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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Capítulo "Hipólito da Costa": Capítulo de Instalação e Posse no dia 26/06/2010


COMUNICADO



Por Ordem dos Principais E.E. Companheiros HALDONE LIRA FONSECA, WALDEMAR TITO MELO e ALMIR FERREIRA APOLUCENO, comunicamos ao amigo e Companheiro que o Capítulo de Instrução programado para ser realizado no próximo dia 26 de junho corrente  (sábado), às 17 horas, no Templo da A.R.L.S. Lauro Sodré III, localizado na Av. Ceará, nº 754 - Canudos, neste Oriente, foi transformado para Capítulo de Instalação e Posse dos Três Principais.


JOSÉ RIBAMAR SILVA LIMA

Escriba Esdras


Minuto Maçônico

PADRINHO

1º - Nome dado na Maçonaria à pessoa que apresenta um profano para ser iniciado. 
2º - Para apresentação de um candidato por meio de uma proposta colocada na bolsa das proposições, o proponente deve possuir o grau de mestre maçom. 
3º - A decisão de apresentar um candidato deve ser bem estudada e ter do candidato pleno conhecimento de seu viver, pois iniciação fará com que esse candidato passe a fazer parte da família maçônica. 
4º - A responsabilidade do proponente é moral; as sindicâncias feitas devem ser rigorosas e só ser submetidas à aprovação quando realmente o sindicado resultar plenamente apto para entrar no grupo. 
5º - O padrinho passa a ser o mestre particular do neófito e esse deve seguir os seus ensinamentos até que por sua vez atinja o mestrado e possa propor profanos e assim tomar o lugar de quem lhe foi mestre.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Grande Oriente do Brasil Comemora 188 anos de Fundação





O Grande Oriente do Brasil, a primeira e maior Obediência Maçônica do Brasil, teve início em 1822 e comemora nesta quinta-feira, dia 17 de junho seus 188 anos de fundação.

Neste dia, não haverá expediênte na Sede do Poder Central, com a retomada das atividades na sexta-feira, dia 18 de junho. Conheça abaixo, um pouco da nossa rica história.

Embora tenha, a Maçonaria brasileira, se iniciado em 1797 com a Loja Cavaleiros da Luz, criada na povoação da Barra, oriente de Salvador-BA, e ainda com a Loja União, em 1800, sucedida pela Loja Reunião em 1802, no Rio de Janeiro; só em 1822, quando a campanha pela independência do Brasil se tornava mais intensa, é que seria criada sua primeira Obediência, com Jurisdição nacional, exatamente com a incumbência de levar a cabo o processo de emancipação política do país.

Criado a 17 de junho de 1822, por três Lojas do Rio de Janeiro - a Commercio e Artes na Idade do Ouro, a União e Tranquilidade e a Esperança de Niterói, resultantes da divisão da primeira - O Grande Oriente Brasileiro teve, como seus primeiros mandatários José Bonifácio de Andrada e Silva, ministro do Reino e de Estrangeiros e Joaquim Gonçalves Ledo, Primeiro Vigilante. A 4 de outubro do mesmo ano, já após a declaração de independência de 7 de setembro, José Bonifácio foi substituído pelo então príncipe regente e, logo depois, Imperador D. Pedro I (Irmão Guatimozim). Este, diante da instabilidade dos primeiros dias de nação independente e considerando a rivalidade política entre os grupos de José Bonifácio e de Gonçalves Ledo - que se destacava, ao lado de José Clemente Pereira e o cônego Januário da Cunha Barbosa, como o principal líder dos maçons - mandou suspender os trabalhos do Grande Oriente, a 25 de outubro de 1822.

Somente em novembro de 1831, após a abdicação de D. Pedro I - ocorrida a 7 de abril daquele ano - é que os trabalhos maçônicos retomaram com força e vigor; com a reinstalação da Obediência, sob o título de Grande Oriente do Brasil, que jamais suspendeu as suas atividades.

Instalado no Palácio Maçônico do Lavradio, no Rio de Janeiro, a partir de 1842, e com Lojas em praticamente todas as províncias, o Grande Oriente do Brasil logo se tornou um participante ativo em todas as grandes conquistas sociais do povo brasileiro, fazendo com que sua História se confunda com a própria História do Brasil Independente.

