sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Grão Mestre Estadual do GOB-MS passa para o Oriente Eterno
O Grande Oriente do Brasil em Mato Grosso do Sul está de luto, o Grão Mestre Estadual, Eminente Irmão Gessírio Domingos Mendes, faleceu na noite de terça-feira, 28/12/10.
Na vida profana, o Maçom era médico homeopata. Nascido em Tupã (SP), ele tinha 69 anos e lutava contra um câncer de pulmão. Obreiro na Aurora II, Irm. Gessírio ocupou vários cargos na administração da Loja Maçônica e estava à frente do Grande Oriente do Brasil de Mato Grosso do Sul desde 2003.
Minuto Maçônico
IMORTALIDADE
1º - É o estado daquilo que não pode morrer. Quase todas as religiões possuem a crença na imortalidade, muitas vezes, porém, trata-se apenas de uma crença na pura e simples continuação da vida.
2º - Segundo a teosofia hindu, o princípio espiritual no homem é imortal, neste sentido que persiste através de vidas sucessivas.
3º - A doutrina da imortalidade da alma afirma que, após a morte, a alma sobrevive ao corpo, entrando este em decomposição, enquanto aquela permanece indefinidamente com os caracteres constitutivos de sua individualidade.
4º - Esta doutrina é aceita pelo cristianismo, pelo islamismo e pelo espiritualismo em geral. M. Ferreira dos Santos disse: As razões filosóficas da existência e da sobrevivência da alma são numerosas e poderosamente bem fundadas.
5º - A crença na imortalidade da alma é um corolário da crença em Deus e, conseqüentemente, é um dos dogmas fundamentais da Maçonaria.
Lembre-se,
MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ
(saber - querer - ousar - calar)
Rui Tinoco de Figueiredo – MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO – 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo
Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
E o palhaço, quem é?
Sobre a polêmica em torno da tentativa de promotor paulista em impedir, pela via judicial, a diplomação e posse do palhaço Tiririca, alegando sua condição de analfabeto, o senador Magno Malta declarou à imprensa "que o maior problema do Congresso Nacional não são os analfabetos funcionais, mas os sabidos demais".
Dias depois, os parlamentares confirmaram essa assertiva aprovando reajuste de 65% em seus subsídios e de 130% para a nova presidenta da República e futuros ministros de Estado, nas caladas da noite, como fazem os que temem a luz do dia.
A votação foi simbólica, com o voto das lideranças, manobra que dispensa o constrangimento de suas excelências declinarem seu voto abertamente.
Afinal, certas sutilezas não devem ser conhecidas pelo distinto público que paga a conta. Conta que está ficando cada vez mais salgada, na medida em que crescem as mordomias dos parlamentares, insaciáveis no uso e abuso do dinheiro público, como se esse fosse um “butim” inesgotável de recursos "não contabilizados".
Os escândalos revelados pela Imprensa se sucedem como "nunca antes na história deste País". Atos secretos para nomear parentes e amantes no senado, desvio de verbas públicas para financiar Organizações Não Governamentais (ONGs) fantasmas, beneficiando parentes e amigos de deputados federais, pagamento de diárias para viagens não realizadas, 14ª salário, cartões corporativos, fornecimento de passagens para viagens ao exterior de assessores, esposas e até namoradas de parlamentares, verbas de gabinete, verbas indenizatórias, auxílio-moradia, auxílio-combustível, auxílio-paletó, são apenas alguns dos componentes desse "caldo de cultura" que transforma o Congresso em um palco onde se exibem, com desenvoltura, talentosos malabaristas do baixo clero, adeptos da Lei de Gerson (“o importante é levar vantagem em tudo“), a única lei que realmente “pegou” pra valer em nosso país tropical, bonito pela própria natureza.
A Lei da Responsabilidade Fiscal, festejada como grande conquista para moralizar a gestão pública, deixou de ser levada a sério pela classe política e até pelo Judiciário, que também tem lá suas "fraquezas", como o nepotismo que viceja como "praga" em suas varas e palácios, mordomias à altura da pompa e circunstância de algumas vestais togadas, além da morosidade abissal, que contrasta com a rapidez de certas sentenças milionárias beneficiando "fantasmas" por ordens vindas "de cima".
Nos Tribunais de Contas, a gastança não é menor. Há conselheiros com renda "familiar" mensal superior a R$ 100 mil mensais. Ali, as contas de gestores públicos quase sempre são aprovadas, algumas com ressalvas, se tanto. No último pleito houve candidato com patrimônio pessoal de R$ 80 mil reais gastando milhões com propaganda eleitoral. De que fonte generosa jorra tanto dinheiro? Será que o Ministério Público Eleitoral não tem curiosidade em investigar ?
