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sábado, 30 de abril de 2011

Fraternidade e Eleições



Como vem ocorrendo em todos os anos ímpares, a maioria das lojas maçônicas federadas ao Grande Oriente do Brasil preparam-se para eleger, no próximo mês de maio e nos termos da lei eleitoral, as suas dignidades, corpo dirigente liderado pelo venerável – mestre durante o tempo fixado pelo respectivo rito.
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O ambiente de euforia motivado pelas boas expectativas que acompanham a mudança do governo das oficinas tem plena justificativa, pois que a loja é a base da Instituição, é a matriz da Maçonaria; é ali onde nascem os maçons, isto é, onde os profanos são transformados em maçons para fortalecer as colunas dos templos e para maior esperança aos que lutam pela pratica do bem.
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O Venerável Mestre, que é o chefe do governo nas lojas federadas, é, também, ao lado dos demais mestres instalados, um dirigente da fraternidade. Deve ter em vista os altos princípios da Ordem, destacado o da união entre os irmãos, a fraternidade, a solidariedade. Já foi dito, com razão, que a escolha como venerável é a mais alta honraria que um irmão pode receber de sua loja. E este, em resposta, não pode permitir que costumes profanos tenham curso em sua oficina.
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Passada a fase de fraternal disputa para cargos de direção, onde quer que ela se efetive, o verdadeiro maçom, fiel aos compromissos iniciáticos assumidos mediante juramento, oferecerá apoio, dedicação e todos os esforços necessários para a conservação do ambiente de fraternidade nas lojas.
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Ainda mais que, diante do processo de adequação jurídica da Ordem aos dispositivos do novo Código Civil, maior atenção tem de ser dada ao perfeito relacionamento com os irmãos unidos pelo bem estar da comunidade, principalmente no âmbito das colunas para induzi-las ao rigoroso cumprimento da legislação vigente.
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A fraternidade é o principio, o meio e o fim da Maçonaria. Qualquer órgão maçônico onde falte fraternidade, caminha para o enfraquecimento, a desagregação e a destruição, motivo pelo qual temos por dever desfraudar-mos em cada Loja a bandeira da Liberdade Igualdade e Fraternidade, trilogia máxima da Sublime Instituição.
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28.04.2011.
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Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral


Fonte: www.gob.org.br

sábado, 23 de abril de 2011

Feliz Páscoa !!!



Homenagem dos Obreiros da A.R.L.S. "DUQUE DE CAXIAS" IX

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Analfabetismo Maçônico




O analfabetismo de ontem era o iletrado, não conhecedor do alfabeto, hoje analfabeto é aquele indivíduo que mesmo sabendo ler não consegue interpretar um texto, ou seja, não entende o que leu. Isso ressalta no Brasil uma marca de aproximadamente 30 milhões de analfabetos.

O desígnio da Maçonaria é, em suma, o de tornar o homem maçom mais sábio e melhor, e consequentemente, mais feliz. A sabedoria é inútil a menos que se ponha em prática. Se você não estiver disposto a vivenciar a maçonaria, não procure conhecer os seus grandes mistérios. Esse conhecimento traz em si a responsabilidade do uso e da obediência: é impossível esquivar-se dessa responsabilidade.

Deveríamos, e poucos IIr.’. procuram, estudar, entender, compreender e interpretar melhor o significado real de algumas passagens dos textos primitivos da Maçonaria, anterior à instrução da primeira Grande Loja de Londres e a Constituição de Anderson.v

Dentro da instituição Maçônica, existem diversos segmentos a serem seguidos, tais como: a ação política maçônica; defesa dos interesses da comunidade; avaliação internamente dos problemas estruturais da sociedade, etc. Mas é de fundamental importância, procurarmos ler e interpretar nossos rituais bem como nosso riquíssimo simbolismo.

O maçom, dentro do seu campo de atuação, pode-se assim concluir, que ele está certo, mas há de nos conscientizarmos, ou seja, existem IIr.’. que, apesar da capacidade de ler, maçonicamente não possuem capacidade de interpretar ou entender o que foi lido.