Através de homens de alto espírito público, colocados em arcas importantes da atividade humana, principalmente em segmentos formadores de opinião, como as Classes Liberais, o Jornalismo e as Forças Armadas - o Exército, mais especificamente - O Grande Oriente do Brasil iria ter, a partir da metade do século XIX, atuação marcante em diversas campanhas sociais e cívicas da nação.

Assim, distinguiu-se na campanha pela extinção da escravatura negra no país, obtendo leis que foram abatendo o escravagismo, paulatinamente; entre elas, a "Lei Euzébio de Queiroz", que extinguia o tráfico de escravos, em 1850, e a "Lei Visconde do Rio Branco", de 1871, que declarava livre as crianças nascidas de escravas daí em diante. Euzébio de Queiroz foi maçom graduado e membro do Supremo Conselho da Grau 33; o Visconde do Rio Branco, como chefe de Gabinete Ministerial, foi Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil. O trabalho maçônico só parou com a abolição da escravatura, a 13 de maio de 1888.

A Campanha republicana, que pretendia evitar um terceiro reinado no Brasil e colocar o país na mesma situação das demais nações centro e sul americanas, também contou com intenso trabalho maçônico de divulgação dos ideais da República, nas Lojas e nos Clubes Republicanos, espalhados por todo o país. Na hora final da campanha, quando a república foi implantada, ali estava um maçom a liderar as tropas do Exército com seu prestígio: Marechal Deodoro da Fonseca que viria a ser Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil.

Durante os primeiros quarenta anos da República - período denominado "República Velha" - foi notória a participação do Grande Oriente do Brasil na evolução política nacional, através de vários presidentes maçons, além de Deodoro: Marechal Floriano Peixoto Moraes, Manoel Ferraz de Campos Salles, Marechal Hermes da Fonseca, Nilo Peçanha, Wenceslau Brás e Washington Luís Pereira de Souza.

Durante a 1ª Grande Guerra (1914 - 1918), o Grande Oriente do Brasil, a partir de 1916, através de seu Grão-Mestre, Almirante Veríssimo José da Costa, apoiava a entrada do Brasil no conflito, ao lado das nações amigas. E, mesmo antes dessa entrada, que se deu em 1917, o Grande Oriente já enviava contribuições financeiras à Maçonaria Francesa, destinadas ao socorro das vítimas da guerra, como indica a correspondência, que, da França, era enviada ao Grande Oriente do Brasil, na época.

Mesmo com uma cisão, que, surgida em 1927, originou as Grandes Lojas Estaduais brasileiras, enfraquecendo, momentaneamente, o Grande Oriente do Brasil, este continuou como ponta-de-lança da Maçonaria, em diversas questões nacionais, como: anistia para presos políticos, durante períodos de exceção, com estado de sítio, em alguns governos da República; a luta pela redemocratização do país, que fora submetido, desde 1937, a uma ditadura, que só terminaria em 1945; participação, através das Obediências Maçônicas européias, na divulgação da doutrina democrática dos países aliados, na 2ª Grande Guerra (1939 - 1945); participação no movimento que interrompeu a escalada da extrema-esquerda no país, em 1964; combate ao posterior desvirtuamento desse movimento, que gerou o regime autoritário longo demais; luta pela anistia geral dos atingidos por esse movimento; trabalho pela volta das eleições diretas, depois de um longo período de governantes impostos ao país.

E, em 1983, investia na juventude, ao criar a sua máxima obra social; a Ação Paramaçônica Juvenil, de âmbito nacional, destinada ao aperfeiçoamento físico e intelectual dos jovens - de ambos os sexos, filhos ou não filhos de maçons.

Presente em Brasília - capital do país, desde 1960 - onde se instalou em 1978, o Grande Oriente do Brasil tem, hoje, um patrimônio considerável, e em diversos Estados, além do Rio de Janeiro, e na Capital Federal, onde sua sede ocupa um edifício com 7.800 metros quadrados de área construída.

Com mais de 2.600 Lojas, cerca de 67.000 obreiros ativos (2008), reconhecido por mais de 250 Obediências regulares do mundo, o Grande Oriente do Brasil é, hoje, a maior Obediência Maçônica do mundo latino e reconhecida como regular e legítima pela Grande Loja Unida da Inglaterra, de acordo com os termos do Tratado de 1935.

