desejo de Receber” é pequeno, pois é quase independente do mundo físico no que diz respeito à sua existência; ela não necessita de nada para assegurar a continuidade de sua existência. No reino vegetal, uma árvore tem o “Desejo de Receber” fluidos vitais como o floema e o xilema, bem como a luz solar, para garantir a sua continuidade. À medida que ascendemos na escala evolutiva, nós encontramos uma crescente dependência em relação ao mundo externo em termos de sobrevivência, o que culmina com o Homem, que tem o maior “Desejo de Receber” de toda a Criação. Deus impôs a sombra unicamente para tornar a luz visível; a unidade somente pode manifestar-se pelo binário. Portanto, o princípio ativo busca o passivo.

Qual a natureza do princípio ativo? A de expandir. Qual a natureza do princípio passivo? A de reunir e fecundar. A Unidade superior da qual partem duas linhas divergentes se reproduz no Binário; mas estas linhas divergentes seriam inúteis se não se unissem em alguma parte. O Pai (1) e a Mãe (2) geram o filho (3); o enxofre e o sal produzem o mercúrio; o céu e a terra formam o Homem. A culminação do “Desejo de Receber” para os outros, a qual é equivalente ao “Desejo de Repartir”. A hipotenusa dos triângulos ou Tríade é a sabedoria. É a união de um de dois princípios. É o orgulho submetido ao amor; é a ciência humana que se faz prudente por sua modéstia e se submete à infalibilidade da razão universal. Mas onde se encaixam o compasso e o esquadro dentro deste princípio filosófico? As hastes do compasso representam o terceiro elemento, ou a Tríade, como podemos ver na figura. São formadas pelas duas hipotenusas dos triângulos superiores, representando assim dois ângulos de 45 graus, que é a medida da abertura do compasso em Loja Simbólica. O Esquadro está no semicírculo inferior e forma um ângulo de 45° com hastes do compasso, estando assim impossibilitado de traçar uma linha vertical, pois simplesmente ignora a Tétrada ou o Quaternário. Assim como na Árvore Cabalística, os três primeiros sefirotes, representados pelos números um, dois e três, representam o plano metafísico, ou ainda o Oriente da Loja Maçônica, correspondendo ao Venerável, Secretário e Orador, respectivamente.

O Dever de Fraternidade



O Grão-Mestre Geral, Soberano Irmão Marcos José da Silva, do Grande Oriente do Brasil, manifestou-se, através de mensagem aos Maçons, com o seguinte texto:


O movimento da terra ao redor do Sol ocasiona, amanhã, dia 20, o fenômeno do equinócio,  de grande significado simbólico para a Maçonaria e também para as demais escolas iniciáticas. É quando o Sol, aparentemente, transpõe a linha do equador e se dirige, neste caso, para o outro hemisfério, levando a primavera, para o norte do planeta, e devendo trazê-la de volta, para os lados do Sul, no mês de setembro.

O homem moderno, desligado dos temas que não são de interesse imediato, esquece de que vivemos  todos dentro de um sistema planetário com suas leis, seus ciclos garantidores da harmonia e da beleza intrínsecas em fatos com que nos deparamos diariamente. Um desses é a viagem do Sol, que desequilibra sempre a duração dos dias e das noites, mas que, duas vezes ao ano, o põe em lugar de perfeito equilíbrio.

Em tempo não muito longínquo, o ano maçônico começava, no Grande Oriente do Brasil, no dia 21 de março, quando o Sol ingressando no primeiro signo do Zodíaco – Aires – inicia um novo ciclo a partir do equinócio. Em algumas partes do mundo ainda se adota o calendário cujo primeiro dia do ano é justamente o 21 de março.

Se bem observada, a geométria celeste envia periodicamente à Humanidade certas mensagens, em forma de símbolos que são usados pela Maçonaria em sua faina de aperfeiçoamento do ser humano e de busca constante da verdade- vejam-se os exemplos da esquadria e da igualdade, este em matéria de duração do dia e da noite, ocorrências associadas à passagem do equinócio.

As lições que os maçons recolhem dos sinais celestes são sempre indicação da reta conduta nas relações humanas, que devem ser orientada pela virtude da tolerância; na justa valorização dos opostos, seja com referência à orígem, raça, crença, orientação política e em outros aspectos das diferenças entre os seres humanos. Enfim, esses sinais sugerem que vem de muito longe a imposição da fraternidade entre as criaturas do Grande Arquiteto do Universo, princípio tão defendido pela Maçonaria Universal.

E é em nome desse princípio que devemos celebrar a passagem do equinócio não só como fenômeno astronômico, mas também como aviso fugaz e poderoso de que o céu está atento ao comportamento dos homens, especialmente de nós, maçons, que temos a missão grandiosa de tornar feliz a humanidade.

19.03.2010.