A interpretação da nossa simbologia, que além de importante, é de inteira responsabilidade individual de cada um de nós; e é no processo dessa interpretação pessoal que se pode entender a sobrevivência da nossa Ordem Maçônica como um “mistério”.

Para que possamos, com o secreto que se reserva entre nós, o de conhecermos entre si em qualquer parte do mundo e a forma de interpretar símbolos e seus ensinamentos. Isso só se torna conhecimento desde quando fomos iniciados.

Na nossa instituição maçônica, ouvimos e falamos muito em filantropia, mas a verdadeira filantropia deve estender-se a todos os homens, indistintamente. Filantropia verdadeira é ajudar o semelhante a emergir de sua pobreza material, de seu analfabetismo, de sua ignorância, devolvendo-lhe o amor próprio e a responsabilidade social.

No seio da nossa instituição, por meio dos nossos ensinamentos e do próprio simbolismo, a sabedoria é um crescimento da alma, e a recompensa do trabalho e do esforço, que não pode ser adquirida se não pelo seu igual valor em sacrifício. Cada vez que você progride ao olhar para trás, perceberá ter passado pelo altar dos sacrifícios, algo que representa o trabalho de suas mãos e de seu coração, simbolizando que, por meio do trabalho, retribuirá aos seus IIr.’. e à humanidade os benefícios que recebeu gratuitamente.

Respeitando-se integralmente os Landmarks e os 33 mandamentos da Maçonaria e, considerando as faixas de ação da política maçônica, concluímos que devemos nos empenhar, como IIr.’. e instituição (Lojas), em defesa dos interesses maiores da comunidade. Isso significa fazermos política comunitária; discutir e avaliar internamente os problemas estruturais da sociedade em que vivemos, ajudar a encontrar soluções e colaborar em suas implementações. Acredito, e boa massa de IIr.’. também acreditam, que neste Brasil afora muitas Lojas vêm fazendo exatamente isso, seja nas áreas educacional, de assistência social, de saúde pública, de ecologia e tantas outras.

Para finalizar, é importante repassar e dizer que, talvez porventura, no século XVIII se justificasse o analfabetismo nos diversos segmentos. Então imperava o analfabetismo, muitas das ciências davam os primeiros passos, o Iluminismo era ainda recente… mas, nos dias atuais, que interesse e justificação têm pedir-se a homens cultos, muitos licenciados e doutorados que … estudam o homem e as ciências e as artes? Tudo isso são interrogações legítimas, preocupações compreensivas, hesitações evidentes. Mas por tudo isso é necessário passar, para se concluir a formação maçônica.


Enviado pelo Irm.’.José Valdeci de Souza Martins

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Novo CEP do GOEPA



O novo CEP do Grande Oriente Estadual do Pará é 66.085-022. O endereço continua sendo na Avenida Pedro Miranda nº 1438, Bairro de Pedreira, Oriente de Belém, Estado do Pará.
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(A:JA/R:JA)
Fonte: Sec:. Geral de Comunicação e Informática/GOB.

A Hora da União


A incerteza sobre os acontecimentos do mundo de hoje, suas origens e seus desdobramentos, são assuntos dominantes em todas as mentes ativas neste início da segunda década do novo século. Há preocupação quanto ao destino das estruturas econômicas, sociais, nacionais e políticas que prevaleceram no curso da história, há dúvidas sobre se resistirão ao impacto do momento.
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Veja-se o exemplo da Europa, forjada pela emigração dos chamados “bárbaros” e sua fusão com os povos romanos, ajudada pela sua riqueza e predominância construídas pela exploração e escravidão dos africanos, hoje a braços com uma crise que ameaça o seu poderio econômico e que as lideranças da União Européia não hesitam em atribuir simplesmente á crise americana.
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A colonização predatória da África e também da Ásia resultou no levantamento árabe, que vem derrubando ditadores corruptos instalados pelos colonizadores, estejam ou não, hoje, nas graças de seus protetores.
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Ditaduras que durante dezenas de anos massacraram suas populações com armas fornecidas pelas chamadas potências civilizadas estão visivelmente em xeque.
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A maldição nuclear, que pela segunda vez atinge o Japão – a primeira foram as duas bombas atômicas explodidas sobre o seu território – colocou o país em situação delicada quando ao seu desempenho econômico num futuro imediato, isso depois de ter cedido o lugar de segunda economia do mundo para o seu tradicional adversário – o País dos mandarins.
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Não bastassem essas inquietações, vem agora a advertência do Fundo Monetário Internacional - FMI – divulgada, nesse final de semana através de eminentes diretores, de que uma nova crise se aproxima, e esta de proporções maiores que a anterior. O planeta tornou-se perigoso para qualquer país, e singra águas encapeladas.
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A união, a fraternidade e a solidariedade maçônica são as bandeiras que os iniciados do Grande Oriente do Brasil devem empunhar pela volta da tranquilidade e da prosperidade mundiais, com o afastamento de tragédias e sobressaltos nos países irmãos, já que, graças ao Supremo Arquiteto do Universo, estamos em situação privilegiada no concerto das nações, segundo opinião dos mais respeitados analistas.
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18.04.2011
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Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral


Fonte: www.gob.org.br

Minuto Maçônico


UNIDADE

1º - É a qualidade do que é único, sendo a unidade atributo do Absoluto considerado num sentido sintético; ela é o princípio da individualidade e conseqüentemente da divisão quando considerada no seu sentido analítico.

2º - A Doutrina na Unidade é o supremo ensinamento do ocultismo; é a compreensão da imutável e infinita consciência, síntese de todas as consciências particulares.

3º - Este termo eminente para o qual se dirige toda filosofia, esta necessidade imperiosa do espírito humano, este pivô ao qual está obrigado a ligar o feixe de suas idéias; a unidade, esta fonte, este centro de toda ordem sistemática, este princípio de vida, este foco desconhecido em sua essência, porém manifesto em seus efeitos.

4º - A unidade, este nó sublime ao qual se liga, necessariamente, a cadeia das causas, foi a augusta noção para a qual convergiram todas as idéias de Pitágoras.

5º - Pitágoras e os sábios da antigüidade concordaram em reconhecer uma causa primeira e única (material e espiritual) da existência do universo, daí, a unidade tornou-se símbolo da Divindade suprema.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo – MM

ARLS 8 DE DEZEMBRO – 2285

GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Olhares pela lente




O Palacete Bolonha.

Por Emir Bemerguy Filho.



Um pôr do sol às margens da Guajará.

Por Fernando Sette Câmara.



A avenida Visconde de Souza Franco, a Doca.

Pelo olhar de

Fernando Sette
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A chuvas das duas em Belém.




Fim de tarde na Ilha de Mosqueiro.

Foto de

Emir Bemerguy.




A entrada do Forte do Presépio emoldura as mangueiras e, ao fundo, a Catedral da Sé.

Foi aí que tudo começou.

Começou em 1616.

A foto é do Blog Espaço Aberto.




O Mangal das Garças.

A foto é de Emir Bemerguy

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Fonte: Blog Espaço Aberto

Maçonaria Pitagórica - Introdução


No Blog Irmão A Partir Pedra




Sobre a origem da Maçonaria, existem três tipos de teses (dentro de cada tipo, existem variações):

a) A tese histórica, que, em síntese, declara que a Maçonaria Especulativa que hoje conhecemos deriva da Maçonaria Operativa e esta era o conjunto de práticas, normas e ensinamentos próprios existentes nas associações de construtores em pedra, nas suas diferentes formas de organização (Lojas operativas, guildas, associações de companheiros, etc.);


b) A tese cavaleiresca, que proclama que a Maçonaria realmente descende das ordens cavaleirescas das Cruzadas, em especial dos Templários que, destruídos enquanto organização, os seus sobreviventes, dispersos pela conspiração de Filipe, o Belo e Clemente V, ter-se-iam acolhido designadamente na Escócia e aí utilizado as existentes Lojas dos construtores para se ocultarem e ocultarem os seus segredos;


c) A tese dos Antigos Mistérios, segundo a qual conhecimentos esotéricos e ocultos, acessíveis apenas a poucos escolhidos, de tal merecedores, eram transmitidos desde a Antiguidade, dos Egípcios, dos Sumérios, dos Gregos, enfim, de todas as Escolas Místicas da Antiguidade, em escolas ocultas de transmissão e conservação desses Mistérios, que desembocaram, primeiro, nas Lojas Operativas medievais e, depois, na Maçonaria Especulativa (com ramais de ligação ou variação vários: Rosacrucianismo, Martinismo, Iluminati, Escola Ocultista, Teosofia, etc., etc.).