(A:JA/R:JA)

Fonte: Assessoria de Comunicação, da Sec:. Geral de Comunicação e Informática/G.O.B

Minuto Maçônico

CORAÇÃO

1º - Este órgão sempre foi considerado o "centro vital do organismo; "amar com o coração" é a expressão poética. 
2º - Emblema das emoções e dos sentimentos necessários para moderar a vida e para levá-la fora da senda sensual. 
3º - É também um símbolo de vários graus maçônicos, principalmente quando representa o coração de Hiram, conservado por ordem de Salomão. 
4º - Coração chamejante, símbolo do amor espiritual que culmina nos dons cósmicos de sabedoria, compreensão, prudência, fortaleza, conhecimento, piedade e fervor. 
5º - Coração encimado por uma cruz, símbolo indicando que os interesses espirituais devem manter as emoções do homem dentro de seus limites.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Convocação para Sessão Administrativa nesta quinta-feira, dia 17/06/2010


CONVOCAÇÃO



Por Ordem do Venerável Mestre, Irm. AMARILDO ANDRÉ DE ARAÚJO, ficam os estimados IIIrm. do Quadro de Obreiros convocados a comparecer nesta quinta-feira, dia 17 de junho corrente, às 19h30, em nosso Templo para a última Sessão Administrativa do primestre semestre do ano vigente.


Pauta da Reunião: 

1. Prestação de Contas da Tesouraria - 1º Semestre/2010;

2. Apreciação do Ofício Circular Nº 005 - A.M.B.F.A.;

3. Avaliação do Planejamento Estratégico da Loja.



Contamos com a presença de todos!!!



JOSÉ RIBAMAR SILVA LIMA

Secretário


sábado, 12 de junho de 2010

XXXIX Assembleia Geral Ordinária da CMSB



A XXXIX Assembleia Geral Ordinária da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil/CMSB, será realizada no período de 10 à 15 de julho do ano vigente, neste Oriente, pela Grande Loja Maçônica do Estado do Pará.

Conheça a Programação;
Conheça os Palestrantes;
Conheça informações sobre Hotéis, Passagens e Passeios pela cidade de Belém, a Metrópole da Amazônia Brasileira;
Faça a sua inscrição no Evento.

A Procura da Paz



O Grão-Mestre Geral, Soberano Irmão Marcos José da Silva, dirigiu, hoje, as seguintes palavras aos Iniciados do GOB:

Não bastasse a presença da crise financeira que aflige os Países do Primeiro Mundo neste princípio de século, violências e ameaças de guerra, também envolvendo países ricos, assustam o mundo, que assistiu recentemente e ainda assiste a intervenções militares desses países em nações mais fracas, produzindo ali um tipo de democracia com permanente derramamento de sangue.

Já foi dito que a saída para as crises do sistema capitalista sempre foi a guerra. Modernamente, com o aperfeiçoamento do regime e da característica de unipolaridade que assumiu, a tese pode estar ultrapassada. Mas as guerras localizadas não querem sair da moda, mesmo depois da fase de otimismo que se seguiu à queda do muro de Berlim.

Também depois da Segunda Guerra Mundial com os horrendos espetáculos de eliminação de seres humanos, era enorme a ansiedade pela paz e para mantê-la foi criada a Organizações das Nações Unidas - ONU – cujas decisões, hoje, só valem se for do interesse dos poderosos, que por sua vez nem sempre ouvem a ONU antes de perturbarem a paz do planeta.

A Maçonaria, hoje como ontem, mantém-se fiel à doutrina de solução pacífica das questões internacionais e “combate, terminantemente, o recurso à força e à violência para a consecução de quaisquer objetivos”, como está inscrito no capítulo Dos Princípios Gerais e dos Postulados Universais da Instituição, da Constituição do Grande Oriente do Brasil.

Por isso, os maçons se rejubilam por encontrarem-se, na Constituição do Brasil, princípios como a defesa da paz, a solução pacífica dos conflitos, a auto-determinação dos povos, a não-intervenção e outros dispositivos semelhantes inseridos no Art. 4º da Carta Magna. A diplomacia brasileira tradicionalmente segue esses princípios nas relações com seus dez vizinhos de fronteiras terrestres e os demais países.

