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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Imagens Capturadas no Oktoberfest Maçônico














A Cerimônia de Iniciação no Ritual Emulação (“Rito de York” no GOB)





A Cerimônia de Primeiro Grau significa o nascimento, ou o nascimento de conhecimento. Quando se entra pela primeira vez na Maçonaria, estamos sem o conhecimento oculto da Arte e contamos com a ajuda e orientação de outras pessoas, nossos padrinhos, orientadores e mesmo qualquer outro Irmão, até atingirmos a maturidade no ofício em que, por sua vez, nos faz estender a ajuda para os outros.

Nesta cerimônia em particular, há bem a representação da escuridão e da luz, pois, o candidato à iniciação é tido como que em trevas e ao receber a luz na Maçonaria, recebe a luz do conhecimento, dos mistérios da Ordem, que modificarão sua vida para sempre. É a cerimônia mais importante da Ordem, pois é a entrada de um novo membro, por isso inesquecível.

Um ponto muito importante na Cerimônia de Iniciação é a prova da caridade: –”Tem alguma coisa a dar?”, com um significado muito profundo porque o candidato está deliberadamente impedido de aceitar o desafio. Todos os valores – metais tinham sido retirados antes. Mas isso serve para demonstrar que a caridade vem do coração e é uma forma de vida não apenas um pagamento. A vestimenta e ausência de valores fazem o candidato refletir de que maneira ele pode demonstrar caridade.

É para ser um lembrete constante de sua obrigação a de aliviar o sofrimento dos Irmãos indigentes ou carentes. A caridade, como demonstrada, pode assumir a forma de seu tempo, sua energia, a sua amizade ou assistência financeira, enfim, são diversas as formas de caridade a que o candidato é submetido a refletir. A prática da caridade no seu sentido mais amplo é o fundamento e o trampolim para outras qualidades de vida.

Um detalhe interessante no Sistema de Trabalho Emulação é que, tradicionalmente, o candidato na iniciação, não recebe uma versão impressa do ritual – receberá apenas no terceiro grau, pois o costume é praticá–lo em Loja na forma decorada, e como o Aprendiz não pode exercer qualquer outro cargo que não o de Mordomo, e esse não tem funções ritualísticas, o Aprendiz aprenderá o ritual assistindo às sessões da Loja, ou seja, emulando propriamente dito.

A preparação do candidato e o uso de pijamas – um grande cuidado era tomado da condição pessoal de cada Israelita que entrava no Templo de adoração Divina. O tratado Talmudic, intitulado Baracoth, que contém as instruções para o ritual cultuado entre os judeus, estabelece as seguintes regras para a preparação de todos os que visitam o templo: “Nenhum homem deve ir para o Templo com o seu cajado pessoal, nem com os sapatos nos pés; nem com a sua peça de vestuário, nem com o dinheiro atrelado à sua bolsa”. Existem certos usos cerimoniais na Maçonaria, por exemplo, a Cerimônia de Iniciação, que fornecerão o que pode ser chamado, pelo menos, de muito notáveis coincidências com esse velho costume judeu.

A preparação do candidato para a iniciação na Maçonaria é completamente simbólica. Ela varia em diferentes graus, e, por isso, o simbolismo varia com ela.

Não sendo arbitrária e inexpressiva, mas, pelo contrário, convencional e cheia de significado, ela não pode ser alterada, abreviada, ou acrescentada em qualquer dos seus detalhes, sem afetar a sua concepção esotérica. Nela, na máxima extensão, cada candidato deverá, sem exceção, submeter-se. A preparação de um candidato é uma das mais delicadas tarefas que temos de executar e deve ser tomado cuidado na nomeação do Oficial, o qual deve ter em mente que “o que não é admissível entre cavalheiros deve ser impossível entre Francomaçons” (Albert Mackey).

Pelo Ritual de Emulação Inglês – Emulation Ritual, notamos que se trata de uma tarefa a ser desempenhada pelo Cobridor, o qual deve estar preparado e capacitado para tal tarefa.

Portanto, a preparação do candidato para a iniciação deve ser feita numa sala contígua à Loja e consiste em:

  1. Ser desp. dos met.;
  2. Olhos vend.;
  3. Braço d., p. esq. e j. esq. desn.;
  4. P. d. calçado com ch.; e,
  5. Um l. de c. com n. c. no pescoço.

Existe também um costume antigo nas Lojas Inglesas que é a prática de despir o candidato de suas vestes habituais e vesti-lo com um pijama branco, próprio da Loja, sendo preparado da mesma forma descrita acima, somente diferenciando que nesse caso, ambos os pés são calçados com chinelos.

O sistema especial nas Lojas Inglesas, da vestimenta dos candidatos, conforme tradição antiga tinha três pontos em particular na sua bem conhecida finalidade, o que resultava no sistema assim concebido: (1) possivelmente a fim de garantir que os candidatos não escondam armas de defesa ou delito, uma prática que pode ter significado de centenas de anos atrás; (2) a desvendar o coração, para revelar o sexo, mas, ainda mais provável, tendo em conta a tradição quase universal de que o coração é a sede da alma, para sugerir o fervor do candidato e sinceridade, e por último (3) as provas dos candidatos quanto à humildade, talvez a maior das qualidades que a Maçonaria se propõe a ensinar.

AUTOR

Enviado pelo Ir.’. Fábio Mendes Paulino M.’.M.’. ARLS “MA’AT – Verdade, Justiça e Retidão”. Nº 3669 – GOSP/GOB Autor do Livro do qual este texto é integrante: “RITUAL EMULAÇÃO – A Maçonaria Inglesa no Brasil”. História e Generalidades do Sistema de Trabalho Maçônico baseado no Ritual Emulação. Manual Ritualístico e de Procedimentos. 1a Ed. Clube de Autores. 2010. ISBN:978-85-910509-0-1. Site: www.ritualemulacao.com

Maçonaria e Modernidade


No Blog Irmão A Partir Pedra


Modernidade não é substituir o antigo pelo novo. É adicionar o novo ao antigo.

A Maçonaria, herdeira das tradições dos construtores de catedrais da Idade Média, soube, no século das Luzes, reinventar-se, evoluir para a sua atual forma de Maçonaria Especulativa, assumindo a modernidade do Iluminismo sem deixar cair o acervo das tradições, da ética, dos costumes, dos maçons operativos.

Neste dealbar de novo século e milénio, no findar da sua primeira década, importa refletir sobre o papel da Maçonaria num Mundo que evolui e se transforma a um ritmo nunca dantes visto, com um avanço tecnológico ímpar na História da Humanidade, mas também com riscos e desequilíbrios de uma dimensão global, também novos, em tão ampla escala.

Importa refletir sobre a melhor forma de bem utilizar as Novas Tecnologias de Informação. Importa refletir sobre como integrar os novos conhecimentos, os avanços científicos, as evoluções sociais, no paradigma maçónico. Importa refletir sobre o papel, o interesse, a contribuição, da Maçonaria nas sociedades de hoje e do amanhã. Importa refletir, em suma, sobre como adicionar o novo ao antigo.

A Maçonaria é uma contínua sucessão de atos de construção de cada um de nós, em que cada um de nós é simultaneamente a obra, a ferramenta e o construtor. Nesta permanente tarefa, o uso, a prática, a execução, da Tradição, a repetição de palavras, gestos e atos que a nós chegam vindos de tempos para nós imemoriais, é-nos confortável e reconfortante, dá-nos segurança, um ponto de apoio e de equilíbrio. Fazemos o mesmo que muitos outros antes de nós, em muitos tempos e diversos lugares, fizeram, que muitos outros além de nós no mesmo dia em que nós o fazemos também o fazem, esperamos fazer o mesmo que muitos muito depois de nós continuarão a fazer. É-nos confortável, dá-nos segurança, estabilidade, paz de espírito, sabermos que somos individualmente elos de uma imensa cadeia que nos chega de um profundo passado, continua num tranquilo presente e prossegue num risonho futuro...

Nós, maçons, somos os cultores por excelência da Tradição!

No entanto, não recusamos, nunca recusámos, a Modernidade! A nossa história mostra mesmo que, em algumas épocas, nós fomos a Modernidade: muitas das Luzes que iluminaram o século das ditas foram de maçons, espíritos científicos avançados para a sua época, que cultivaram, divulgaram e fizeram avançar a Ciência e a Técnica. Os princípios hoje quase universalmente aceites (e ansiamos pelo dia em que o “quase” desapareça) dos Direitos Humanos foram acarinhados, cinzelados (é o termo), divulgados e defendidos, antes de mais e antes de todos, por maçons. Nós, maçons, orgulhamo-nos de, ao longo da nossa já apreciável história, sabermos aliar a Tradição à Modernidade.

Nós, maçons, procuramos nunca substituir o antigo pelo novo, porque isso seria deitar fora, desprezar, desaproveitar, tudo o que de bom o antigo continua a ter para nos ensinar, ilustrar, proporcionar, antes integramos o novo no antigo, cultivando a Tradição, mas utilizando tudo o que a Ciência, a Técnica e a própria evolução do Homem nos proporciona.

Rui Bandeira

Deputado Federal Irmão Serafim Conquista Campeonato Panamericano


O Irmão Deputado Federal e atleta Serafim Rocha, representou o Brasil, pela Equipe Valdecir Lopes da Academia Fábrica de Itu, e sagrou-se Bi-Campeão Pan Americano de Supino no torneio realizado entre os dias 05 e 12 de Outubro de 2010 nas Ilhas Virgens Britânicas no Caribe, com participação de 7 Países (USA, Canadá, Porto Rico, Costas Rica, Ilhas Virgens, Jamaica e Brasil), num total de 65 atletas, classificando a equipe brasileira na 4ª Colocação.
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O Irmão Serafim continua nos treinamentos para a próxima competição que será o Campeonato Sul-Americano, realizado entre os dias 25 e 28 de Novembro de 2010, em São Sebastião litoral norte de São Paulo.
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(A:JC/R:JA)

Fonte: Assessoria de Comunicação, da Sec:. Geral de Comunicação e Informática/G.O.B.

Membro do District Grande Lorge of Mark Master Masons – Brazil realizam Reunião anual


Foi realizado no dia 16 de outubro, às 10h na Rua Lisboa nº 1120 a reunião anual do District Grande Lorge of Mark Master Masons – Brazil. A Sessão fora comandada com brilhantismo pelo dirigente maior do Brasil, o E. Irmão John Charles Woodrow.

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Na Ilustre reunião, estiveram várias autoridades maçônicas, entre elas o Grão-Mestre Distrital da GLMMM Brasil, V. Ir Raphael Nassim Behar; o Grão-Mestre Distrital Adjunto da GLMMM Brasil, V. Ir José Luiz Gambarini; o Grão-Mestre Distrital Assistente da GLMMM Brasil, M. V. Ir. Plinio Virgilio Genz; o Grão-Mestre Distrital Adjunto Passado da GLMMM Brasil, M. V. Ir. Cláudio Ermel Ferraz; o Grão-Mestre Distrital Adjunto Passado da GLMMM Brasil, M. V. Ir. Malcolm Leo Curtis; o Grão-Mestre Distrital Adjunto Passado da GLMMM Brasil, E. Ir. Cláudio Roque Buono Ferreira; o Grão-Mestre Passado da GLMMM do Brasil, E. Ir. Mário Sérgio Nunes da Costa; o Grão-Mestre Passado da GLMMM do Brasil, E. Ir. Herminio Ejzenbaum; o Grão-Mestre Passado da GLMMM de São Paulo, E. Ir. Wilson Correa de Souza Neto; o Grão-Mestre Assistente da GLMMM do Rio de Janeiro, W.Bro. Malcolm Leo Curtis e o W.Bro. Paul Edward Platt.
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(A:JA/R:JA)


Fonte: Assessoria de Comunicação, da Sec:. Geral de Comunicação e Informática/G.O.B.

Minuto Maçônico

AVENTAL

1º - É um dos símbolos mais importantes da Maçonaria, constituindo, praticamente, a parte principal do traje maçônico. Relembra as origens operativas da Instituição maçônica, sendo ele o único signo externo do período operativo.
2º - O Avental essencial é o do Aprendiz e várias Grandes Lojas americanas, inclusive a Soberana Grande Loja Maçônica do Brasil, permaneceram fiéis ao Avental inteiramente branco.
3º - O Avental seria, pois, ao mesmo tempo, o emblema do trabalho constante e também da pureza de suas intenções.
4º - As jóias dos graus e dos cargos são meras decorações, ao passo que o Avental é a verdadeira vestimenta maçônica.
5º - Sua forma e cores variam nos diversos graus e Ritos, porém o seu significado místico é idêntico em todos eles.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br