sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
28º Aniversário de Regularização da Loja no Grande Oriente do Brasil
Ícones de Belém do Pará
Foto Elcimar Neves
Foto de Lucivaldo Sena
Ó órgão Cavaillé-Coll, o maior da América Latina, daCatedral de Belém
Foto de Eunice Pinto.
Basílica de Nossa Senhora de Nazaré
Foto de Eunice Pinto
Fotos de Elza Lima
Theatro da Paz
Foto David Alves
Algumas das 39 ilhas da Região Metropolitana de Belém
Fonte:Blog da Franssinete Florenzano.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Eleições no GOEPA
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Imagem recortada do Jornal "Tribuna Maçônica" Nº 60, Edição Especial - Dezembro/2010.
É Pará Isso
Foto: Tamara Saré
Terra Santa, cidade do oeste do Pará, de natureza exuberante com praias de água doce, onde a base da economia é a criação bovina e o extrativismo, é limítrofe aos municípios de Faro, Nhamundá, Oriximiná, Parintins e Juruti.
Foto: Tamara Saré
Chegada dos guerreiros Wai-Wai na reserva Mapuera, que integra a imensa e exuberante Área Indígena Trombetas-Mapuera, no município de Oriximiná, com suas dezenas de corredeiras e paisagens inacreditavelmente belas e preservadas.
Foto: Cláudio Santos
Praia do Pesqueiro, em Soure, de frente para a Baía de Marajó. Bela e exótica, cercada pelos rios Amazonas, Tocantins e pelo oceano Atlântico, a variedade da fauna é uma das grandes atrações da Ilha: aves, peixes, macacos, capivaras, e manadas de búfalo, o símbolo da região.
Foto: Tamara Saré
Foto de Carlos Silva
Surf na Pororoca, no município de São Domingos do Capim, a 130 Km de Belém. Pororoca é originária do Tupi-Guarani e significa "grande estrondo destruidor", em referência ao fenômeno do encontro do rio Amazonas com o oceano Atlântico, de março a maio e de agosto a setembro, quando se forma uma onda com velocidade de até 50 km/h e força suficiente para destruir margens e derrubar árvores.
Fonte: Blog da Franssinete Florenzano.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Porquê "meu irmão" e não "meu amigo" ?
Os maçons tratam-se, entre si, por "irmão", tratamento que é explicitamente indicado a cada novo maçon após a sua iniciação. Imediatamente após terminada a sessão de Iniciação é normal que todos os presentes cumprimentem o novo Aprendiz com efusivos abraços, rasgados sorrisos e, entre repetidos "meu irmão", "meu querido irmão" e "bem vindo, meu irmão", recebe-se, frequentemente, mais afeto do que aquele que se recebeu na semana anterior.
O que seria um primeiro momento de descontração torna-se, frequentemente, num verdadeiro "tratamento de choque", num momento de alguma estranheza e, quiçá, algum desconforto para o novo Aprendiz. Afinal, não é comum receber-se uns calorosos e sinceros abraços de uns quantos desconhecidos, para mais quando estes nos tratam - e esperam que os tratemos - por irmão... e por tu! Sim, que outro tratamento não há entre maçons, pelo menos em privado - que as conveniências sociais podem ditar, em público, distinto tratamento.
O primeiro momento de estranheza depressa se esvai - e os encontros seguintes encarregam-se de tornar naturalíssimo tal tratamento, a ponto de se estranhar qualquer "escorregadela" que possa suceder, como tratar-se um Irmão na terceira pessoa... Aí, logo o Aprendiz é pronta e fraternalmente corrigido, e logo passa a achar naturalíssimo tratar por tu um médico octogenário, um político no ativo, ou um professor universitário. E de facto assim é: entre irmãos não há distinção de trato.