O Brasil, assim como a Maçonaria, caminham juntos, através da História, fiéis a seus princípios fundamentais, mantendo relações de amizade com todas as nações do globo e procurando resolver em harmonia qualquer choque de interesses, de forma a não causar sofrimento ou dar prejuízo à humanidade.
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11.06.2010.
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Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

Minuto Maçônico

INICIAÇÃO

1º - Iniciação é a ação ou o efeito de iniciar ou de iniciar-se, ação ou efeito de dar ou receber a noção ou conhecimento de coisas desconhecidas. 
2º - Havia duas espécies de iniciação, denominadas pequenos e grandes mistérios. A primeira comportava apenas um apanhado sintético das ciências elementares e dos princípios gerais pouco definidos no Ocultismo. A Segunda, a iniciação aos grandes mistérios, era chamada a Grande Iniciação, ou simplesmente a Iniciação. 
3º - Entre os primitivos, a iniciação se processava na época da puberdade e o adolescente, que até então vivia entre as mulheres e as crianças (mundo profano), depois de ser submetido a severíssimas provas e privações, era admitido ao convívio dos adultos, ou seja, dos guerreiros reunidos formando uma sociedade secreta. 
4º - Posteriormente, durante a Antigüidade, a iniciação transformou-se numa espécie de educação gradual, na qual o discípulo, inicialmente instruído de suas possibilidades, por meio de uma exposição dogmática e ainda hipotética, desenvolvia em si, por seus próprios esforços, faculdades transcendentes, das quais possui o germe. 
5º - Se a iniciação é uma, os processos empregados são múltiplos e é a estes que se relacionam os vários "sistemas" iniciáticos conhecidos sob o nome de “Ciências Secretas”, como também os "mistérios" da antigüidade e os vários Ritos das "Sociedades Iniciáticas" que existiram e ainda existem em nossos dias.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Copa do Mundo 2010




A Copa do Mundo começou hoje pela manhã com o jogo África do Sul 1 X 1 México.

Agora vamos fortalecer a corrente positiva: BRASIL HEXACAMPEÃO MUNDIAL DE FUTEBOL !!!

Excelso Supremo Tribunal Federal Maçônico pública Edital de Convocação


Os Eminentes Ministros estão convocados para a Sessão Ordinária que acontecerá no dia 25 de junho, com início às 14h.

Clique aqui e visualize o Edital de Convocação.
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(A:JA/R:JA)

Fonte: Assessoria de Comunicação, da Sec:. Geral de Comunicação e Informática/GOB

Comentário Novo



Do Irm. Pedro Canísio Dias, do Or. de Itajaí/SC, sobre a postagem Hierarquia e Poder na Maçonaria:


Boa Tarde.

Quero em primeiro lugar agradecer a oportunidade que tive. Pois, esse veículo de informação, só contribui para enriquecer meus conhecimentos, respeito e admiração pela ORDEM. E não fez nenhuma exigência no que diz respeito ao meu acesso. Não solicitando nenhuma informação quanto a minha cor, credo, grau de instrução ou nacionalidade, provando com isso mais uma vez que não é secreta e sim discreta, mostrando que fez e faz parte da história do Brasil e do mundo.

Excelente, belíssima estrutura, conteúdos espetaculares, secções claras, facilidade estrema na visibilidade da informação, uma acessibilidade incrível.

Um fraterno abraço à todos. 

Minuto Maçônico

RITO

1º - Maçonaria, que conta com algumas dezenas de Ritos, se entende como tal, o conjunto de regras segundo as quais se praticam as cerimônias e se comunicam os graus, sinais, toques, palavras e todas as instruções secretas dos graus. 
2º - “Os Ritos são necessários não somente para criar um ambiente particular, mas agem por uma impregnação do subconsciente ao qual dão um poder e uma eficiência reais”. 
3º - Esta denominação também se aplica ao conjunto de cerimônias e instruções de cada sistema e aos Altos Corpos que dirigem e administram 
a Maçonaria em cada país. 
4º - Cada Rito tem a sua autoridade reguladora e sua hierarquia própria, e os atos emanados de seus chefes são apenas obrigatórios para os Maçons de sua obediência. 
5º - Apesar de diversos, têm todos pontos fundamentais de contato e de doutrina e em nada alteram o fim essencial da Ordem.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Comunicado: Sessão Ritualística nesta quinta-feira dia 10/06/2010


COMUNICADO



Por Ordem do Venerável Mestre, Irm. AMARILDO ANDRÉ DE ARAÚJO, comunicamos a todos os estimados IIIrm. do Quadro de Obreiros e demais IIIrm. Maçons regulares que devido ao feriado de Corpus Christi, a  Sessão Ritualística da primeira quinta-feira deste mês ficou transferida para a próxima quinta-feira, dia 10/06/2010,  às 19h30, em nosso Templo.