Marcos José da Silva

Grão-Mestre Geral

Minuto Maçônico

A BOLSA DE BENEFICÊNCIA

1º - Tem várias denominações como: Tronco de Solidariedade, de Beneficência, dos Pobres, da Viúva, etc. 
2º - A segunda bolsa é conduzida pelo hospitaleiro que, também, faz o giro obedecendo à hierarquia funcional; oferece a bolsa aos irmãos sem olhar para a mão que coloca o óbulo. 
3º - Contribuir financeiramente para a beneficência é um dos deveres mais sérios de todo maçom, uma vez que, junto com o seu óbulo lança os seus "fluídos espirituais" que o acompanham dando afinal muito mais que os simples valores materiais. 
4º - O "mais bem-aventurado o que da, que o que recebe", é um preceito bíblico que deve estar sempre em nossa mente. 
5º - Quando colocamos nosso óbolo devemos visualizar o destinatário, enviando-lhe nosso carinho e votos de prosperidade.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br

quinta-feira, 18 de março de 2010

Padrinho, Seja Responsável




Na Revista Palavra Maçônica


O maçom que propõe um candidato à iniciação transforma-se em Padrinho desse candidato que, logo após iniciado, assume a condição de seu mestre. É bom saber que para a apresentação de um candidato por meio de uma proposta colocada na bolsa das premiações ou bolsa de propostas e informações, o proponente deve possuir o grau de mestre Maçom. A decisão de apresentar um candidato deve ser bem avaliada e estudada e ter do candidato pleno conhecimento de seu viver, pois a iniciação fará com que esse candidato passe a fazer parte da nossa família, a família Maçônica. A responsabilidade do proponente é moral, sua leviandade poderá pôr em risco todo o grupo, não só a loja, mas como também a própria ordem.

Para o bem geral de todos, você, proponente, deve avaliar bem o seu Candidato e imagina-lo, olhando do Ocidente, como seu Venerável Mestre, Venerável de sua Loja, dirigindo os trabalhos e tomando decisões, e imaginar se ele tem condições reais para isso. Por outro lado, as sindicâncias feitas devem ser rigorosas e só submetidas à aprovação quando realmente o sindicato o resultar plenamente apto para ingressar no grupo. Não ficando o proponente aborrecido, chateado ou melindrado, caso seu Candidato não seja aprovado na Sindicância. Às vezes é melhor a loja explicar a um Irmão sobre as reais condições de um Candidato, do que este trazer problemas sérios com insatisfação para todo o Grupo.

Todo discípulo tem seu mestre; o padrinho passa a ser o mestre “particular” do neófito e esse, por sua vez, deverá seguir os seus ensinamentos até que atinja o mestrado e possa propor profanos e assim tomar o lugar de quem lhe foi mestre, numa cadeia sucessiva e ordeira. Dessa forma, o quadro da loja amplia-se e constitui o núcleo da ordem com solidez. O afilhado Maçom deve empenhar-se ao máximo para que seu mestre o oriente, deve ser ativo e colocar sempre as suas dúvidas para que sejam esclarecidas e resolvidas. É também condição exigida para que um profano ingresse na maçonaria por intermédio da iniciação. Não basta o candidato ser politicamente livre, não basta ter um comportamento moral comum, a Maçonaria proclama que a sua filosofia tem base na tradição, nos usos e nos costumes. Portanto, costumes não é mero comportamento ou moral de conduta, mas sim um universo de práticas do bem que conduzem o ser humano a uma vida espiritual e moral bem definida, no qual o candidato deve comparecer à iniciação com uma disposição quase inata de amar a seu futuro irmão como a si próprio.

Isso exige um comportamento para com seu próprio corpo, para com sua própria alma e para com seu espírito. Ser livre e de bons costumes constitui uma exigência de muito maior profundidade do que parece a primeira vista. Seria muito cômodo aceitar um candidato que politicamente é livre, pois não há escravidão no mundo, ou que, penalmente, não se encontre preso, cumprindo alguma pena.

A liberdade exigida é ampla, sem compromissos que inibam o cumprimento das obrigações maçônicas, sem restrições mentais. Todo Maçom, mesmo antigo na ordem, tem o dever de se manter livre e de bons costumes, aprendizes, companheiros, padrinhos, afilhados, mestres, mestres instalados, Grão-Mestre, enfim, todo maçom tem essa responsabilidade. E o padrinho deve passar ao afilhado toda segurança, perseverança e fé, para que o mesmo consiga desbastar a sua pedra bruta para o aperfeiçoamento humano, e erguer em seu íntimo o seu templo para a morada do Grande Arquiteto do Universo.

Lembre-se sempre de imaginar o seu Candidato dirigindo sua Loja, que você com tanto carinho e dedicação a mantém, e não vai querer de forma nenhuma que ela seja mal dirigida ou mal administrada.n

Naur Soares de Araújo, M.•.M.•.
Obreiro da ARLS. Independência N°119 - Or.•. São Paulo