Não se pense, todavia, que todos se relacionam do mesmo modo. Afinal, não somos abelhas obreiras, e mesmo entre essas há as que alimentam a rainha ou as larvas, as que limpam a colmeia, e as que recolhem o néctar. Do mesmo modo, todos os maçons são diferentes, têm distintos interesses, e não há dois que vivam a maçonaria de forma igual. É natural que um se aproxime mais de outro, mas tenha com um terceiro um relacionamento menos intenso. Não é senão normal que, para determinados assuntos, recorra mais a um irmão, e para outros a outro - e podemos estar a falar de algo tão simples quanto pedir um esclarecimento sobre um ponto mais obscuro da simbologia, ou querer companhia ao almoço num dia em que se precise, apenas, de quem se sente ali à nossa frente, sem que se fale sequer da dor que nos moi a alma.
Mas não serão isto "amigos"? Porquê "irmãos"? Durante bastante tempo essa questão colocou-se-me sem que a soubesse responder. Sim, havia as razões históricas, das irmandades do passado, mas mesmo nessas teria que haver uma razão para tal tratamento. O que leva um punhado de homens a tratarem-se por "irmão" em vez de se assumirem como amigos? Como em tanta outra coisa, só o tempo me permitiu encontrar uma resposta que me satisfizesse. Não é, certamente, a única possível - mas é a que consegui encontrar.
Quando nascemos, fazêmo-lo no seio de uma família que não temos a prerrogativa de escolher. Ninguém escolhe os seus pais ou irmãos de sangue; ficamos com aqueles que nos calham. O mais natural é que, em cada núcleo familiar, haja regras conducentes à sua própria preservação e à de todos os seus elementos, regras que passam, forçosamente, pela cooperação entre estes. É, igualmente, natural que esse fim utilitário, de pura sobrevivência, seja reforçado por laços afetivos que o suplantam a ponto de que o propósito inicial seja relegado para um plano inferior. É, assim, frequente que, especialmente depois de atingida a idade adulta, criemos laços de verdadeira e genuína amizade com os nossos irmãos de sangue, que complementa e de certo modo ultrapassa, em certa medida, os meros laços de parentesco.
Do mesmo modo, quando se é iniciado numa Loja - e a Iniciação é um "renascimento" simbólico - ganha-se de imediato uma série de Irmãos, como se se tivesse nascido numa família numerosa. Neste registo, os maçons têm, uns para com os outros, deveres de respeito, solidariedade e lealdade, que podem ser equiparados aos deveres que unem os membros de uma célula famíliar. Porém, do mesmo modo que nem todos os irmãos de sangue são os melhores amigos, também na Maçonaria o mesmo sucede. Não é nenhum drama; o contrário é que seria de estranhar. Diria, mesmo, que é desejável e sadio que assim suceda, pois a amizade quer-se espontânea, livre e recíproca. E, tal como sucede entre alguns irmãos de sangue, respeitam-se e cumprem com os deveres que decorrem dos laços que os unem, mas não estabelecem outros laços para além destes. Pode acontecer - e acontece. Mas a verdade é que o mais frequente é que, especialmente dentro de cada Loja, cada maçon encontre, de entre os seus irmãos, grandes amigos - e como são sólidos os laços de amizade que se estabelecem entre irmãos maçons!
Paulo M.
A Foto Oficial da Presidenta
Retrato oficial da D. Dilma a ser pendurado nas repartições oficiais. Trabalho do fotógrafo da Presidência da República, o talentoso Roberto Stuckert Filho.
Fonte: Blog do CJK.
Minuto Maçônico
LUA
1º - Satélite da terra e que, primitivamente, fazia parte do mesmo bloco, a Lua exerce uma grande influência sobre os líquidos e sobre a fisiologia dos seres vivos. O seu nome vem do latim Luna.
2º - "A adoção da lua no sistema maçônico é por analogia, mas pode ser apenas por derivar este símbolo das antigas religiões. No Egito, Osiris era o Sol e Ísis a Lua; na Síria, Adonis era o Sol e Astarot a Lua".(Segundo Mackey)
3º - A Lua simboliza o princípio feminino, aquosos, frio e úmido, o úmido radical ou Mercúrio dos hermetistas, a imaginação, a sensibilidade.
4º - A sua representação constitui, na Maçonaria, um dos símbolos de origem hermética; as duas Colunas, o Sol e a Lua, eram para os hermetistas, que os introduziram no simbolismo maçônico, a imagem dos dois sexos.
