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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Como quero a minha "Loja Maçônica"



Não quero mais uma Loja Maçônica. Quero uma Loja que seja um estado de espírito.

Quero um centro de solidariedade, onde todos sofram as aflições de cada um e comemorem o justo regozijo de cada um. Quero um templo azul, ungido pelo orvalho de Hermon, onde cada irmão possa chorar quando quiser e possa sorrir com os olhos, o coração franqueado à compreensão e a razão predisposta ao diálogo.

Quero ver todos os meus irmãos, todos os dias, ouvir idéias e críticas às minhas idéias. Quero divergir e assim convergir no mesmo ideal.

Não quero apenas mais uma Loja maçônica.

Quero uma Loja livre, que ajude a libertar. Quero uma Loja igual, onde todos realmente se igualem. Quero uma assembléia onde se possa debater com a liberdade e a simpatia que estão ausentes no mundo profano. Quero uma oficina onde todos aprendam juntos a compreender os desígnios do Grande Arquiteto do Universo.

Não desejo apenas uma Loja onde sempre prevaleça a vontade de alguns.

Quero uma Loja onde a maioria respeite as convicções da minoria, onde se cultive a fraternidade, sinônimo de amor, sem condições e perdão sem restrições. Quero uma Loja dedicada à construção de um templo diverso do templo profano: um templo mais amigo, mais piedoso e, sobretudo, mais justo.

Não desejo uma Loja de elite, insensível e presunçosa.

Quero uma pequena comunidade, onde todos sejam líderes de suas próprias crenças, onde cada irmão perdoe os defeitos alheios na mesma medida em que lhe são desculpados os próprios senões.

Não desejo uma Loja, onde todos cumprem seus deveres somente porque a lei o exige.

Quero uma Loja de cargos simbólicos, onde não haja apenas contribuintes, aonde todos venham pelo puro prazer de vir, uma Loja que faça parte da vida de cada um, do credo de cada um, do modo de ser de cada um.

Não desejo uma Loja de maçons perfeitos.

Quero que o Grande Arquiteto do Universo nos livre dos homens perfeitos. Eles nunca erram, porque jamais acertam. Eles nunca odeiam, porque jamais amam. Quero uma Loja de maçons que mereçam a caridade que fazem a si próprios e ao próximo, porque ninguém é ainda uma pedra polida.

Não desejo uma Loja completa.

Quero uma Loja onde não haja erros e acertos, mas que se procure em cada vocábulo emitido, o quanto de amor transmite. Quero uma Loja onde haja equívocos, contradições e até mesmo ilusões. Quero uma opção de aprimoramento espiritual.

Não quero uma Loja de homens ricos.

Quero uma Loja onde ninguém se eleve senão pelo trabalho, onde ninguém se acomode, onde todos sejam eternos insatisfeitos. Quero uma Loja onde o segredo não precise ser jurado e continue segredo.

Quero uma oficina humana e crística. Não o Cristo lenda do cristianismo, que só se compreendeu quando crucificado, mas dos aflitos e dos andarilhos.

Não quero apenas mais uma Loja Maçônica.

Quero uma Loja de pequenas dimensões e grandes obras, onde, um dia, possa fazer do meu filho, meu irmão.

"LOUVADA SEJA A MAÇONARIA QUE NOS FEZ IRMÃOS"


Fonte: www.joaoracy.com.br

Círio de Nazaré: Ícones


Berlinda
A Berlinda Hoje - A berlinda que carrega a imagem da Virgem de Nazaré na procissão do Círio já é a quinta da história. Confeccionada em 1964 pelo escultor João Pinto, ela tem estilo barroco e é esculpida em cedro vermelho. Na parte interna possui cetim drapeado no teto e pingentes de cristal. Ao centro tem um dispositivo próprio para fixação da Imagem. Ornamentada com flores naturais na véspera do Círio, a Berlinda é colocada sobre um carro com pneus, que na procissão é puxado pela corda conduzida pelos devotos. 

