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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Curso de Oratória para Maçons – Capítulo I: O Poder da Palavra




Uma das mais importantes ferramentas não simbólicas de uma loja maçônica é a palavra; invisível, porém audível, ela circula o tempo todo entre os maçons e seu poder se faz sentir inclusive nas Iniciações, quando o iniciando nada vê, mas tudo ouve.
Alternando-se em todos os segmentos de qualquer sessão e de qualquer grau, ela se apresenta na forma de diálogos ritualísticos, leitura de atas, palestras, debates, declarações, palavras a bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular, leitura de leis, decretos, atos, etc. Suprima-se a palavra…e a Maçonaria deixará de existir!
Seu uso é quase sempre disciplinado pelo Ritual; seu detentor é o Venerável-Mestre, que a concede, ou retira, a qualquer dos maçons presentes, sejam do quadro ou visitantes. Em alguns Ritos, ou na tradição de algumas lojas, ela é negada aos aprendizes; outros consideram que eles, os aprendizes, podem fazer uso da palavra somente para perguntas pertinentes ao seu grau; e há ainda aquelas Lojas que estimulam os aprendizes a falar, entendendo que assim estarão se desinibindo e aperfeiçoando a mais nobre de todas as artes: a retórica.
Sem entrar no mérito dessas questões, o fato é que, nas sessões maçônicas todos dela fazem uso: uns, por atribuição inerente ao cargo, como é o caso do Venerável-Mestre, dos Vigilantes, das Dignidades e, sobretudo, do Orador de ofício; outros, por estarem inscritos na Ordem do Dia ou no Tempo de Estudos; e finalmente, todos os que assim o desejarem, nas Palavras à Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular.
Dominar bem o emprego da palavra, portanto, é obrigação de todo maçom, além de ser uma necessidade e uma forma de aprimoramento cultural, pois alguém já disse que a Maçonaria é uma escola de líderes e que um líder é aquele que, além do exemplo pessoal de valores e virtudes, sabe expressar-se corretamente, utilizando sua fala para impressionar, persuadir, comover e conduzir seus interlocutores.
Vemos frequentemente IIr.’. com grandes ideias e magníficos ideais perderem a oportunidade de ação e serem votos vencidos nos debates, justamente pelo mau uso das palavras, pelo descaso com a didática e a retórica.
Muitas pessoas, alegando não possuírem o dom da palavra, recusam-se a falar em público, perdendo excelentes oportunidades de promoção pessoal.
Mas, será que a palavra é um dom?… ou será simplesmente uma técnica, possível de ser aperfeiçoada com estudo e treino?
Demonstrar que qualquer pessoa pode desenvolver e melhorar sua voz, dicção, didática e até mesmo expressão corporal é um dos objetivos deste livro; leia-o atentamente, siga os seus conselhos e dicas e, dentro de pouco tempo, voce estará se sentindo uma nova pessoa, mais interessante e agradável, não somente em sua Loja maçônica, como também na vida profissional, social e familiar.
Falar bem não é requisito fundamental apenas para os profissionais da palavra–advogados, apresentadores e vendedores–mas um complemento indispensável a todos os que queiram viver melhor, ter mais qualidade de vida, sentindo-se admirados e aceitos em todas as esferas do relacionamento humano.
“Diante do público…
…o fraco treme, o louco afronta, o tolo subestima…
e o orador conduz.”


Enviado pelo Ir.’. Carlos Basílio Conte
Autor de: ” O Livro do Orador”
Editado por: Madras Editora


Fonte: Revista Universo Maçônico.


Curso de Oratória para Maçons



O Irmão Carlos Brasílio Conte, autor de diversos livros maçônicos, palestrante e, então Grande Secretário Assistente de Cultura e Educação Maçônicas do Grande Oriente de São Paulo, tem ministrado duas vezes ao ano, na sede do GOSP, um curso de Oratória destinado a maçons (Aprendizes, Companheiros e Mestres).
As apostilas desse Curso foram disponibilizadas, em diversos números da Revista Universo Maçônico. E, passaremos a postá-las às  sextas-feiras aqui no nosso Blog.


Leia, acompanhe e colecione esse material e, dentro de pouco tempo, você estará em condições de fazer melhor uso da palavra em Loja…e até mesmo fora dela.


Jornal O Malhete nº 34 - Informativo Maçônico







Fonte: Blog Irmão O Malhete.