Cientistas políticos proclamam que a solução para a "fadiga" desse modelo de democracia representativa seria a reforma política. Há controvérsias. O carro-chefe do projeto de reforma política é o financiamento de campanhas com dinheiro público. Logo, a fonte é a mesma. Quem paga a conta também.
Com Tiririca, que gostou do que viu, ao visitar a Câmara dos Deputados, no dia em que foi aprovado o fantástico aumento dos subsídios parlamentares, o Congresso certamente será mais divertido. Mas, para o contribuinte, pior do que está, sim, poderá ficar.
Autor: FRANCISCO SIDOU, jornalista.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
A Marujada
A Marujada, maior expressão cultural da região do Salgado, começou com o louvor dos escravos ao santo e hoje é indissociável da Festa de São Benedito, em Bragança(PA), caracterizada pela dança com o ritmo do retumbão.
O ponto alto dos festejos em homenagem ao popular "Santo dos Pobres" é a saída do andor com a imagem da Igreja de São Benedito, na orla do rio Caeté, procissão com trajeto de 2,5 Km, acompanhada por milhares de pessoas. Cheia de simbolismo, cores e com 212 anos de história, a Marujada é patrimônio cultural e artístico do Estado desde o ano passado.
Fonte: Blog da Franssinete Florenzano
Momento de Reflexão
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Puras vibrações de fraternidade universal percorrem o mundo, levando com o seu poder unificador os corações sensíveis, todos os seres humanos, filhos Daquele que entre nós designamos de Grande Arquiteto do Universo, o Principio Criador dos Mundos, o Senhor Altíssimo de todas as culturas.
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Nestes dias que conduzem às comemorações do Natal, instante de alta significação para os Maçons pelo seu simbolismo iniciático - o segundo nascimento - a onda abrangente de sentimentos de justiça, harmonia, paz e concórdia envolve o mundo cristão e se espraia generosamente para todos os Homens sobre a superfície da Terra.
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A serenidade e o equilíbrio que a Sublime Ordem Maçônica espera de seus representantes e dirigentes impelem aos sinceros votos de alegria e felicidade na querida e misteriosa noite de 24 de Dezembro, dirigidos a todos os Obreiros do Grande Oriente do Brasil, inclusive àqueles momentaneamente equivocados a respeito do principio da união dos maçons.
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Neste momento tão convidativo para o exercício do preceito de “vencer as paixões e submeter a vontade”, o Grão-Mestrado Geral suplica Àquele que tudo pode pelo crescente progresso dos valorosos irmãos comprometidos e empenhados no aperfeiçoamento da Nobre Arte em nosso País.
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Agradecemos a ajuda e a solidariedade recebidas este ano dos irmãos, seus familiares, das gentis cunhadas reunidas na Fraternidade Cruzeiro do Sul, dos promissores jovens agregados na Ação Paramaçônica Juvenil – APJ, dos amigos que ofereceram o apoio da sociedade brasileira à Maçonaria e dos dedicados servidores da administração maçônica em todos do Orientes. Almejamos que o Novo Ano seja repleto de felizes realizações para todos.
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Manifestamos, ainda, nosso desejo de que não nos falte, no Ano que se avizinha, entusiasmo e fortidão para levarmos à frente, apesar de todos os obstáculos, o elevado trabalho a que nos propusemos de tornar feliz a humanidade. Assim permita o Supremo Arquiteto do Universo.
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Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
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Grão-Mestre Geral
Minuto Maçônico
AUMENTO DE SALÁRIOS
1º - É a promoção de grau concedida aos irmãos, por antiguidade, serviços e talentos. A jurisprudência normalmente observada nesse caso é a seguinte: As promoções do grau de Aprendiz ao de Companheiro e deste ao de Mestre, devem ser justificadas por:
2º - Uma conduta irrepreensível, tanto no mundo maçônico como no profano.
3º - Instrução completa do grau em que se acha.
4º - Idade maçônica necessária.
5º - Haver completado o tempo mínimo exigido no seu grau atual.
Lembre-se,
MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ
(saber - querer - ousar - calar)
Rui Tinoco de Figueiredo – MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO – 2285
GOSP/GOB, Guarulhos - S.Paulo
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
O Dia em que vi Deus
Natal é a "despapainoelização" do espírito. É quando o coração torna-se manjedoura e, aberto ao outro, acolhe, abraça, acarinha. Violenta-se quem faz da festa do Menino Jesus uma troca insana de mercadorias. Quantas ausências nesses presentes!
Em pleno verão, nos trópicos, o corpo empanturra-se de nozes e castanhas, vinhos e carnes gordas, sem que se faça presente junto àqueles que, caídos à beira do caminho, aguardam um gesto samaritano.
Criança em Minas, aprendi com meus pais a depositar junto ao presépio a lista de meus sonhos. Nada de pedidos a Papai Noel. No decorrer do Advento, eu engordava a lista: a cura de um parente enfermo; um emprego para o filho da lavadeira; a paz no mundo.
Meu pai insistia para que eu registrasse meus sonhos mais íntimos. Aos oito anos, escrevi: "Quero ver Deus". Minha mãe ponderou: "Não basta Nossa Senhora, como as crianças de Fátima?" Não, eu queria ver Deus Pai. Nem imagens dele eu encontrava nas igrejas, que exibem, de sobejo, ícones de Jesus e pombas que evocam o Espírito Santo.
Na tarde de 25 de dezembro, meus pais levaram-me a um hospital pediátrico. Distribuímos alegria e chocolate às crianças, vítimas de traumas ou tomadas pelo câncer e outras enfermidades. Fiquei muito impressionado com um menino de 6 anos, careca.
Na saída, mamãe indagou-me: "Gostou de ver Deus?" Fiquei confuso: "Só vi crianças doentes", respondi. Então ela me ensinou que a fé cristã reconhece que todos os seres humanos são imagens e semelhanças de Deus. Por isso é tão difícil ver Deus. Pois não é fácil encarar a radical sacralidade de todo homem e de toda mulher.
Aos poucos, entendi que o modo de comemorar o Natal forma filhos consumistas ou altruístas. E descobri que Deus é tanto mais invisível quanto mais esperamos que Ele entre pela porta da frente. Sorrateiro, Ele chega pelos fundos, via um sem-terra chamado Abraão; um revolucionário de nome Moisés; um músico com fama de agitador, Davi; uma prostituta, Raab; um subversivo conhecido por Jeremias; um alucinado, Daniel; um casal de artesãos que, recusado em Belém, ocupa um pasto para trazer o Filho à vida: Maria e José.
No evangelho de Mateus (25, 31-46), Jesus identifica-se com quem tem fome e sede, é doente ou prisioneiro, oprimido ou excluído. Aqueles que para os "sábios" são a escória da sociedade, para Deus são os convidados ao banquete do Reino.
Desde então, aprendi que Natal é todo dia, basta abrir-se ao outro e à estrela que, acima das mazelas deste mundo, acende a esperança de um futuro melhor. Sonhar com um mundo em que o Pai Nosso transpareça na grande festa do pão nosso. Pois quem reparte o pão, partilha Deus.
Autor: Frei Betto - religioso, assessor de movimentos sociais e pastorais.
Colaboração: Irm. MI Antonio Nuno Pereira de Vilhena - Past Master da A.R.L.S. "Duque de Caxias" IX Nº 2198, Or. de Belém/PA.
Tributo ao educador Waldemir de Oliveira
A nossa A.R.L.S. “Duque de Caxias” IX Nº 2198 parabeniza e homenageia o ilustre educador Waldemir de Oliveira, aposentado como diretor do Centro de Instrução Almirante “Braz de Aguiar” – CIABA e atual diretor do Colégio Almirante “Guilhobel” - da Rede Estadual de Ensino, por ter sido agraciado com o tradicional prêmio da sociedade local, de “Personalidade do Pará 2010”, na área da Educação, concedido pelo Conselho de Profissionais do Estado do Pará, no último dia 16/12/10, durante evento realizado no Hotel Sagres, nesta Capital.
Waldemir de Oliveira é membro inativo desta Augusta Loja e foi o último Grão-Mestre Distrital da Maçonaria Glória do Ocidente e Grão-Mestre Honorário do Grande Oriente do Estado do Pará.
Foto recortada do Jornal "Oliberal".
Monte o Mapa do Brasil
Divirta-se um pouco, relembrando a localização dos estados no mapa do Brasil.
Clique na imagem para jogar:
Fonte: Blog do Parsifal.
Melhor do Mundo
O premiado cartunista parauara Waldez, do jornal Amazônia, ganhou o 1° lugar e abocanhou US$10 mil no mais cobiçado salão de humor do mundo, o The Ranan Lurie International Hispanic Political Cartoon Award 2010, nos EUA. Outro brasileiro, Simanca, ficou com o terceiro lugar. Além de talentoso, Waldez é nota dez em simpatia e nos dá um orgulho imenso de ser paraense.
Fonte: Blog da Franssinete Florenzano
Começam a circular as novas cédulas do real
O Tempo de Companheiro
Após uma Cerimónia de Passagem que é um verdadeiro anti-clímax em relação à sua recordação do que experimentou quando foi iniciado, depara-se com um par de símbolos novos, metem-lhe uns regulamentos e um ritual e catecismo na mão e... parece que se desinteressaram dele, ele que se oriente...
Não é assim, embora pareça que seja assim. E é assim que deve ser.
A Iniciação foi o nascimento para a vida maçónica. O tempo de Aprendiz é a sua infância, em que se é guiado, educado, amparado, mimado. O tempo de Companheiro, esse, é o da adolescência. Já não se admite ser tratado como criança – como Aprendiz – pois já se cresceu – já se evoluiu – mas... sente-se a falta do apoio que se recebia em criança. Já não se quer, mas ainda afinal se tem a nostalgia do apoio do tempo de Aprendiz. O Companheiro, tal como o adolescente, sofre a sua crise de crescimento. É o preço que tem a pagar pelo seu trajeto em direção à idade adulta maçónica, em que será reconhecido como Mestre.
No entanto, só aparentemente o Companheiro é deixado só. Os Mestres permanecem atentos a ele e, de entre eles, em especial o Primeiro Vigilante, responsável pelos Companheiros. Simplesmente já não tomam a iniciativa de sugerir caminhos, orientar trabalhos, avançar explicações, dar opiniões. Porque o Companheiro já não é Aprendiz, tal como o adolescente já não é criança. O tempo é de aprendizagem por si próprio, de exploração segundo os seus interesses. E só se houver grande desorientação no caminho se deve intervir. Tal como em relação ao adolescente é contraproducente pretender-se guiá-lo, impor-lhe caminhos, pois ele ou não aceitará o que considerará indesejável intromissão ou tornar-se-á dependente de uma superproteção que muito dificultará a sua vida adulta, também os Mestres não devem abafar o Companheiro com recomendações, intromissões, solicitudes a destempo. O tempo é de o deixar explorar, ele próprio, o que tiver a explorar. Se errar, aprenderá com o erro. Mas, no final, crescerá até à responsável maturidade da Mestria. É o que se pretende.
No início é – sabemo-lo bem! – confuso. Mas afinal as ferramentas foram fornecidas ao Companheiro logo no primeiro dia, tal como o guia de trabalho lhe foi apresentado. O Companheiro só tem de perceber isso, pegar nas ferramentas e seguir o trilho que, desde o início, lhe foi mostrado. Só não foi levado, empurrado, carregado, até ao seu início. Afinal, já não é criança...
A prancha de proficiência culmina o percurso do Companheiro. Mostra que ele entendeu o que escolheu entender, que trabalhou no que optou por trabalhar. A idade adulta está ao virar da esquina. O que implica virar essa esquina já é outra história...
Santarém do Pará
Minuto Maçônico
KADOSCH
1º - Palavra hebraica significando "santo, purificado, consagrado". É o nome de um anjo, mas, principalmente, o de um grau maçônico.
2º - No REAA, segundo as Potências, o grau relembra as perseguições de queforam objeto os Cavaleiros Templários por Felipe o Belo e o Papa Clemente V.
3º - Composto de um corpo de doutrinas progressistas em que se propagam os pontos fundamentais maçônicos da Liberdade, Igualdade, Fraternidade, com um caráter eminentemente filosófico e instrutivo.
4º - Existem vários graus de Kadosch. Oliver enumera cinco e os rituais franceses se referem a sete; mas, em todos eles, a doutrina e os modos de reconhecimento são substancialmente os mesmos.
5º - Na maçonaria designa ora um grau ora um sistema e implica ou deveria implicar conhecimento de profundos e misteriosos ensinos maçônicos.
(saber - querer - ousar - calar)
Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Convocação para Sessão Administrativa do Dia 16/12/2010
C O N V O C A Ç Ã O
Por Ordem do Venerável Mestre da Loja, Irm. MI AMARILDO ANDRÉ DE ARAÚJO, convocamos todos os estimados IIrm. do Quadro de Obreiros para a realização da última Sessão Administrativa do ano vigente, nesta quinta-feira, dia 16/12/2010, às 19h30, em nossa Oficina.
