sábado, 24 de abril de 2010
Ser Maçom .'.
Frequência nas Lojas Maçônicas
Estatísticas do conhecimento de todos apontam São Paulo, como a região, onde se situa a maior quantidade de Lojas Maçônicas e de Maçons do Brasil.
Mercê destas circunstâncias, é que tenho conversado com o maçonólogo Raimundo Rodrigues que exerce o magistério maçônico naquela Unidade da Federação, a respeito das possíveis dificuldades que a Ordem porventura venha tendo naquele Estado.
O professor R. Rodrigues que já presenteou os maçons brasileiros com excelentes compêndios, em especial, nos campos da Filosofia e da História da Ordem, com o mais alto grau de credibilidade, é claríssimo em suas respostas.
Para o sábio mestre Rodrigues, os principais problemas de lá são os mesmos de toda a maçonaria brasileira: deserção e baixa frequência.
Ele entende que o iniciado abandona a Arte Real, porque teria sido atingido por três males que, para simplificar, os identifico como: dois de nascimento e um de crescimento.
De nascimento: o mal escolhido (o candidato foi indicado por ser amigo do proponente e não por ter vocação; segue-se uma sindicância imperfeita); e o mal iniciado (cerimônia com passagens bisonhas; gracejos; visita a lugares estranhos).
De crescimento: o mal instruído (pobreza didática do instrutor; falta de leitura dos clássicos maçônicos; acesso a invencionices e achismos).
Este último item (precariedade de instrução) se agrava com a pressa na concessão de “aumento de salário”. Ensinar, diz o respeitável mestre Rodrigues, “é transmitir conhecimento”. E as sessões de aprendiz e companheiro são de instruções. Dispensar interstício é, assim, por demais prejudicial à formação do iniciado maçom.
Desejamos ainda acrescentar, em relação à frequência, que ela tem uma forte vertente: as motivações. O maçom deve ir à Loja por amor e não por obrigação. O Venerável tem que ser um líder, que entusiasma seus obreiros.
Ademais a Loja tem que ter projetos (metas e meios) que não só tenham a ver com a formação de seus quadros, mas também refiram-se à sua ação filantrópica, em cuja execução todos se envolvam.
A monotonia é cansativa e estressante. Mas a reinvenção é animadora e cativante. A maçonaria não é o ócio. É o fascínio da lapidação do principal produto do Criador – o homem, tornando-o um “construtor social”.
A recomendação das sagradas escrituras é de que, em cada dia, precisamos renascer. Pois a vida é ação. É trabalho. Quem se entranhou de maçonaria sabe o quanto ela é superior dentre todas as organizações humanas.
Lutar pela permanência dos irmãos, frequentes e em atividade, no seio da Fraternidade, é uma missão relevante do maçom. Deixar de fazê-lo, alerta o ritual do 1º grau, é “mais do que uma infidelidade. É um perjúrio”.
Trabalho apresentado pelo Irm. Antônio do Carmo Ferreira, durante o 3º Encontro Regional da COMAB (Aprovado e encaminhado para publicação).
Contribuição do Irm. Valter Martins Toledo, Or. de Curitiba/PR.
A Célula Tronco
Há, na estrutura física do corpo humano, diversos sítios onde se encontram e desenvolvem as células-tronco, mas no estrito limite do órgão específico, seja no cordão umbilical, na medula óssea, no sangue, etc. Ultimamente, descobriu-se que os dentes de leite contém forte concentração de células-tronco.
A utilização desse material para a cura de doenças hoje tidas como incuráveis ou difíceis de debelar – como o Mal de Parkinson, doenças neurodegenerativas, hematológicas, etc. –depende da legislação de cada país, sendo que no Brasil espera-se maior abertura legislativa para que possam os cientistas se utilizar de todos os recursos no acervo de descobertas em seu poder.
A Maçonaria posta-se ao lado dos desbravadores da ciência tendo em vista o bem comum. Nada deverá restringir as incansáveis e nobres atividades científicas para facilitar o acesso da Humanidade ao que melhor a Mãe natureza colocou à sua disposição. Assim a Maçonaria se comportou quando as cabeças mais avançadas na medicina iniciaram o transplante de órgãos e encontraram resistências dos menos destemidos. E, anteriormente, o Maçom Rodrigues Alves então presidente da República, conseguira implantar a Lei da Vacina Obrigatória, tendo de vencer resistência armada.
Respeitando as opiniões dos que se opõem a esse novo avanço da ciência, já que defendemos a plena liberdade de expressão do pensamento, o Grande Oriente do Brasil manifesta sua fidelidade, todavia, ao princípio constitucional que o obriga a pelejar, por meio da investigação constante da verdade , pelo aperfeiçoamento intelectual da humanidade. E também moral e social.
O próprio sentimento de fraternidade, que governa todos os atos do Maçom, o impele a apoiar esse grandioso programa mundial, que vem abrindo novos horizontes para as vítimas de certas moléstias hoje consideradas invencíveis e oferecendo-lhes oportunidade de uma vida mais completa, mais bela e produtiva, certamente mais harmônica com o Sublime Princípio Criador, o Supremo Arquiteto do Universo.
Grão-Mestre Geral
Minuto Maçônico
MARCHA
MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ
(saber - querer - ousar - calar)