Ordem do Dia: Apresentação da Palestra "Padroeiros da Maçonaria Atual, seu Simbolismo e sua Relação com os Ritos Pagãos", a ser ministrada pelo Irm. M.I. ANTONIO NUNO PEREIRA DE VILHENA, valoroso Obreiro desta Oficina e poderoso Secretário Estadual de Educação e Cultura do G.O.E.PA.

Nesta Sessão, estaremos recebendo as visitas das Comitivas da A.R.L.S. "Rei Davi", do Or. de Castanhal/PA, das A.A. Lojas do Núcleo Escocês, do Or. de Belém/PA  e, ainda,  de poderosas Autoridades do Grão-Mestrado Estadual.


Contamos com a presença de todos na Sessão !!!



JOSÉ RIBAMAR SILVA LIMA

Secretário

Origem do Rito de Emulação (Cont.)



Em 21/11/1912, pelo DECRETO Nª 478, “Lauro Sodré, Grão-Mestre da Ordem Maçônica no Brasil, faz saber a todos os maçons e officinas da Federação que a Sob.·. Assembléa Geral adoptou, na sess.·. realisada a 21 de novembro findo, a seguinte: RESOLUÇÃO - Art. 1ª - Fica creado, no Or.·. do Pod.·. Centr.·., o Gr.·. Cap.·. do Rito de York, ao qual se subordinarão, liturgicamente, todas as lloj.·. desse rito actualmente existentes no Brasil e as que de futuro fôrem fundadas.” O Grande Capítulo de York foi instalado em dezembro de 1913.

Em 21/12/1912, como parte do acordo de 1881, o G.O.B. e a UGLE, assinaram um TRATADO, de reconhe-cimento do Grande Capítulo de York. Neste acordo, os ingleses não refutaram esta expressão à tradução brasileira do acordo, porque simplesmente não o poderiam fazer. Já que a Constituição do G.O.B. reconhecia apenas o Rito de York. Porém, os ingleses nunca se referiam ao Grande Capitulo de York como “Grand Chapter of the York Rite” e sim como “Grand Conseil of Craft Masonry in Brazil” ou mais propriamente como “Grande Conselho do Ofício Maçônico no Brasil”.

Começava aqui toda a confusão, e estava ela então implantada, quanto ao nome do Rito que por aqui se praticaria. Por uma disputa de forças políticas, institucionalizou-se chamar incorretamente o “Trabalho de Emulação” como “Rito de York”.

Vamos fazer um exercício de ANALOGIA. Os Rituais Ingleses denominaram-se como “As Exatas Cerimônias da Arte Maçônica” e em sua Constituição se tratam e se refe-rem a estas cerimônias como “Trabalho de Emulação”,

Dicionário Aurélio:

Cerimônia. Substantivo feminino. 1. Forma exterior e regular de um culto. 
Rito. Substantivo masculino. 1. As regras e cerimônias que se devem observar na prática de uma religião. 3. Qualquer cerimônia de caráter sacro ou simbólico que segue preceitos estabelecidos. 4. Sistema de organizações maçônicas. 5. As normas do ritual.
Ritual. Adjetivo de dois gêneros. 5. Livro que contém os ritos de uma religião. 6. Conjunto de práticas consagradas pelo uso e/ou por normas, e que se deve observar de forma invariável em ocasiões determinadas; cerimonial. 
Trabalho. Substantivo masculino. 1. Aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim. 2. Atividade coordenada, de caráter físico e/ou intelectual, necessária à realização de qualquer tarefa, serviço ou empreendimento.
Traduzir. Verbo transitivo direto. 2. Revelar, explicar, manifestar, explanar. 3. Ser o reflexo ou a imagem de; representar, simbolizar.

CONTINUA ...



Irm. M.I. DENIS TAFARELLO, ARLS "União e Lealdade" Nº 547 - GLESP, Or. de Osasco/SP.