TVGOB: Assista sobre o Projeto Desperdício Zero




A TVGOB apresenta a entrevista do Grão-Mestre do GOEPA, Eminente Irmão RAIMUNDO FARIAS e do Grão-Mestre Adjunto, Poderoso Irmão MOACIR TERRIM PEREIRA.

Clique aqui para assistir.



Fonte: www.gob.org.br

Olhares de Belém




HDR Nova orla de Belém


A nova orla de Belém.
A foto é de Fernando Sette Câmara.



Fonte: Blog Espaço Aberto.







Esperando
De frente para Belém.

A foto é de Cleyton Telles.

Fonte: Blog Espaço Aberto.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

O Blog Aniversaria hoje




Parabéns Obreiros...
Obrigado Colaboradores, Irmãos, Amigos e Familiares...
Que o GADU continue nos iluminando e nos concedendo força, beleza e sabedoria nessa jornada...





terça-feira, 17 de julho de 2012

Ordem DeMolay de Luto: Faleceu Alberto Mansur





O fundador da Ordem DeMolay no Brasil, Alberto Mansur, faleceu aos 89 anos na madruga de hoje (17) no Rio de janeiro  e a causa da morte ainda não foi divulgada oficialmente, mas Tio Mansur havia passado por um procedimento cirúrgico delicado na semana passada e com isso sua reabilitação estava debilitada.


Fonte: Blog da Maçonaria.



Esse rio é minha rua...




O rio Guamá visto do Portal da Amazônia.
A foto é de Ygor.


Fonte: Blog Espaço Aberto.

domingo, 15 de julho de 2012

Comitê Estadual de Combate à Corrupção Eleitoral






Ordens de Aperfeiçoamento Maçônico – GOB







Meus Caros Irmãos, Minhas Cordiais Saudações… As Ordens de Aperfeiçoamento Maçônico, compostas das seguintes Ordens estabelecidas, REGULARES E RECONHECIDAS no MUNDO Inteiro, estão em pleno desenvolvimento no Brasil, e são elas:
  • Grande Loja de Mestres Maçons da Marca do Brasil;
  • Antiga e Honrosa Fraternidade de Nautas da Arca Real do Brasil;
  • Supremo Grande Capítulo de Maçons do Arco Real do Brasil;
  • Grande Priorado do Brasil
  • Ordem dos Cavaleiros Templários,
  • Ordem dos Cavaleiros de Malta.
  • O texto abaixo foi retirado das palestras realizadas por Wagner Veneziani Costa.

Primórdios da Maçonaria:

É improvável que o atual sistema da Maçonaria tenha tido qualquer relação com a construção do templo de Salomão. Aquele monumento de arquitetura foi aceito pela Maçonaria como um símbolo e as muitas referências a ele são puramente simbólicas. Lembre-se de que o objetivo da Maçonaria não é ensinar história, mas sim verdades morais. Ninguém sabe quando ou onde se originou a Maçonaria. Não existem registros para mostrar os primórdios da fraternidade.
Muitos elementos contribuíram para seu crescimento e desenvolvimento. Deus plantou no coração do homem um desejo de buscar a sociedade de seus companheiros e este anseio por companheirismo foi um grande fator contribuinte nas origens da Maçonaria. Por necessidade de construir uma forma de abrigo da inclemência do tempo, veio à arte da construção ou da arquitetura, e isso formou o plano ou o material com o qual a Maçonaria foi desenvolvida. Em diversas partes do velho mundo serão encontradas ruínas de construções colossais que foram erigidas por associações de homens mostrando que foram unidos para levar a cabo seus planos. Na Idade Média, havia grupos de trabalhadores especializados trabalhando pela Europa, e envolvidos na construção de grandes catedrais. Entre esses trabalhadores especializados, a Maçonaria assumiu uma forma bruta de fraternidade e, a partir desse humilde começo, através de um longo processo de desenvolvimento temos a Maçonaria de hoje. Existem muitas provas de que o atual sistema da maçonaria especulativa teve seus inícios nas antigas guildas de trabalho dos franco-maçons viajantes. Essas diversas sociedades tiveram um forte crescimento até o início do século XVII, quando eles tiveram dificuldade de se manter por causa da falta de operações de construções. No ano 1717 eles mudaram suas regras para admitir homens de todas as profissões e isso marca o início do atual sistema da Franco-Maçonaria filosófica ou especulativa. Alguns homens muito sábios tomaram os diversos materiais e implementos da arte operativa e através de um sistema ímpar de símbolos e alegoria desenvolveram a Maçonaria da qual desfrutamos.
Nenhuma organização de tão alta importância é tão pouco compreendida como a Maçonaria. Não é uma ordem no sentido em que aquele termo é aplicado às sociedades secretas do período, mas sim uma Sociedade, Fraternidade, Irmandade ou Instituição. Não é um clube, pois ela não diverte. Não é um sistema de sinais e apertos de mãos para um uso conveniente, pois ela não oferece nada no sentido de benefícios para doenças e morte, há não ser um devido preparo mental e filosófico. Na cerimônia pela qual você passou lhe foram dadas muitas definições sobre a Maçonaria. Algumas delas, talvez, foram mais ou menos entendidas. Disseram a você que é um sistema de antiga instrução moral hieroglífica ensinada por tipos, emblemas e figuras alegóricas, a forma antiga e primitiva de ensinar aos homens. Reduzir isto a uma linguagem mais simples seria dizer que a Maçonaria é um sistema de moralidade disfarçado de alegoria. Mas definir a Maçonaria na linguagem mais simples possível seria dizer que é a ciência e a arte de viver corretamente. Como ciência, ela tem a ver com a descoberta e classificação desses princípios que visam à conduta moral correta; a arte diz respeito a viver esses princípios antes do mundo. Tudo indica que os homens que formularam a Maçonaria tinham em mente a idéia de uma fraternidade cuja moralidade satisfaria sua concepção de uma vida religiosa e que seria mais bem exemplificada em suas relações diárias com o mundo e uns com os outros.
Na Maçonaria podemos encontrar uma mistura das melhores filosofias de todo o mundo. Isso não significa que aqueles velhos filósofos que vocalizaram essas verdades eram Maçons, mas significa que os homens que formularam a Maçonaria colecionaram as melhores vocalizações dos bons e sábios homens do passado e as cimentaram em um belo mosaico e o chamaram de Maçonaria.

Um Pouco dessas estruturas:

GRANDE LOJA DE MESTRE MAÇOM DA MARCA DO BRASIL – GOB

Conhecida também como o Grau da Amizade. A Sessão é dividida em duas partes: O candidato passa pelo cerimonial onde é reconhecido como Homem da Marca e posteriormente é Avançado como Mestre Maçom da Marca. O Grau da Marca era um complemento do grau de companheiro. Nessa ocasião era costume, um companheiro de pedreiro, escolher uma marca que fosse diferente de todas usadas por quaisquer outro naquela Loja. A Lenda do grau é singularmente instrutiva e bem fundamentada nas declarações das Sagradas Escrituras. Seu maior ensinamento é que “a educação é o prêmio do trabalho que contém uma mensagem dramática – de que a fraude nunca poderá ser bem-sucedida.”
A sua estrutura e qualificação é assim:
  • Venerável Mestre;
  • Primeiro Vigilante;
  • Segundo Vigilante;
  • Mestre Supervisor;
  • Primeiro Supervisor;
  • Segundo Supervisor;
  • Capelão;
  • Tesoureiro;
  • Fiel de Registro;
  • Secretário; Diretor de Cerimônias;
  • Primeiro Diácono;
  • Segundo Diácono;
  • Guarda Interno e
  • Guarda Externo.

ANTIGA E HONROSA FRATERNIDADE DE NAUTAS DA ARCA REAL DO BRASIL – GOB

Esse grau é um dos mais lindos e ricos em instruções, talvez por isso, estimulou a Grande Loja de Mestres Maçons da Marca a tomar a ação decisiva de colocar esse Grau/Ordem sob sua proteção. A Elevação, nesse grau comemora a providência e misericórdia de Deus e relata a lenda do dilúvio. Referência tomada diretamente do volume das Sagradas Escrituras. Se por um lado o grau da Marca é conhecido como o Grau da Amizade, Nautas da Arca Real é sem sombra de dúvida, o Grau do Amor Fraternal.
Para você ser elevado nesse Grau é necessário ter sido Avançado no Grau da Marca.
Os principais oficiais dessa Loja representam Noé e seus dois filhos, Sem e Jafé.
A sua estrutura e qualificação é assim:
  • Venerável Comandante (Noé);
  • Primeiro Vigilante (Jafé);
  • Segundo Vigilante (Sem);
  • Capelão;
  • Tesoureiro;
  • Escriba;
  • Diretor de Cerimônias;
  • Primeiro Diácono;
  • Segundo Diácono;
  • Esmoler;
  • Guarda Externo e
  • Guarda Interno.

SUPREMO GRANDE CAPÍTULO DOS MAÇONS DO ARCO REAL DO BRASIL – GOB

Por muitos anos o Arco Real foi praticado como suplemento do Terceiro Grau. Era considerado pelos Antigos como um quarto grau. Mas os modernos possuíam uma postura totalmente nova para esse grau. É descrito por muitos historiadores como sendo, “a mais sagrada parte da Maçonaria, sendo sua raiz, coração e essência.” Também é considerado como a conclusão do sistema da Maçonaria Simbólica. Para ser Exaltado nessa Ordem, você precisa ser Mestre Maçom de uma Loja Regular e Reconhecida pelo GOB. A cerimônia se desenvolve em uma época muito posterior ao término do glorioso reinado do Rei Salomão. O Templo de Jerusalém tinha sido destruído, o reino da Judéia fora divido e os membros de suas tribos, rendidos…
A Babilônia finalmente caiu sob o comando de Ciro, o Grande, tornando-se parte do poderoso Império Persa, e esse dirigente extraordinariamente humano liberou os judeus do cativeiro e os convidou a retornar a Jerusalém para começar a reconstrução do Templo. O restauro dos segredos genuínos de um Mestre Maçom é fornecido pela lenda com a contribuição de uma descoberta momentosa feita por trabalhadores, e desse fato produz uma das mais interessantes e instrutivas explicações da natureza de Deus.
O reconhecimento do Arco Real era essencial para a Unificação das Duas Grandes Lojas dos Antigos e dos Modernos. Isto foi alcançado pela ambigüidade do texto da declaração preliminar do Livro das Constituições, que afirma que a pura e antiga Maçonaria consiste de três graus e não mais, ou seja, Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom, incluindo a Suprema Ordem do Santo Arco Real.
As lições contidas no ritual nos fazem lembrar a retomar o caminho do encontro com Deus, tal qual no Livro das Sagradas Escrituras, de onde vêm as nossas palavras, lembrando-nos da misericórdia e do perdão de Deus.
Devemos sempre ter em mente que a Maçonaria é um sistema peculiar de moralidade velada em alegorias e ilustrada por símbolos. E também que os nossos rituais são baseados em lendas e não em fatos. Por isso devemos cada um de nós, interpretar que realmente foi “perdido e depois encontrado…” Devemos interpretar as palavras no sentido metafísico… Como se a palavra encontrada fosse algo como:
Descobrindo alguma coisa como se pela primeira vez… Pensar metafisicamente é pensar, sem arbitrariedade, em dogmatismo…
A sua estrutura e qualificação é assim:
  • Primeiro Principal – Zorobabel;
  • Segundo Principal – Ageu;
  • Terceiro Principal – Josué;
  • Escriba Esdras – Secretário;
  • Escriba Neemias;
  • Tesoureiro;
  • Diretor de Cerimônias;
  • Esmoler;
  • Principal Forasteiro;
  • Primeiro Assistente de Forasteiro;
  • Segundo Assistente de Forasteiro e
  • Guardião.

GRANDE PRIORADO DO BRASIL – GRANDE PRIORADO DAS ORDENS UNIDAS – RELIGIOSAS MILITARES E MAÇÔNICAS – DO TEMPLO E DE SÃO JOÃO DE JERUSALÉM, PALESTINA, RODES E MALTA DO BRASIL.

Essa Ordem é dividida em dois graus, por assim dizer. Os Cavaleiros Templários e os Cavaleiros de Malta. Ambas são dirigidas pelo Grande Priorado do Brasil – GOB. Para ter ingresso e ser Instalado (armado) nessa Ordem é necessário você ter sido Exaltado como Companheiro no Arco Real e professar a fé na Santíssima Trindade. Temos notícias que em 1791 houve a união de sete acampamentos independentes, foi realizado o primeiro Conclave da ordem, como a conhecemos hoje. As assembléias onde os Cavaleiros Templários se reúnem são conhecidas como Preceptórios e quem a dirige é o Preceptor. As assembléias de Cavaleiros de Malta são conhecidas como Priorado e quem a dirige é o Prior. A Cerimônia é realizada num Templo que representa uma capela.
A estrutura e qualificação dos Cavaleiros Templários são assim:
  • Eminente Preceptor;
  • Capelão;
  • Primeiro Guardião;
  • Segundo Guardião;
  • Tesoureiro;
  • Escrivão;
  • Marechal;
  • Esmoler;
  • Principal Arauto;
  • Segundo Arauto;
  • Capitão da Guarda;
  • Primeiro Porta Estandarte;
  • Capitão da Guarda e
  • Guarda.

PARA TER INGRESSO NA ORDEM DOS CAVALEIROS DE MALTA, O IRMÃO TEM QUE TER SER MESTRE MAÇOM, EXALTADO A COMPANHEIRO NO ARCO REAL E INSTALADO CAVALEIRO TEMPLÁRIO.

Essa Ordem foi originalmente fundada em Jerusalém, durante a primeira cruzada, aproximadamente no ano de N.S. 1099, para dar alívio aos peregrinos que se dirigiam ao Santo Sepulcro.
Aqui também a cerimônia é representada pela passagem pelos graus de Cavaleiro de São João, incluindo o Passe Mediterrâneo. E dividida em duas Câmaras, uma representando a Casa do Capítulo ou Sala do Conselho do Priorado. A outra representa a Casa da Guarda.
A cerimônia é uma forma simbólica, onde é realizada a antiga viagem que São Paulo fez indo de leste para oeste.
Ocasião onde os irmãos serão instalados como Cavaleiros de São João de Jerusalém, Palestina, Rodes e Malta.
Chegando posteriormente a Terra Prometida…
Estrutura e qualificação dos Cavaleiros de Malta são assim:
  • Eminente Prior;
  • Capitão Geral;
  • Tenente Geral;
  • Primeiro Tenente;
  • Segundo Tenente;
  • Capelão;
  • Marechal;
  • Marechal Adjunto;
  • Hospitaleiro;
  • Almirante;
  • Conservador;
  • Intendente;
  • Depositário;
  • Tesoureiro;
  • Chanceler;
  • Capitão da Guarda e
  • Guarda
De todas elas possuímos a devida Carta Patente, dando-nos o total e amplo direito de funcionamento em nosso PAÍS.
São dezessete as Ordens praticadas e devidamente Reconhecidas na Inglaterra e estamos trabalhando para trazê-las, aos poucos para o Brasil. Muitas já estão em vias de fato.
Colocamo-nos a inteira disposição dos Irmãos…
Peço aos Irmãos que divulguem.

Fraternalmente,

Wagner Veneziani Costa
Ir.’.Wagner Veneziani Costa
Membro Efetivo do Supremo Conselho do Grau 33 para o REAA;
Grão-Mestre da Grande Loja de Mestres Maçons da Marca;
M.A.D.E. Grande Senescal do Grande Priorado do Brasil,
ARLS Madras, N0 3359 e Sublime Imprensa Maçônica, N0 3999.

Fonte: Revista Universo Maçônico



O que se faz numa Sessão Maçônica II









Na sequência do meu texto da semana passada, o Streetwarrior comentou:

"As sessões colocadas desta maneira, parecem ser uma coisa muito chata ! Gostaria de perceber estes 3 aspectos que sempre me deram muita curiosidade.

Visto que desde os primordios das nossas civilizações, tudo o que nos rodeia, é ligado á religião tudo é politica, o que sobra para se discutir numa sessão?
Se não se pode discutir religião, qual o interesse então de uma maçonaria ser Crente ou não numa entidade religiosa?

Por fim...qual a razão do Mestre andar em angulos rectos, terá isto a ver com (Anjos = Angulos ) bom e maus, visto que a nivel Astro-teológico existem bons angulos e maus angulos?"