Considero correta a tese histórica. É a que documentalmente se confirma. Não necessita de especulações fantasistas.


Julgo ter já neste espaço explicado que a tese cavaleiresca em geral nasce da imaginação do Chevalier Ramsay e a tese templária, em particular, de um erro de Mackey (ver Origem e primórdios do Rito Escocês Antigo e Aceite - o Discurso do Chevalier Ramsay). Não discuto a possibilidade de alguns cavaleiros Templários se terem refugiado na Escócia. Mas não aceito facilmente que se lograssem "ocultar" - e aos seus "segredos" - no seio de rudes, incultos e analfabetos operários de construção, infiltrando-se tão profundamente que lograram entretecer nos ensinamentos das associações de construtores os ocultos ensinamentos templários, sem que ninguém, a começar pelos próprios construtores infiltrados, tivesse dado por isso e sem que resultasse registo digno de nota (quando dezenas de manuscritos dos operativos se descobriram). Ademais, pelo menos num País, o cantinho à beira-mar plantado, Portugal, os Templários permaneceram, e organizados, apenas com o fácil e lusitano expediente da mudança de nome para Ordem de Cristo, sem necessidade de infiltração ou ocultação - e sem que se tenha gerado uma particular escola iniciática ou um específico repositório de conhecimentos esotéricos, pese embora a muito nossa e sebastiânica tese de que tempo virá em que Portugal salvará o Mundo e gerará o famoso V Império, que tocou mentes e espíritos tão ilustres e admiráveis como os de Fernando Pessoa e Agostinho da Silva.


Avesso que sou a misticismos irrazoáveis (imediatamente a seguir a escrever isto interrogo-me, sem, para já, ter a certeza da resposta, se haverá misticismo razoável...), também rejeitei a tese dos Antigos e secretos Mistérios (secretos apesar de milenarmente transmitidos e de haver inevitáveis traições, possíveis cedências a torturas e mil outras comezinhas realidades que obrigam um espírito racional a concluir que um segredo só se mantém realmente secreto se for conhecido apenas de um - e se este não falar durante o sono...) .


Porém, o estudo que fiz a propósito da
Lenda do Ofício alertou-me para algo que anteriormente não tinha pensado: há que ter cuidado com as designações, não tomar, de ânimo leve, uma designação pelo sentido que hoje lhe damos, enfim, devemos procurar buscar mais fundo e com espírito aberto. A Lenda do Ofício ilustra-nos que a designação de Maçonaria também correspondeu a Geometria, pura ou aplicada em Arquitetura, por si ou concretizada em Construção e que, atendendo a este conjunto de significados, tal Lenda ilustra uma verosímil (embora com evidentes erros de anacronismo) linhagem de transmissão dos conhecimentos de Geometria desde a Antiguidade (onde e quando seriam restritos a uns poucos escolhidos...) até às Lojas Operativas medievais.


A mesma abertura de espírito e similar olhar para além das aparências levam-me hoje a admitir que, continuando a ser historicamente correto dizer-se apenas que a Maçonaria especulativa se originou nas Lojas Operativas medievais, os ensinamentos que transmite aos seus Iniciados porventura derivarão, em parte, de uma específica escola de
Antigos Mistérios: da Escola Filosófica Pitagórica.


Procurarei nos próximos textos justificar esta minha admissão.


Rui Bandeira

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Conselho Federal do GOB realiza Sessão e empossa novo Conselheiro


Na tarde de sexta-feira, dia 08 de abril de 2011, realizou-se a 309ª reunião do Conselho Federal do Grande Oriente do Brasil, presidida pelo Sapientíssimo Irmão Cláudio Roque Buono Ferreira, contou com a presença de 22 (vinte e dois) Poderosos Irmãos Conselheiros e 5 (cinco) visitantes.