Fonte: www.palavramaconica.com.br

Hierarquia e Poder na Maçonaria



"O Maçom deve aceitar as distinções hierárquicas com humildade e assim, exercitar a virtude do bom viver e do amor fraternal"


                 HIERARQUIA MAÇÔNICA – Uma sociedade para ser poderosa e útil, necessita possuir força moral bastante para se impor, dando e exigindo dos seus membros direitos e deveres; e é o respeito zeloso da sua tradição o maior fator para criar essa força moral.

             Sociedade que viola e habitua-se a modificar os seus princípios fundamentais, o direito de outorga, e o dever que exige, degenera-se gradualmente, torna-se decadente e perde a sua razão de ser.
              
            Daí, a necessidade de conservação do seu passado, do interesse em torná-lo conhecido e amado a fim de inculcar o exemplo de veneração pela causa da instituição e, para assegurar os direitos e deveres de cada um, à imprescindibilidade de selecionar, estimular e classificar os mais dedicados associados a quem galardoa, distingue e se destina funções especiais.

   A Maçonaria, pois, como instituição que necessita possuir força moral suficiente para poder cumprir a sua missão social e exigir dos seus membros o cumprimento de deveres, tem, por meio do respeito aos seus ritos, conservado a sua tradição e, pelos seus graus, classificado seus associados, ajustando-os a uma hierarquia ora formalística, ora dirigente. Essa hierarquia, porém, não significa a superioridade individual exigindo a subordinação passiva.

  Ela não é mais do que uma classificação, como fonte inspiradora da obediência natural e voluntária de indivíduos e agrupamentos a outros com funções e conhecimentos especiais, para que marchem os negócios sociais sistematizados e com as responsabilidades definidas.


Deste modo há, na Maçonaria, a hierarquia moral ou litúrgica e a administrativa ou de cargos. A primeira se baseia no sistema dos graus e representa o dever que tem o Maçom de respeitar a situação que outro adquire com a posse de uma distinção conferida e significativa apenas de honras e de responsabilidades, para com o ideal associativo. A segunda, isto é, administrativa ou dos cargos, assegura a unidade, vigilância, execução e regularidade das formas sociais. O Maçom investido de um grau adquire e assume compromissos não só para com a instituição como para com os Irmãos menos graduados.


Obrigado a conhecer os direitos e deveres, a sua responsabilidade maçônica aumenta, e o dever de guiar, aconselhar e ensinar os menos galardoados, se impõe. E então, para ser ouvido, respeitado e seguido, preciso é que tenha certas prerrogativas, e como prêmio de sua aptidão e esforço, conferem-se-lhes honras e considerações. (Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia – Nicola Aslan).

 

A HUMILDADE – Podemos entender a humildade como reconhecimento da existência de uma potência superior a nós, a qual rege nossas vidas. Alguns chamam de Deus, outros de Alá, ou qualquer outro nome que queiram dar. Para os Maçons, Deus é o Grande Arquiteto do Universo (porque construiu o Universo e tudo o que ele contém).


Todos os Maçons são absolutamente iguais dentro da Loja, sem distinção de prerrogativas profanas, de privilégios que a Sociedade confere. Esta igualdade não fere o princípio hierárquico maçônico porque os Irmãos postos em evidência o foram pelo voto dos obreiros; todos têm o direito de serem eleitos Veneráveis Mestres ou outros cargos; sempre chega a vez de todos, no rodízio recomendável.


À vista do texto supracitado vamos, também, examinar como complemento do assunto, o direito de dispor de força ou autoridade para deliberar, agir e mandar; isto é ter poder.


PODER – Mais prejudicial que o orgulho é o que o poder inspira. Por poder entendemos aqui todo o domínio que um homem tem sobre outro, quer esse domínio seja extenso ou limitado.


O poder exerce uma fortíssima influência sobre aquele que o tem.  É preciso que uma cabeça seja bem forte para não ser perturbada por ele. Dentro de cada homem dormita um tirano que só espera para despertar uma ocasião propícia. Ora, o tirano é o pior inimigo da autoridade, porque nos dá dela uma intolerável caricatura. Daí uma multidão de complicações sociais, de irritações e de ódios. Faz uma obra má, todo aquele que diz aos que estão na sua dependência: “faça isto porque é essa a minha vontade, ou melhor, porque é esse o meu desejo”.  Em todos nós há qualquer coisa que nos incita a resistir ao poder pessoal, e essa qualquer coisa é muito respeitável. Porque, no fundo, somos iguais, e ninguém há que tenha o direito de exigir a nossa obediência por ele ser quem é, e nós sermos quem somos; neste caso as suas ordens aviltam-nos, e não é permitido que nos deixemos humilhar.