5º - "Os Maçons mantêm a sua imagem em seus ritos, porque a Loja é uma representação do universo, onde, como o Sol governa durante o dia, a Lua preside durante a noite".
Lembre-se,
MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ
(saber - querer - ousar - calar)
Rui Tinoco de Figueiredo – MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO – 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo
Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Elogio a Belém
Belém, hoje completam-se 395 anos de tua fundação política. E muitos só conseguem te ver assim, antigo domínio de Portugal, não lembrando que eras a mesma terra durante o Descobrimento, e a perder de vista nos séculos que assistiram à formação de tuas majestosas florestas e rios.
Quase tudo que se diz de ti, cidade, tem essa feição politizada. É fato administrativo. Nasceu com a missão de Castelo Branco ou foi correspondência oficial de impérios lusitanos, Independência e República. Assim, para tanta gente ainda hoje, és o que fizeram de ti: história construída, governo mal ou bem executado. Mas, hoje, quero te olhar em teu berço. Estudar teus naturais atributos. Tentar ser justo contigo.
És a terra das águas, das chuvas vespertinas, da umidade quase a cem. Nasceste assim mesmo, banhada pela baía, repartida em serpentinas de rios, furos e igarapés. E não há defeito algum nisto. Se hoje reclamam de ti, é porque não te enxergam natureza, terras baixas, várzea, paraíso de pássaros, que ainda insistem em visitar teus céus diariamente. Os que lamentam tuas águas volumosas, precisam enxergar o braço humano do progresso, alterando a vida, reconstruindo mapas, mudando cursos que hoje se voltam contra todos.
Nasceste livre península, para que teus filhos pudessem vivenciar o eterno ciclo água-ar. Porém, ergueram muros em teus rios, isolaram o teu povo dessa contemplação idílica. Não podemos mais percorrer tuas orlas. Olhar tuas matas ciliares. Apreciar tuas verdejantes ilhas. Quando demais saudosos, nos debruçamos em janelas, respiradouros da cadeia que te segrega, com um eterno "de acordo" dos que guardam as chaves de tua cela.
Porém, continuas rica, com fartura de frutas inigualáveis. Cheirando a bacuri, cupuaçu, uxi maduro. Não retalias, mesmo quando se tenta mudar o nome de tuas castanhas ou mutilam as copas de tuas pujantes mangueiras . Te banhas de patchuli, manjericão e japanã.Tuas cores são os nuances do açaí e da bacaba, da pupunha e do tucumã.
És a terra do tacacá cheiroso, vendido alegre em tuas calçadas, que arde o peito de quem tem pressa. Dos camarões róseos, deitados no ouro líquido do nosso tucupi apimentado com cheiro. Do jambu pretinho, que anestesia o teu povo e quem mais quiser provar teu gosto.
Não é bem verdade o que se diz tanto de ti: que não dás conta dos carros, que não tens saneamento nem casas para o teu povo. Para ser justo contigo, vou te dizer dois segredos: toda essa gente e carros não querem arredar o pé, gostam de ti de graça, de dizer que moram em Belém. Não vão embora porque tu és o seu mundo, sua vida, seu chão, mesmo às vezes flutuante.
O outro segredo já desenhei acima: não reclamamos de tua essência, de teu povo, de teus dons. Se dizemos teu nome, perdão, há séculos te governam, e alguns te deixaram assim. Porém, tu permaneces linda, com tuas ruas e prédios históricos, com o teu Ver-o-Peso, que, por si, é uma defesa dos bons governos que tiveste. Justiça a eles se faça.
De 1616 até hoje, não quiseste mudar nada. Tudo foi um processo dos que ocuparam teu solo. Dos que se aventuraram em tuas águas. Dos que se incomodaram tanto com isso. Se permitiste mudanças, foi sendo partícipe vencida. Preferias os rios e os bosques. As várzeas, restritas hoje a um Mangal.
Portanto, não te entristece nesse dia que os homens contam tua história. Sabemos que preexistes séculos e até mesmo milênios. Todos reconhecemos tua força em querer servir o teu povo. Em querer ser a Belém dos parauraras e de todos que te adotaram por mãe.
Autor: Rui Raiol, é Pastor e Escritor.
Fonte: Blog Espaço Aberto.