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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Reflexões Sobre Os Nossos Dias



Quando iniciamos nesta sublime e milenar instituição, aprendemos, desde os primeiros passos, que a Ordem Maçônica é uma associação de homens esclarecidos e virtuosos que se consideram irmãos entre si, com o objetivo de viver em perfeita igualdade, intimamente ligados por laços de recíproca estima, confiança e amizade, sempre estimulando uns aos outros na prática da virtude.

O preâmbulo mostra-nos que é um sistema de moral velado por alegorias e ilustrado por símbolos. Com o trolhamento, ensinamos que devemos conhecer o preâmbulo e tê-lo na “ponta da língua”. Mas por que tudo isso?

Porque todos os maçons existentes na face da Terra vieram do mesmo lugar, ou seja, de uma loja de São João J.·. P.·., e todos trazem sempre amizade, paz e votos de prosperidade a todos os IIr.·., porque sempre representamos o vosso V.·. M.·. que, invariavelmente, envia-lhes o seu T.·. F.·. A..·. O que acontece na minha oficina, ocorre nas demais: é a vontade de levantar templos à virtude e cavar masmorras ao vício, pois temos um objetivo comum de vencer as paixões ignóbeis, principalmente submeter a minha vontade e sempre progredir na Maçonaria, e nos sentirmos bem em estarmos cada vez mais juntos e unidos nesta grande confraria.

Ora meus queridos irmãos, temos observado que, embora todos nós saibamos destes princípios, temos dificuldades em praticá-los, é aquele velho dito popular “falar é fácil, fazer é que são elas”.

Ao convivermos com as transições de poder nas oficinas ou no poder central, uma das coisas que me preocupa é percebermos que o nosso preparo para o exercício da plena democracia - a qual todos batemos no peito e juramos defender – está muito, mas muito distante daquilo que pregamos, ou seja, nosso discurso na prática não é o mesmo. É como aquele velho dito popular “faça o que eu falo e não faça aquilo que faço”. Estamos copiando do mundo profano e a cópia está saindo muito pior.

A tramitação de nossos documentos até a recepção, visitas efetuadas e a recepção no cemitério têm um significado, houve tempo suficiente para a gestação e estamos preparados para morrer para o mundo profano, e nascer num mundo ideal. Eis que em nossa primeira viagem na câmara das reflexões, faço uma analogia como se estivéssemos no útero de nossa mãe Terra, e ao sairmos dali, estaremos iniciando uma nova vida para as paixões ignóbeis e os vícios.

Todo ser que nasce apreende inúmeras coisas, coisas boas e coisas ruins, porém esta faculdade que iniciamos deveria nos ensinar como praticar o que pregamos, ou seja, a prática do bem. Por mais simples que seja a mudança, deveria ser um compromisso de todos que tem a oportunidade de adentrar e trilhar o caminho da senda real, deveria ser uma obstinação, e não exatamente isto que estamos vendo e convivendo.

No processo de iniciação, existe a expectativa do profano e da cunhada, com o decorrer dos trabalhos, percebemos que caímos na mesmice e que não estamos encontrando o processo de evolução. Nesse momento, vem a fase do desencanto e muitos deixam as oficinas, quando não saem falando mal da instituição, cada um alega um motivo particular, quase ninguém discorda dos ensinamentos recebidos quando os possui, excetos os que têm muita ou até pouca sensibilidade para perceberem o lado místico, espiritualista, evolucionista, de camaradagem que sempre existe em nosso meio.

Apesar de ver, sentir, reconhecer os problemas (desafios), só poderemos ajudar para a solução daquilo que julgamos e acreditamos como sendo o caminho correto a ser trilhado, se permanecermos dentro da instituição, lutando e defendendo nossas teses, nossas convicções para que a ordem possa processar as mudanças que defendemos no entendimento de estarmos fazendo com a visão coletiva, de uma Maçonaria melhor.

Ao contrário, se formos excluídos, estaremos morrendo e não possibilitando a evolução de nosso espírito, de nossa mente, que é um dos grandes propósitos da instituição, seria como se cometêssemos o suicídio, e seguindo a filosofia espiritualista, poderemos retornar noutro local (como reencarnando), ou seja, se for só exclusão poderá ainda filiar ou regularizar noutra loja e continuar o processo evolutivo.