Comecemos pelo fim. "Ângulos" vem do latim angulus, “canto, área remota". "Anjos" vem do latim eclesiástico angelus, derivado do grego antigo άγγελος ("ángelos"), e significa "mensageiro". Em comum têm apenas alguma similaridade fonética. Já no que diz respeito à maçonaria e aos ângulos retos, é questão que nada tem que ver com anjos. Aqui, uma referência ao ângulo reto constitui, quase sempre, uma referência ao conceito de "retidão moral", simbolizada pelo esquadro que serve para traçar e aferir os ditos ângulos. A própria linguagem do dia-a-dia consagra, já, esse simbolismo, ao chamar "enviesado" (de "viés": oblíquo, torto) a algo que tenha contornos pouco direitos, e chamando "pessoa reta" a quem cumpra os princípios morais. Assim, as deslocações em loja são feitas em linhas e ângulos retos, recordando-nos que um maçon deve, no seu deambular pelo mundo, agir de forma reta e evitar percursos (moralmente) oblíquos e enviesados.

Quanto ao interesse de uma maçonaria crente numa Entidade Superior, e o facto de essa mesma Entidade não poder ser discutida, é fácil de explicar e de entender. Não é difícil de imaginar que um judeu, um hindu, um cristão, um animista e um muçulmano tenham em comum entre si coisas que não têm em comum com um ateu ou com um agnóstico: todos eles creem no sobrenatural, e na existência de uma Entidade Superior a quem devem a existência e cuja vontade procuram satisfazer. Agora, não tentemos ser mais específicos do que isto, ou estaremos condenados a intermináveis discussões sobre o número de anjos que cabem na cabeça de um alfinete... A diversidade de crenças deve ser enriquecedora, e permitir que cada um tenha a oportunidade de se aperceber de posições diversas da sua, sem ter sequer que defender a sua posição de uma posição diferente; pretende-se, isso sim, que constitua uma circunstância pedagógica da alargamento dos horizontes e de aumento da tolerância em face das diferenças.

Por tudo isto é que creio que a proibição de discussão política e religiosa em loja é frequentemente mal entendida. Em maçonaria aprende-se a favorecer a paz em detrimento do conflito; a preferir a fraternidade à facciosidade; e a privilegiar o estabelecimento de consensos e evitar a dissenção. Por outro lado, a maçonaria constitui um espaço de respeito pela liberdade de cada um como dificilmente se encontra nos nossos dias, nomeadamente no que concerne a liberdade de expressão. Precisamente como garante dessa liberdade de poder dizer-se o que se pensa, por vezes como exercício de exploração interior, sem que tal se repercuta fora da loja, é que em cada sessão se jura guardar silêncio do que na mesma se passou. Ora, dificilmente se encontra uma posição com que todos se identifiquem, pois a procura do bem comum raramente passa pela satisfação dos desejos individuais, o que é tão mais verdadeiro quanto mais fraturante for a questão em causa. Como conciliar estes dois princípios estabelecendo um equilíbrio é algo que se vai aprendendo todos os dias.

É por isto que - no meu entender, note-se - a proibição de discussão política e religiosa em loja não se esgota nos seus termos, que são essencialmente exemplificativos e ilustrativos de um princípio maior: o de que a concórdia entre os homens deve prevalecer sobre a liberdade de expressão. Esta posição nada tem ou pretende ter de totalitário. "Discutir" não é a única forma de abordar um tema ou falar sobre o mesmo. Na loja Mestre Affonso Domingues, por exemplo, pode falar-se de praticamente tudo, desde que em absoluto respeito pela posição dos demais, no sentido de que deve procurar-se que estes não se sintam de modo algum  agredidos com aquilo que se diz.

Certamente à luz desta interpretação foi, há um par de anos, apresentada uma prancha sobre a condenação da maçonaria pela igreja católica ao longo da história, e recentemente, dias antes da lei sobre o "testamento vital" ser unanimemente aprovada pelo nosso parlamento, uma prancha sobre esse mesmo tema apresentada por um mestre da nossa loja que conhece o assunto a fundo. Seria impossível falar da primeira sem falar de religião, e da segunda sem falar de política. O que foi feito, num e noutro caso, foi apresentar-se factos inquestionáveis por qualquer pessoa de boa fé, e eventualmente um ou outro comentário pessoal - devidamente identificado como tal - no meio ou no fim do texto, sempre com o devido cuidado de se evitar o conflito entre diversas posições. Não foram "artigos de opinião", e muito menos de propaganda. Num e noutro caso os obreiros presentes manifestaram a sua satisfação pela qualidade e forma como as pranchas foram apresentadas, e ninguém manifestou qualquer desconforto.

Termino respondendo à primeira observação, de que as sessões maçónicas deverão ser uma coisa muito chata. Depois do que acabei de expor, será inesperado que eu responda que... não são?!