   História da Berlinda - A berlinda começou a fazer parte do Círio a partir de 1855, em substituição a uma espécie de carruagem puxada por cavalos ou bois, chamada de palanquim. Neste mesmo ano, com a necessidade da Berlinda ser puxada pelos fiéis para vencer um atoleiro, os animais foram substituídos por uma corda, que foi emprestada às pressas por um comerciante e que, depois, foi incorporada à tradição do Círio. Mesmo com a introdução da berlinda, foi mantido o costume da imagem ser carregada no colo de autoridades da Igreja. Mas, em 1880, o Bispo Dom Macedo Costa mandou fazer uma berlinda que levasse a imagem sozinha. Em 1926, a berlinda foi transformada em andor e assim saiu até o Círio de 1930. No ano seguinte, ela voltou ao seu formato original, sendo puxada pelos fiéis através da corda.


Corda
  A Corda Hoje - A corda puxada pelos promesseiros é um dos maiores ícones da grande procissão do Círio e, também, da Trasladação. Hoje, ela tem 400 metros de comprimento, duas polegadas de diâmetro e é produzida em titan torcido de sisal oleado. 

   Enfileirados, homens e mulheres puxam a corda que faz a berlinda com a imagem da Santa se movimentar. Anteriormente amarrada à berlinda, a partir de 1999 ela passou a ser atrelada através de uma argola metálica. O atrelamento ocorre no Boulervard Castilhos França, 400 metros depois do início da procissão. 

   Como são os promesseiros da corda que dão ritmo à procissão, em alguns anos ela precisou ser desatrelada antes do término da romaria para que o Círio pudesse seguir mais rapidamente. 

   Até 2003, o formato da corda era de “U”, ou seja, as duas extremidades da corda eram atreladas à berlinda. A partir de 2004, por motivos de segurança, ganhou formato linear, seccionada por peças de duralumínio, o que deu origem às chamadas estações da corda. 

   História da Corda - Durante a procissão de 1855, quando a berlinda ficou atolada por conta de uma grande chuva, a Diretoria da Festa teve a idéia de arranjar uma grande corda, emprestada às pressas de um comerciante, para que os fiéis puxassem a berlinda. A partir daí, os organizadores do Círio começaram a se prevenir, levando sempre uma corda durante a romaria. Mas só no ano de 1885, a corda foi oficializada no Círio, substituindo definitivamente os animais que puxavam a berlinda. 

   No Círio de 1926, o arcebispo Dom Irineu Jofilly suprimiu a corda do Círio, já que “não compreendia o comportamento na corda, onde homens e mulheres se empurravam em atitudes nada devotas”. A proibição gerou várias manifestações populares e políticas, mas chegou a durar cinco anos. Só em 1931, com intervenção pessoal de Magalhães Barata, então governador do Estado, a corda voltou a fazer parte do Círio.


Fonte: www.ciriodenazare.com.br

Um olhar pela lente

No Espaço Aberto, sob o título acima:

A Sé - reformada e resplandecente -, ao anoitecer.
A foto é do blog.
Clique para ver melhor.

Minuto Maçônico

ENIGMA

1º - Questão proposta em termos obscuros, ambíguos, para ser interpretada ou adivinhada por alguém. 
2º - Passam-se os séculos e ninguém define sobre aquela gigantesca estátua (monumento) que tem corpo de leão e a cabeça de mulher. 
3º - Na maçonaria inúmeros enigmas de difícil interpretação, muitos dos quais exigem uma grande dose de fé do maçom, dado a dificuldade de encontrar um adequado esclarecimento. 
4º - Os maçons têm enigmas que passam despercebidos por muitos: a vidência, o toque, aperto de mão, as marchas, palavras, etc... é necessária muita meditação e estudo para desvendá-los. 
5º - Todavia resta o mais importante de todos! O maior de todos os enigmas: o próprio homem, que apesar de todas as buscas continua como uma grande incógnita.

 
Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo