sábado, 30 de abril de 2011
Fraternidade e Eleições
sábado, 23 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Analfabetismo Maçônico
Na Revista Universo Maçônico
O analfabetismo de ontem era o iletrado, não conhecedor do alfabeto, hoje analfabeto é aquele indivíduo que mesmo sabendo ler não consegue interpretar um texto, ou seja, não entende o que leu. Isso ressalta no Brasil uma marca de aproximadamente 30 milhões de analfabetos.
O desígnio da Maçonaria é, em suma, o de tornar o homem maçom mais sábio e melhor, e consequentemente, mais feliz. A sabedoria é inútil a menos que se ponha em prática. Se você não estiver disposto a vivenciar a maçonaria, não procure conhecer os seus grandes mistérios. Esse conhecimento traz em si a responsabilidade do uso e da obediência: é impossível esquivar-se dessa responsabilidade.
Deveríamos, e poucos IIr.’. procuram, estudar, entender, compreender e interpretar melhor o significado real de algumas passagens dos textos primitivos da Maçonaria, anterior à instrução da primeira Grande Loja de Londres e a Constituição de Anderson.v
Dentro da instituição Maçônica, existem diversos segmentos a serem seguidos, tais como: a ação política maçônica; defesa dos interesses da comunidade; avaliação internamente dos problemas estruturais da sociedade, etc. Mas é de fundamental importância, procurarmos ler e interpretar nossos rituais bem como nosso riquíssimo simbolismo.
O maçom, dentro do seu campo de atuação, pode-se assim concluir, que ele está certo, mas há de nos conscientizarmos, ou seja, existem IIr.’. que, apesar da capacidade de ler, maçonicamente não possuem capacidade de interpretar ou entender o que foi lido.
A interpretação da nossa simbologia, que além de importante, é de inteira responsabilidade individual de cada um de nós; e é no processo dessa interpretação pessoal que se pode entender a sobrevivência da nossa Ordem Maçônica como um “mistério”.
Para que possamos, com o secreto que se reserva entre nós, o de conhecermos entre si em qualquer parte do mundo e a forma de interpretar símbolos e seus ensinamentos. Isso só se torna conhecimento desde quando fomos iniciados.
Na nossa instituição maçônica, ouvimos e falamos muito em filantropia, mas a verdadeira filantropia deve estender-se a todos os homens, indistintamente. Filantropia verdadeira é ajudar o semelhante a emergir de sua pobreza material, de seu analfabetismo, de sua ignorância, devolvendo-lhe o amor próprio e a responsabilidade social.
No seio da nossa instituição, por meio dos nossos ensinamentos e do próprio simbolismo, a sabedoria é um crescimento da alma, e a recompensa do trabalho e do esforço, que não pode ser adquirida se não pelo seu igual valor em sacrifício. Cada vez que você progride ao olhar para trás, perceberá ter passado pelo altar dos sacrifícios, algo que representa o trabalho de suas mãos e de seu coração, simbolizando que, por meio do trabalho, retribuirá aos seus IIr.’. e à humanidade os benefícios que recebeu gratuitamente.
Respeitando-se integralmente os Landmarks e os 33 mandamentos da Maçonaria e, considerando as faixas de ação da política maçônica, concluímos que devemos nos empenhar, como IIr.’. e instituição (Lojas), em defesa dos interesses maiores da comunidade. Isso significa fazermos política comunitária; discutir e avaliar internamente os problemas estruturais da sociedade em que vivemos, ajudar a encontrar soluções e colaborar em suas implementações. Acredito, e boa massa de IIr.’. também acreditam, que neste Brasil afora muitas Lojas vêm fazendo exatamente isso, seja nas áreas educacional, de assistência social, de saúde pública, de ecologia e tantas outras.
Para finalizar, é importante repassar e dizer que, talvez porventura, no século XVIII se justificasse o analfabetismo nos diversos segmentos. Então imperava o analfabetismo, muitas das ciências davam os primeiros passos, o Iluminismo era ainda recente… mas, nos dias atuais, que interesse e justificação têm pedir-se a homens cultos, muitos licenciados e doutorados que … estudam o homem e as ciências e as artes? Tudo isso são interrogações legítimas, preocupações compreensivas, hesitações evidentes. Mas por tudo isso é necessário passar, para se concluir a formação maçônica.