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Na abertura dos trabalhos o Presidente do Conselho Federal deu boas-vindas aos presentes e solicitou ao Poderoso Irmão Mauro Alves Ferreira, Decano do Conselho Federal, que evocasse uma prece ao Grande Arquiteto do Universo.

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Após a aprovação da ata da sessão anterior o Sapientíssimo Mestre deu posse ao Poderoso Irmão Carlos Frederico Zimmermann Neto como Conselheiro Federal.
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O presidente da Comissão dos Normativos do GOB, Poderoso Irmão Lindemberg Castorino da Costa apresentou o relatório nº 5 da Consolidação de Leis, Decretos, Atos, Portarias, Mensagens e Circulares do GOB, referente ao período de janeiro de 1930 até 20 de agosto de 1973, contendo: 738 decretos, 1.640 atos, 2 portarias, 51 leis, 71 circulares e 1 mensagem, totalizando 2.503 (dois mil, quinhentos e três) expedientes, correspondendo a 2.185 páginas digitadas.
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O Conselho Federal, nesta sessão, analisou 24 (vinte e quatro) processos de alteração e revisão de estatutos, 01 (um) balanço do GOB do mês de fevereiro de 2011, e 1 (um) processo de Garante de Amizade da Grande Loja Simbólica da Espanha junto ao GOB.
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Foi eleito o Poderoso Irmão Raymundo Regner de Oliveira Filho como Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, o Poderoso Irmão Lindemberg Castorino da Costa como Presidente da Comissão de Orçamento e Finanças e o Poderoso Irmão Hélio Moreira como Presidente da Comissão de Educação e Cultura.
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No encerramento da Sessão o Sapientíssimo Ir:. Cláudio Roque Buono Ferreira agradeceu a presença de todos, desejando aos presentes FELIZ RETORNO AOS SEUS LARES COM AS BENÇÃOS DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, extensivos a seus familiares e lembrou que a próxima reunião do Conselho Federal será no dia 10 de junho de 2011, sexta-feira, às 14 horas.

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(A:JA/R:JA)

Fonte: Sec:. Geral de Comunicação e Informática/GOB.

Eleições pelo Brasil



Completa-se este mês nova missão atribuída aos Obreiros do Grande Oriente do Brasil, que a cumpriram com amplo sucesso, galhardia e profunda convicção da importância que representa para a Ordem a realização, em clima de fraternidade, de eleição para Grão-Mestre e Grão-Mestre Adjunto dos Grandes Orientes Federados ao GOB e espalhados pelo território nacional.
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A administração dos pleitos, organizada no âmbito desses Grandes Orientes Estaduais, e do Distrito Federal, obedeceu rigorosamente à legislação específica – o Código Eleitoral Maçônico – salvo algum caso isolado, já sob apreciação do Poder Judiciário, que saberá impor o respeito à justiça e ao império da lei.
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Nas eleições maçônicas, ao contrário do que ocorre no mundo político, não se valoriza o espírito de competitividade e, se este se revelar, será sempre resultado da incapacidade do Maçom ainda imaturo de lutar contra as paixões, condição indispensável para o progresso na senda iniciática, isto é, na transformação da pedra bruta e sombria em pedra polida e resplandecente.
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A ética maçônica, baseada na alta moralidade praticada na Ordem, impede que o acesso aos cargos de governo e administração existentes dentro da Ordem resulte em vantagem pessoal, direta ou não, para os Irmãos que eventualmente os ocupem; é certo que, historicamente, em ocasiões fortuitas, os princípios maçônicos têm sido traídos, casos excepcionais que a própria História registra com a natural repulsa.
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O componente de sacrifício que em geral envolve o exercício de cargo maçônico, em matéria de tempo e pecúnia sem retorno, é elemento que desperta a admiração e a solidariedade do autêntico iniciado maçom e instiga a desconfiança e o ódio dos nossos inimigos, que sempre houve, e ainda os há, próximos ou distantes.
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Com novos governantes eleitos ou com as novas idéias dos reeleitos, gozando todos de plena adesão dos corações puros e independentes do resultado das urnas, os Grandes Orientes federados ao Grande Oriente do Brasil iniciam brevemente, em junho, outro período do bom combate em prol da fraternidade humana, com o apoio decidido da potência nacional, sempre atenta aos grandes problemas da Pátria e a Humanidade.
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12/04/2011
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Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral


Fonte: www.gob.org.br

terça-feira, 12 de abril de 2011

Minuto Maçônico

JESUÍTAS

1º - Nome dado aos membros da Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loiola em 1534. Tinha por finalidade combater a heresia, converter os infiéis e educar a juventude. Além dos votos comuns a todos os religiosos, de pobreza, castidade e obediência, parte dos jesuítas, denominados professos, pronunciavam o voto particular de obediência ao Papa acerca das Missões.

2º - Esta Ordem muito discutida, tornou-se o maior adversário da Maçonaria que combateu por todos os meios, por causa da oposição de suas concepções filosóficas com as da Ordem maçônica. De fato, a Maçonaria prefere incentivar a pesquisa da Verdade entre os seus membros sem, contudo, intrometer-se em sua fé.

3º - Como era natural, surgiu, desde o século XVIII, profundo anti-jesuitismo entre os Maçons, desenvolvendo-se o tema de sua infiltração na Maçonaria para desorganizá-la, com a criação de Ritos e graus que constituíam uma adulteração da Ordem.

4º - Desde 1925, o Padre Berteloot tinha-se interessado ao assunto Maçonaria sobre o qual escreveu vários livros, o último dos quais, em 1952, narrava a profunda amizade que o ligava a Albert Lantoine, historiador Maçom, Venerável da Loja "Le Portique", e membro do Supremo conselho do REAA.

5º - O Cardeal Verdier, Arcebispo de Paris, o Padre Gillet, Superior dos dominicanos, o Cardeal Baudrillart, escreveram ao ilustre Maçom em termos de grande simpatia e o próprio Papa julgou a carta cheia de boa vontade.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo – MM

ARLS 8 DE DEZEMBRO – 2285

GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Irmão M. I. Antonio Nuno Vilhena recebe o título de Grande Benemérito da Ordem




O Venerável Mestre da Loja, Irm. MI Amarildo André de Araújo, presidiu no ultimo dia 31 de março, uma belíssima Sessão Solene para entrega do título de Grande Benemérito da Ordem, concedida pelo Grande Oriente do Brasil, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à Maçonaria pelo nosso estimado e agora Venerável Irmão M. I. ANTONIO NUNO PEREIRA DE VILHENA - Obreiro fundador, Past Master da nossa Oficina e Secretário Estadual de Educação e Cultura do GOEPA, conforme o Ato e o Diploma abaixo.

A Sessão foi prestigiada pelos Obreiros do Quadro e ainda pelos IIrm. José Mariano e Francisco (da A.R.L.S. Rei Davi N° 3742 - Or. de Castanhal/PA), e pelo Irmão Lourival Lobato (da A.R.L.S. Luz e Fraternidade N° 2197 - Or. de Belém/PA), todos de Lojas jurisdicionadas ao GOEPA.



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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Maçonaria autêntica: você pode e merece!



Quando começo a traçar as primeiras palavras deste artigo, faço-o com a consciência de que não posso e não devo ficar inerte.

A minha experiência maçônica me faz concluir que a potência maçônica mais antiga do Brasil está passando por problemas e dificuldades, precisando o mais rápido possível restabelecer o seu prumo.

O maçom pode contribuir para a sua instituição exercendo cargos em Loja e nos poderes maçônicos, sendo obreiro útil, dedicado e cumpridor de todas as suas obrigações. Deverá também ser um estudioso para se aprofundar na essência do simbolismo maçônico e, na medida do possível, contribuir para expandir a Luz para toda a humanidade. Haja vista, que a nossa instituição se mantém há séculos pela preservação de suas tradições, de sua história de lutas e conquistas, pelo fiel acatamento de suas normas, leis e pelo interminável acervo de sabedoria codificado nos seus rituais.