Pauta da Reunião:
1. Prestação de Contas da Tesouraria;
2. Projeto do Templo da Mútua;
3. Avaliação do Planejamento Estratégico da Loja;
4. Análise da Proposta do Calendário/2011;
5. O Que Ocorrer.
Contamos com a presença de todos!!!
JOSÉ RIBAMAR SILVA LIMA
Secretário
Minuto Maçônico
QUATRO
MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ
(saber - querer - ousar - calar)
Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Confraternização 2010
Quite
Estar quite é cumprir estes deveres SEMPRE. Sempre que um obreiro injustificadamente falte a uma sessão, viola o dever de assiduidade e, portanto, não está quite. Sempre que se inicia um mês do calendário civil sem ter pago a sua quota do mês anterior, não está quite.
Não está quite perante si próprio, perante a sua consciência. Porque, incumprindo o seu dever de assiduidade, sem justificação para tal, incumprindo, podendo fazê-lo, o seu dever de pagar a sua quota mensal, o obreiro está, antes de mais, a faltar aos compromissos que assumiu, respetivamente, de assiduidade e de comparticipação para o Tesouro da Loja. E o cumprimento dos compromissos livremente assumidos é uma questão de honra! Logo, o maçom que injustificadamente falte a uma sessão de Loja para que foi convocado, que se deixa, sem razão que o justifique, entrar em mora no cumprimento do seu dever de contribuição para as despesas da Loja, antes de tudo e cima de tudo sente-se ele próprio desonrado.
O atraso no pagamento das quotas pode ser remediado: basta pagar o que está em dívida e ficar-se-á quite. Já o incumprimento do dever de assiduidade causa sempre prejuízo. À Loja porque fica privada do contributo do maçom. E todos os contributos de todos os maçons da Loja são inestimáveis e imprescindíveis. Do Mestre mais antigo ao Aprendiz mais recente, todos e cada um são essenciais para o aperfeiçoamento de cada um e global da Loja. Mas o incumprimento do dever de assiduidade prejudica sobretudo o próprio incumpridor. E, de alguma forma, é incompreensível: pois não tomou o maçom a decisão de pedir a Iniciação para beneficiar da ajuda da Loja no seu crescimento pessoal, na sua jornada própria? E vai prejudicar a sua demanda, prescindir do contributo do grupo não comparecendo? O tempo não para, não se pode rebobinar o filme. A única forma de remediar a falta sem motivo é diligenciar pelo estrito cumprimento do dever de assiduidade. Assim se diluirá o atraso, assim se recuperará o trabalho que ficou um dia por fazer. Assim se fica, de novo, quite. Quite para com a Loja. Mas sobretudo – e principalmente! – quite perante si próprio!
O maçom tem, a todo o tempo, direito a que a sua Loja certifique que se encontra quite. Se o fizer na constância e na permanência da ligação à sua Loja, é-lhe emitida uma declaração de good standing, com a qual poderá provar, perante qualquer outra Loja que visite, ser um maçom quite, em boa posição, de pé e à ordem, perante a Loja, a Maçonaria e ele próprio. Se o fizer no âmbito do processo de desvinculação da sua Loja – que é um direito que todo o maçom a todo o tempo pode exercer -, seja por entender dever adormecer, isto é, suspender a sua atividade maçónica ou por decidir mudar de Loja, é-lhe então emitido um atestado de quite. Com esse documento, fica ultimada a sua desvinculação da Loja. O maçom pode assim pedir a sua admissão a outra Loja, comprovando perante a mesma estar quite de todas as suas obrigações perante a Loja de que se desvinculou. Ou, se simplesmente pretender suspender a sua atividade maçónica, pode, se e quando o entender, retomá-la reintegrando-se na mesma ou em outra Loja, comprovando que cumpriu os seus deveres enquanto esteve em atividade maçónica, pelo que saberá voltar a cumpri-los ao retomá-la.
Mas, no fundo, o atestado de quite é apenas uma declaração num papel. O que verdadeiramente interessa é que o maçom se sinta, ele próprio, pessoalmente, perante si mesmo, sempre quite. E é para que assim seja que a Loja existe e se disponibiliza e auxilia e coopera. Porque a razão de ser da Loja, da Obediência, da Maçonaria é, afinal, simplesmente, o maçom. Cada um deles. Cada um de nós. Livre, especial, insubstituível e... quite!
Rui Bandeira