Paulo M.



Fonte: Blog Irmão A Partir Pedra


Primeiro Malhete





Novos Veneráveis Mestres foram instalados e empossados, assumindo o Primeiro Malhete das Lojas que os elegeram em maio próximo passado, depositando neles a confiança da realização de profícuos trabalhos e plena dedicação para o fortalecimento e projeção de suas respectivas Lojas.

É preciso muita determinação e perseverança para o fiel cumprimento do compromisso declarado sem o que, dificilmente, alcançarão o êxito tão esperado e almejado pelos Irmãos que anseiam por uma gestão profícua, com reais benefícios pessoais para o aprimoramento individual e consequente projeção da Loja, por possuir maçons capacitados e divulgadores da doutrina maçônica.

Para alguns, o exercício do mandato de Venerável pode parecer algo fácil e meramente administrativo, mas, efetivamente, reveste-se de uma considerável complexidade, tanto em termos de conhecimentos maçônicos propriamente ditos, como pelo trato com situações que envolvam assuntos de ordem administrativa interna, relações humanas, interação com outras Lojas e os mais diversos desafios.

A serenidade na condução das matérias afetas à Loja é imprescindível, a tolerância é indispensável, a dedicação deverá ser plena e despida de qualquer outro sentimento que não seja o de fraternidade e o espírito de liderança deve prevalecer em qualquer que seja a situação, ficando sempre evidenciada a autêntica liderança sob a égide dos elevados princípios maçônicos.

Saber liderar é ter em mente o espírito de EQUIPE, tudo fazendo para contar com o máximo de colaboradores em determinado projeto; deve ser sempre evitado a prevalência do indesejado espírito de “EUQUIPE”, que às vezes se manifesta em alguns Veneráveis que se julgam os donos da Loja, exigindo e impondo sua vontade, esquecendo-se de que o desejo da coletividade deve suplantar a vontade da individualidade.

É sempre bom lembrar que projetos e objetivos de ordem coletiva envolvendo todos, tornam-se fruto da deliberação democrática dos obreiros, cujos resultados rendem bons frutos à Loja e, curiosa e costumeiramente, observa-se que a desarmonia existe em Loja sem projeto ou sem objetivo.

A todos que assumiram o cargo de Venerável Mestre desejo que a gestão seja coroada de pleno sucesso e que a paz, a harmonia e a concórdia estejam sempre presentes em suas atividades e aproveitando o ensejo, envio-lhes meu especial TFA



Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral



Fonte: www.gob. org.br

Belém tem disso





Complexo Feliz Luzitânia

Esta é uma das regiões mais belas da Capital. Aqui ficam o Museu de Arte Sacra, a Catedral da Sé, o Forte do Presépio e Casa das Onze Janelas. Suba a ladeira e conheça.




Museu Paraense "Emílio Goeldi"

Um pedaço da floresta amazônica dentro de Belém, o Museu Goeldi guarda surpresas maravilhosas, como este laguinho cheio de vitórias-régias. Hoje é domingo, levante da cadeira, pegue as suas crianças e vá dar uma volta lá.





Bosque "Rodrigues Alves"

Ainda é um lugar que vale a pena conhecer. Vá lá com seus filhos neste domingo, curta a natureza, passeie de barquinho, veja os pássaros e os animais. Você não vai se arrepender.






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Igreja de São João

No bairro da Cidade Velha, é uma das mais bonitas de Belém.





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Carro de cachorro-quente paraense

O carro de cachorro-quente paraense existe há muito tempo. E mesmo com a concorrência do poderoso McDonald’s, continua ali, firme e forte, ao lado da Basílica. É a cara de Belém. Este é um dos desenhos que o autor publicou que mais gosta.







quinta-feira, 12 de julho de 2012

Irmão Herivaldo Cristo Aniversaria



A Família da A. R. L. S. "Duque de Caxias" IX Nº 2198 parabeniza o nosso Tesoureiro, ilustre Irmão  M. I. HERIVALDO JOSÉ CRISTO DE SOUSA, atual Escriba Neemias do Capítulo "Hipólito da Costa" N° 48 dos Maçons do Arco Real do GOB, pela passagem do seu aniversário na data de hoje, 12 de julho.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O que se faz numa Sessão Maçônica







Para se entender o que se faz numa sessão maçónica é necessário entender-se, antes do mais, que muito do que aí se faz é ensaiado, teatralizado ou, como nós dizemos, ritualizado. Há vários rituais diferentes, correspondentes a cada um dos ritos, com muitos pontos comuns entre si mas cada um com a sua especificidade. Quando se diz que uma loja "trabalha num determinado rito", isso significa, essencialmente, que segue um determinado "guião" nas suas sessões, que executa sempre um determinado ritual. Este pouco mais determina que, de forma algo mais solene, se faça o que se faz numa simples reunião de condóminos:


- saber-se quem dirigirá a reunião e quem desempenhará outros papéis, como o de secretariar;
- confirmar se o local reune as condições para se efetuar a reunião: se há luz, cadeiras, documentação (livros de atas, de tesouraria, etc.) entre outros;
- verificar se os presentes são condóminos ou mandatados por algum condómino (ou seja: se têm lugar na reunião ou se lá estão por engano);
- verificar se há quorum, cruzando-se a  lista dos condóminos com a dos presentes;
- ler e votar a aprovação da ata da reunião anterior;
- executar a ordem de trabalhos de forma ordeira e respeitando o regulamento;
- dar a palavra a quem deseje prestar alguma informação, apresentar alguma questão ou suscitar tema de  reunião futura;
- fazer as despedidas dos demais condóminos;
- arrumar a sala, apagar a luz e sair.



Atos equiparáveis sucedem numa sessão maçónica, em que podem considerar-se três partes: a abertura dos trabalhos, o desenvolvimento dos trabalhos, e o encerramento dos trabalhos. Destes três momentos, a abertura e o encerramento são ritualizados. Também parte do que se passa na ordem de trabalhos o é, o que torna as sessões maçónicas mais uniformes e homogéneas na sua forma, e ajuda a que cada um saiba o que pode esperar e como deve agir.

De acordo com cada rito, há lugares pré-determinados para cada um dos oficiais, bem como para os aprendizes, companheiros e demais mestres. Há regras que são transversais a todos os ritos, como a do silêncio dos aprendizes e companheiros (a quem está vedado intervir em loja) ou a necessidade de se pedir a palavra e de que esta seja concedida antes de se poder falar (o que não sucede em qualquer momento). Há momentos específicos para se pedir a palavra, falando cada um apenas uma vez sobre cada assunto (ou seja: não há direito de resposta e muito menos de interrupção), e há uma ordem para se falar; se é passada a vez, perde-se a possibilidade de intervir. Há momentos para se estar de pé e momentos para se estar sentado, e apenas se circula em loja precedido ou acompanhado do mestre de cerimónias, que é o único que se pode movimentar livremente - e mesmo assim sempre acompanhado do seu bastão, e movimentando-se à roda da sala sempre em linhas e ângulos retos, e sempre no mesmo sentido. O cumprimento do ritual não só confere solenidade às sessões como as torna previsíveis e harmoniosas.

Os rituais maçónicos são secretos, mas apenas na medida em que cada maçon jurou não os revelar. O segredo sobre os rituais é, na verdade, um mero símbolo do segredo que cada maçon deve saber guardar em circunstâncias que, de facto, o exijam, e da confiança de que deve ser merecedor. Nada nos rituais é verdadeiramente "secreto", no sentido de que nada trazem de novo a quem os leia procurando descobrir um qualquer "segredo maçónico".

O que se faz nos trabalhos pode ser, simplesmente, a leitura e comentário de uma prancha, uma iniciação ou um "aumento de salário" (passar-se um aprendiz a companheiro ou um companheiro a mestre), ler-se um decreto do grão-mestre, combinar uma atividade da loja (que pode ser, por exemplo, uma refeição, uma palestra ou uma dação de sangue), ou mesmo não se fazer mais nada, passando-se da abertura para o encerramento!

Dos assuntos discutidos em lojas da Maçonaria Regular estão, como se sabe, proibidos quer a discussão religiosa quer a discussão política, pelo que estas questões têm de potencialmente fraturante e contrário ao ideal maçónico de tolerância, fraternidade e harmonia. Quem quiser saber, concretamente, de que tipo de coisas se fala, pode consultar o site da Respeitável Loja Mestre Affonso Domingues, onde se encontra publicado um considerável acervo de  pranchas apresentadas e discutidas em loja.


Paulo M.


Fonte: Blog Irmão A partir Pedra