É preciso termos vivido nas escolas, nos escritórios, no exército, termos seguido de perto as relações entre patrões e criados, termos parado um pouco onde quer que a supremacia do homem se exerça sobre o homem, para se formar uma idéia do mal que fazem aqueles que praticam o poder com arrogância. De cada alma livre, fazem uma alma escrava, isto é, uma alma de revoltado. E parece que este efeito funesto, anti-social, se produz com mais certeza quando  quem manda está mais aproximado pela sorte, daquele que obedece. O mais implacável dos tiranos é o tirano em ponto pequeno. Um chefe de setor de uma oficina emprega mais ferocidade nos seus processos que o diretor da fábrica, ou o patrão. O cabo é mais duro para os soldados que o sargento e este que o coronel. Em certas casas onde a senhora não tem muito mais educação que a criada, há entre uma e outra as relações de cão e gato. Infeliz daquele que cai, onde quer que seja nas mãos de um subalterno ébrio de autoridade. Pode se adornar de virtudes que não possuem, mas, sua consciência, na hora certa, saberá mostrar que são vazios e nocivos.


Esquece-se que o primeiro dever de quem quer que exerça o poder, é a humildade. A soberba não é a autoridade.  Nós não somos a lei. A lei está acima de todas as cabeças. O que fazemos é interpretá-las, mas para fazer valer aos olhos dos outros, é preciso que primeiramente nos tenhamos submetido a ela. O mando e a obediência na sociedade não passam afinal da mesma virtude: a sujeição voluntária. A maior parte das vezes não somos obedecidos, porque não obedecemos primeiro.


O segredo do ascendente moral pertence aos que mandam com simplicidade, adoçando pelo espírito a dureza do fato. O seu poder não está na fortuna, nem na função, nem no título, nem nas faixas ou medalhas, mas unicamente nele mesmo. O que confere a um homem o direito de pedir a outro homem o sacrifício do seu tempo, de seu dinheiro, das suas paixões, e até da sua vida, é que não só ele mesmo está resolvido a esses sacrifícios, mas que já se antecipou a fazê-los interiormente.


Nos nossos mais de trinta anos de caserna, fomos comandados e comandamos (mandamos com). Em todos os domínios da atividade militar e humana, há chefes que lideram, inspiram, amparam, encantam, arrebatam e entusiasmam seus comandados; debaixo de sua direção as tropas fazem prodígios. Com eles, sentimo-nos capazes de todos os esforços, prontos a entrar em combate com entusiasmo. Há, também, déspotas, arbitrários, que são detestados.


RESUMAMOS PARA CONCLUIR: A única distinção necessária é a que consiste em uma pessoa querer ser melhor. O homem que se esforça por vir a ser melhor torna-se mais humilde, mais abordável, mais familiar.  Mas, a hierarquia nada perde com isso, e ele recolhe tanto mais respeito quanto menos orgulho semeou.


O Maçom vale pela sua personalidade, seu comportamento, sua filosofia, sua disposição de “servir” seu Irmão. Nem a posição social, nem o dinheiro, nem a cultura o destacarão dos demais. A tendência dos mais humildes será a de lutarem para alcançar os portadores de atributos e virtudes excepcionais, e jamais haverá a exigência de um nivelamento por baixo, ou seja, que o virtuoso abra mão de suas qualidades para igualar-se ao menos dotado.


Como se cumpririam melhor os deveres de cidadão, se o mais humilde e o mais altamente colocado aproximassem mãos e corações, permitindo que se entendam, estimem e amem. Eis o verdadeiro cimento que a Maçonaria adotou, como um símbolo de amor fraternal que liga os Maçons de todos os países do mundo, numa única e comum Fraternidade.

 

Irm. '. Valdemar Sansão – M.’. M.’.



Contribuição do Irm. M.I. Amarildo André de Araújo,  A.R.L.S. "Duque de Caxias IX" Nº 2198 - G.O.E.PA/G.O.B., Or. de Belém/PA.