Na medida do possível, quando convidado, tenho estudado junto com outros Irmãos em palestras e instrução do grau 3 em diversas Lojas do Estado do Rio de Janeiro e até de outros estados da federação. Nessas ocasiões, quando os Irmãos de Lojas co-Irmãs, gentilmente, nos dão essas oportunidades, procuramos interagir e discutir sobre a necessidade de identificarmos o quanto determinadas condutas estão diametralmente opostas aos nossos princípios, postulados e valores morais maçônicos.

Há muitos anos, principalmente nos gratificantes seminários e encontros que realizávamos no GOERJ, já concitava os Irmãos para que colocassem sempre os interesses institucionais acima dos interesses pessoais. Lá se vão quase doze anos e, para nossa angústia e tristeza, salvo melhor juízo, o comportamento e a conduta antimaçônicos de elementos infiltrados em nossa ordem está em franco crescimento. Se tivesse que arriscar um palpite, diria que a pergunta que não quer calar no coração dos Maçons honrados e que, naturalmente, devem estar entristecidos, indignados e estarrecidos com o cenário atual seria: O QUE E COMO FAZER?

Desculpem-me a pretensão, mas posso afirmar que há muitos anos já encontrei o caminho que contém essas respostas! Elas estão contidas no estrito cumprimento da legislação, dos princípios e da ética maçônicos e, na vivência de toda a essência do simbolismo dos rituais.

Só podem ter eficácia quando transbordadas das Lojas Simbólicas, pois são a razão de ser das suas potências, suas mantenedoras, suas formadoras de opinião, seus alicerces e as únicas organizações maçônicas que têm a exclusividade para recrutar, selecionar, recrutar, admitir profanos e formá-los Mestres Maçons.

Diante de todo o exposto, apresento um repertório de condutas maçônicas que, certamente, contribuem positivamente e protegem a nossa ordem das ações e das influências dos infiltrados:

1. sirva à instituição e não às pessoas;

2. quando for divergir, que seja de ideias, propostas e condutas, mas com imparcialidade e honestidade, deixando de lado simpatias ou antipatias pessoais;

3. chame sempre para você a responsabilidade de proteger e defender a instituição, não esquecendo que os nossos maiores inimigos, infelizmente, vestem avental;

4. não se venda por medalhas, títulos, cargos, alfaias e elogios;

5. quando for indicar um candidato, não seja um corretor de avental;

6. seja parceiro fiel e leal da verdade e da justiça, assumindo a inteira responsabilidade do que falar, escrever ou fazer;

7. nunca se esqueça de que os exemplos falam mais do que palavras e que os Aprendizes, Companheiros e Mestres mais novos precisam de referências;

8. não seja maçom oportunista ou inconsequente, pois baixaria, truculência e contestação infundada e mentirosa não são compatíveis com as nossas virtudes e princípios, maculando os Templos Maçônicos;

9. não olhe para um Irmão como se fosse seu superior hierárquico, porém respeite as autoridades maçônicas legalmente constituídas, bem como, se for necessário, exija delas, usando os caminhos e meios legais maçônicos, que desempenhem os seus cargos com dignidade, probidade, humildade e competência, pois não estarão fazendo mais do que sua obrigação; e

10. seja um obreiro útil, humilde, dedicado, competente, de atitude e instruído nos augustos mistérios da Arte Real, pois, caso contrário, poderá ser manipulado e inconscientemente prestar serviços para aqueles pseudo maçons que representam a antimaçonaria.

Conclusão

Por entender que a conclusão tem caráter pessoal, convido os Irmãos leitores para que sejam coautores deste artigo, pois, na Maçonaria, entre outras coisas, vim submeter à minha vontade.


Enviado Pelo Ir.’. Newton de Alcantara Filho • M.’.I.’. Membro da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Jesus Christo n° 1718 • GOB/RJ


“É Polindo a nossa imensa P.B. que viveremos em Paz e venceremos as nossas lutas.”