As cerimônias ritualísticas, até as sessões econômicas, na minha interpretação, podem representar o nascimento de um feto, onde no princípio do mundo o verbo era Deus, e o verbo se fez carne e habita em nós. Portanto, a cerimônia ritualística não pode ser quebrada, alterada, não podem existir brincadeiras, temos que encarar de forma séria como deve ser encarado a gestação e o parto, pois existem sessões difíceis, sessões rápidas, as que não puderam acontecer, das mais variadas formas, ao observarmos, não existe uma sessão igual a outra, assim também são todas as pessoas: por mais parecidas que sejam, são seres distintos e diferentes, cada um carrega uma carga genética única, o DNA.

Meus irmãos, todos nós que aqui estamos, se estamos é porque, em princípio, acreditaram em nós para aqui estarmos; e permanecendo é porque acreditamos que poderemos ajudar a melhorar, a minimizar todo tipo de desconforto, de dificuldades que tenhamos durante o transcorrer de nossa carreira maçônica. Principalmente se entendermos que se não formos egoístas, se ajudarmos nossa própria evolução, estaremos dando uma significativa colaboração para a melhoria do universo em que vivemos. Pois, por mais infinitamente pequenina parte que somos, também fazemos parte do universo, e é um grande pecado se tivermos consciência da relevância de nossa participação e não agirmos, não participarmos.

Meus irmãos, digo tudo isto porque gosto da instituição e faço questão de dividir o que penso para refletirmos: talvez não sejam estes os motivos de evasão das Lojas, por tudo isso é que temos de repensar a Maçonaria, repensar as mudanças impostas, repensar nossa contribuição, repensar nosso relacionamento, repensar nossa veneranda instituição.


M.·. I.·.  João Pedro Santana Pereira

Livre Pensador

Este Blog: excelente fonte de consulta


Do Irmão Cesóstre G. de Oliveira, sobre a postagem "Hino da Maçonaria Brasileira":


Parabens por seu blog excelente fonte de consulta.


Projeto de iniciativa popular será entregue dia 29 de setembro no Congresso Nacional



Os esforços de mais de um ano da Campanha Ficha Limpa serão entregues ao Congresso Nacional no dia 29 de setembro. As 1 milhão e 300 mil de assinaturas, arrecadadas pela sociedade civil em todo o Brasil, serão repassadas ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Michel Temer, no dia 29 de setembro.

Nesta data, serão entregues em ato simbólico na Câmara todas as assinaturas contabilizadas pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Diante deste calendário, o MCCE trabalha para que o máximo possível de formulários que ainda circulam pelo país chegue ao escritório do Movimento até esta data. O envio urgente desses formulários para a Secretaria Executiva do MCCE, em Brasília, é imprescindível para que se atinja o total de assinaturas previsto na Constituição.

A entrega das assinaturas marca o encerramento da primeira fase da Campanha Ficha Limpa, caracterizada pela coleta de adesões. O passo seguinte é o diálogo com os parlamentares para o acompanhamento da tramitação e aprovação do Projeto de Lei sobre a Vida Pregressa dos Candidatos.

O dia 29 de setembro foi escolhido por ser uma data simbólica para o MCCE. Nesse mesmo dia, há dez anos, passou a vigorar a primeira lei de iniciativa popular do Brasil, a Lei 9.840/99, que trata do combate à compra de votos e ao uso eleitoreiro da máquina administrativa, e a partir da qual surgiu o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.

Iniciada em abril de 2008, a Campanha Ficha Limpa tem hoje mais de 1 milhão e 100 mil assinaturas. O Projeto de Lei sobre a Vida Pregressa dos Candidatos quer criar critérios mais rígidos para que alguém possa se candidatar. Na prática, o PL terá um papel preventivo, garantindo assim candidaturas idôneas no processo eleitoral. Para conhecer mais o projeto e aderir à campanha, basta visitar o site da iniciativa www.mcce.org.br.

Fonte: Assessoria de Comunicação da SE-MCCE.

Manos Ilustres

Reis


Minuto Maçônico

O PERDÃO

1º - Perdoar é esquecer a agressão. Não concordo com essa colocação. Eu não sofro de amnésia! Perdoar é antes de mais nada: a Não valorização da ofensa ou agressão. 
2º - Perdoar, na maçonaria substitui-se essa virtude pela tolerância, é um estado de compreensão elevada, superioridade expressa pelos nobres sentimentos daquele que a possui. 
3º - Não se confunda tolerância ou perdão com covardia, ao contrário, é necessário muita coragem para enfrentar o agressor com armas tão frágeis e diferentes. 
4º - As posturas maçônicas disciplinam esse controle e por esse motivo torna-se viável para o maçom a prática da tolerância. 
5º - O impulso de perdoar revela um caráter bem formado. Bem-aventurado o tolerante porque ele semeia a Paz.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: http://www.cavaleirosdaluz18.com.br