Enviado pelo Irm.’.José Valdeci de Souza Martins
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Novo CEP do GOEPA
A Hora da União
Minuto Maçônico
UNIDADE
1º - É a qualidade do que é único, sendo a unidade atributo do Absoluto considerado num sentido sintético; ela é o princípio da individualidade e conseqüentemente da divisão quando considerada no seu sentido analítico.
2º - A Doutrina na Unidade é o supremo ensinamento do ocultismo; é a compreensão da imutável e infinita consciência, síntese de todas as consciências particulares.
3º - Este termo eminente para o qual se dirige toda filosofia, esta necessidade imperiosa do espírito humano, este pivô ao qual está obrigado a ligar o feixe de suas idéias; a unidade, esta fonte, este centro de toda ordem sistemática, este princípio de vida, este foco desconhecido em sua essência, porém manifesto em seus efeitos.
4º - A unidade, este nó sublime ao qual se liga, necessariamente, a cadeia das causas, foi a augusta noção para a qual convergiram todas as idéias de Pitágoras.
5º - Pitágoras e os sábios da antigüidade concordaram em reconhecer uma causa primeira e única (material e espiritual) da existência do universo, daí, a unidade tornou-se símbolo da Divindade suprema.
Lembre-se,
MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ
(saber - querer - ousar - calar)
Rui Tinoco de Figueiredo – MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO – 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo
Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Olhares pela lente
O Palacete Bolonha.
Por Emir Bemerguy Filho
Um pôr do sol às margens da Guajará.
A entrada do Forte do Presépio emoldura as mangueiras e, ao fundo, a Catedral da Sé.
Foi aí que tudo começou.
Começou em 1616.
A foto é do Blog Espaço Aberto.
Maçonaria Pitagórica - Introdução
No Blog Irmão A Partir Pedra
a) A tese histórica, que, em síntese, declara que a Maçonaria Especulativa que hoje conhecemos deriva da Maçonaria Operativa e esta era o conjunto de práticas, normas e ensinamentos próprios existentes nas associações de construtores em pedra, nas suas diferentes formas de organização (Lojas operativas, guildas, associações de companheiros, etc.);
b) A tese cavaleiresca, que proclama que a Maçonaria realmente descende das ordens cavaleirescas das Cruzadas, em especial dos Templários que, destruídos enquanto organização, os seus sobreviventes, dispersos pela conspiração de Filipe, o Belo e Clemente V, ter-se-iam acolhido designadamente na Escócia e aí utilizado as existentes Lojas dos construtores para se ocultarem e ocultarem os seus segredos;
c) A tese dos Antigos Mistérios, segundo a qual conhecimentos esotéricos e ocultos, acessíveis apenas a poucos escolhidos, de tal merecedores, eram transmitidos desde a Antiguidade, dos Egípcios, dos Sumérios, dos Gregos, enfim, de todas as Escolas Místicas da Antiguidade, em escolas ocultas de transmissão e conservação desses Mistérios, que desembocaram, primeiro, nas Lojas Operativas medievais e, depois, na Maçonaria Especulativa (com ramais de ligação ou variação vários: Rosacrucianismo, Martinismo, Iluminati, Escola Ocultista, Teosofia, etc., etc.).
Considero correta a tese histórica. É a que documentalmente se confirma. Não necessita de especulações fantasistas.
Julgo ter já neste espaço explicado que a tese cavaleiresca em geral nasce da imaginação do Chevalier Ramsay e a tese templária, em particular, de um erro de Mackey (ver Origem e primórdios do Rito Escocês Antigo e Aceite - o Discurso do Chevalier Ramsay). Não discuto a possibilidade de alguns cavaleiros Templários se terem refugiado na Escócia. Mas não aceito facilmente que se lograssem "ocultar" - e aos seus "segredos" - no seio de rudes, incultos e analfabetos operários de construção, infiltrando-se tão profundamente que lograram entretecer nos ensinamentos das associações de construtores os ocultos ensinamentos templários, sem que ninguém, a começar pelos próprios construtores infiltrados, tivesse dado por isso e sem que resultasse registo digno de nota (quando dezenas de manuscritos dos operativos se descobriram). Ademais, pelo menos num País, o cantinho à beira-mar plantado, Portugal, os Templários permaneceram, e organizados, apenas com o fácil e lusitano expediente da mudança de nome para Ordem de Cristo, sem necessidade de infiltração ou ocultação - e sem que se tenha gerado uma particular escola iniciática ou um específico repositório de conhecimentos esotéricos, pese embora a muito nossa e sebastiânica tese de que tempo virá em que Portugal salvará o Mundo e gerará o famoso V Império, que tocou mentes e espíritos tão ilustres e admiráveis como os de Fernando Pessoa e Agostinho da Silva.
Avesso que sou a misticismos irrazoáveis (imediatamente a seguir a escrever isto interrogo-me, sem, para já, ter a certeza da resposta, se haverá misticismo razoável...), também rejeitei a tese dos Antigos e secretos Mistérios (secretos apesar de milenarmente transmitidos e de haver inevitáveis traições, possíveis cedências a torturas e mil outras comezinhas realidades que obrigam um espírito racional a concluir que um segredo só se mantém realmente secreto se for conhecido apenas de um - e se este não falar durante o sono...) .
Porém, o estudo que fiz a propósito da Lenda do Ofício alertou-me para algo que anteriormente não tinha pensado: há que ter cuidado com as designações, não tomar, de ânimo leve, uma designação pelo sentido que hoje lhe damos, enfim, devemos procurar buscar mais fundo e com espírito aberto. A Lenda do Ofício ilustra-nos que a designação de Maçonaria também correspondeu a Geometria, pura ou aplicada em Arquitetura, por si ou concretizada em Construção e que, atendendo a este conjunto de significados, tal Lenda ilustra uma verosímil (embora com evidentes erros de anacronismo) linhagem de transmissão dos conhecimentos de Geometria desde a Antiguidade (onde e quando seriam restritos a uns poucos escolhidos...) até às Lojas Operativas medievais.
A mesma abertura de espírito e similar olhar para além das aparências levam-me hoje a admitir que, continuando a ser historicamente correto dizer-se apenas que a Maçonaria especulativa se originou nas Lojas Operativas medievais, os ensinamentos que transmite aos seus Iniciados porventura derivarão, em parte, de uma específica escola de Antigos Mistérios: da Escola Filosófica Pitagórica.
Procurarei nos próximos textos justificar esta minha admissão.
Rui Bandeira
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Conselho Federal do GOB realiza Sessão e empossa novo Conselheiro
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Eleições pelo Brasil
terça-feira, 12 de abril de 2011
Minuto Maçônico
JESUÍTAS
1º - Nome dado aos membros da Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loiola em 1534. Tinha por finalidade combater a heresia, converter os infiéis e educar a juventude. Além dos votos comuns a todos os religiosos, de pobreza, castidade e obediência, parte dos jesuítas, denominados professos, pronunciavam o voto particular de obediência ao Papa acerca das Missões.
2º - Esta Ordem muito discutida, tornou-se o maior adversário da Maçonaria que combateu por todos os meios, por causa da oposição de suas concepções filosóficas com as da Ordem maçônica. De fato, a Maçonaria prefere incentivar a pesquisa da Verdade entre os seus membros sem, contudo, intrometer-se em sua fé.
3º - Como era natural, surgiu, desde o século XVIII, profundo anti-jesuitismo entre os Maçons, desenvolvendo-se o tema de sua infiltração na Maçonaria para desorganizá-la, com a criação de Ritos e graus que constituíam uma adulteração da Ordem.
4º - Desde 1925, o Padre Berteloot tinha-se interessado ao assunto Maçonaria sobre o qual escreveu vários livros, o último dos quais, em 1952, narrava a profunda amizade que o ligava a Albert Lantoine, historiador Maçom, Venerável da Loja "Le Portique", e membro do Supremo conselho do REAA.
5º - O Cardeal Verdier, Arcebispo de Paris, o Padre Gillet, Superior dos dominicanos, o Cardeal Baudrillart, escreveram ao ilustre Maçom em termos de grande simpatia e o próprio Papa julgou a carta cheia de boa vontade.
Lembre-se,
MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ
(saber - querer - ousar - calar)
Rui Tinoco de Figueiredo – MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO – 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo
Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Irmão M. I. Antonio Nuno Vilhena recebe o título de Grande Benemérito da Ordem
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Maçonaria autêntica: você pode e merece!
Quando começo a traçar as primeiras palavras deste artigo, faço-o com a consciência de que não posso e não devo ficar inerte.
A minha experiência maçônica me faz concluir que a potência maçônica mais antiga do Brasil está passando por problemas e dificuldades, precisando o mais rápido possível restabelecer o seu prumo.
O maçom pode contribuir para a sua instituição exercendo cargos em Loja e nos poderes maçônicos, sendo obreiro útil, dedicado e cumpridor de todas as suas obrigações. Deverá também ser um estudioso para se aprofundar na essência do simbolismo maçônico e, na medida do possível, contribuir para expandir a Luz para toda a humanidade. Haja vista, que a nossa instituição se mantém há séculos pela preservação de suas tradições, de sua história de lutas e conquistas, pelo fiel acatamento de suas normas, leis e pelo interminável acervo de sabedoria codificado nos seus rituais.
Na medida do possível, quando convidado, tenho estudado junto com outros Irmãos em palestras e instrução do grau 3 em diversas Lojas do Estado do Rio de Janeiro e até de outros estados da federação. Nessas ocasiões, quando os Irmãos de Lojas co-Irmãs, gentilmente, nos dão essas oportunidades, procuramos interagir e discutir sobre a necessidade de identificarmos o quanto determinadas condutas estão diametralmente opostas aos nossos princípios, postulados e valores morais maçônicos.
Há muitos anos, principalmente nos gratificantes seminários e encontros que realizávamos no GOERJ, já concitava os Irmãos para que colocassem sempre os interesses institucionais acima dos interesses pessoais. Lá se vão quase doze anos e, para nossa angústia e tristeza, salvo melhor juízo, o comportamento e a conduta antimaçônicos de elementos infiltrados em nossa ordem está em franco crescimento. Se tivesse que arriscar um palpite, diria que a pergunta que não quer calar no coração dos Maçons honrados e que, naturalmente, devem estar entristecidos, indignados e estarrecidos com o cenário atual seria: O QUE E COMO FAZER?
Desculpem-me a pretensão, mas posso afirmar que há muitos anos já encontrei o caminho que contém essas respostas! Elas estão contidas no estrito cumprimento da legislação, dos princípios e da ética maçônicos e, na vivência de toda a essência do simbolismo dos rituais.
Só podem ter eficácia quando transbordadas das Lojas Simbólicas, pois são a razão de ser das suas potências, suas mantenedoras, suas formadoras de opinião, seus alicerces e as únicas organizações maçônicas que têm a exclusividade para recrutar, selecionar, recrutar, admitir profanos e formá-los Mestres Maçons.
Diante de todo o exposto, apresento um repertório de condutas maçônicas que, certamente, contribuem positivamente e protegem a nossa ordem das ações e das influências dos infiltrados:
1. sirva à instituição e não às pessoas;
2. quando for divergir, que seja de ideias, propostas e condutas, mas com imparcialidade e honestidade, deixando de lado simpatias ou antipatias pessoais;
3. chame sempre para você a responsabilidade de proteger e defender a instituição, não esquecendo que os nossos maiores inimigos, infelizmente, vestem avental;
4. não se venda por medalhas, títulos, cargos, alfaias e elogios;
5. quando for indicar um candidato, não seja um corretor de avental;
6. seja parceiro fiel e leal da verdade e da justiça, assumindo a inteira responsabilidade do que falar, escrever ou fazer;
7. nunca se esqueça de que os exemplos falam mais do que palavras e que os Aprendizes, Companheiros e Mestres mais novos precisam de referências;
8. não seja maçom oportunista ou inconsequente, pois baixaria, truculência e contestação infundada e mentirosa não são compatíveis com as nossas virtudes e princípios, maculando os Templos Maçônicos;
9. não olhe para um Irmão como se fosse seu superior hierárquico, porém respeite as autoridades maçônicas legalmente constituídas, bem como, se for necessário, exija delas, usando os caminhos e meios legais maçônicos, que desempenhem os seus cargos com dignidade, probidade, humildade e competência, pois não estarão fazendo mais do que sua obrigação; e
10. seja um obreiro útil, humilde, dedicado, competente, de atitude e instruído nos augustos mistérios da Arte Real, pois, caso contrário, poderá ser manipulado e inconscientemente prestar serviços para aqueles pseudo maçons que representam a antimaçonaria.
Conclusão
Por entender que a conclusão tem caráter pessoal, convido os Irmãos leitores para que sejam coautores deste artigo, pois, na Maçonaria, entre outras coisas, vim submeter à minha vontade.
Enviado Pelo Ir.’. Newton de Alcantara Filho • M.’.I.’. Membro da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Jesus Christo n° 1718 • GOB/RJ
“É Polindo a nossa imensa P.B. que viveremos em Paz e venceremos as nossas lutas.”