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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Escola Iniciática




No preâmbulo do Ritual do Grau de Aprendiz-Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito, encontramos o seguinte conceito sobre Maçonaria: “A Maçonaria, cujo objetivo é combater a ignorância em todas as suas modalidades, se constitui numa escola mútua para conhecimento do seguinte programa que impõe:

I – obediência às leis do país;
II – viver segundo os ditames da honra;
III – praticar a justiça;
IV – amar ao próximo;
V – trabalhar incessantemente em prol da felicidade do gênero humano, até conseguir sua emancipação progressiva e pacífica, através da justiça que impõe respeito aos direitos alheios e o cumprimento dos próprios deveres”.
A Maçonaria é, portanto, uma escola na qual se ensina e aprende a arte de viver e de pensar, cabendo àqueles que aprendem o dever de freqüência e estudo. Freqüência e estudo! Eis os dois deveres elementares do Maçom. O conhecer a tradição e a cultura maçônica por meio do ensino e do estudo é, além de um dever, um direito do Maçom, que deve ser respeitado e atendido pelas Lojas Maçônicas. Assim, cumpre às Lojas Maçônicas o dever de propiciar as condições necessárias ao progresso moral dos seus Obreiros, por meio de um programa de estudos da ciência maçônica que lhes permita adquirir os indispensáveis conhecimentos sobre a história, a organização administrativa, os princípios jurídicos fundamentais e a legislação obediencial, a filosofia, a simbologia e os Ritos e rituais da nossa Sublime Instituição. Instruídos no combate às suas paixões, aos seus erros, aos seus vícios e aos seus preconceitos mundanos poderão, então, vivenciar sua profissão maçônica com Virtude, Honra e Sabedoria.

As Lojas, portanto, são o instrumento da Maçonaria na formação de verdadeiros, leais e sinceros Maçons, porque é no recesso dos seus Templos que se forjam, em paz e harmonia, a vontade, a força e o equilíbrio dos seus Obreiros para que possam conquistar da vida a liberdade e a felicidade da humanidade e, desse modo, contribuir, efetiva e afetivamente, para a realização do ideal maçônico.

Na realidade, porém, as Lojas Maçônicas, via de regra, limitam-se à realização de sessões econômicas sem terem a mínima preocupação com a formação maçônica dos seus Obreiros. Sem que sejam desenvolvidos trabalhos e projetos que possibilitem o surgimento de novas idéias e, por via de conseqüência, o fortalecimento dos antigos ideais que herdamos dos nossos antepassados. O que preservaria, desse modo, os bons conceitos que a nossa Veneranda Ordem Maçônica sempre gozou entre os povos e em todos os tempos. Isso acontece, muitas vezes, pela incapacidade daqueles que possuem a vaidade de posição e quebram lanças para conseguirem ser eleitos para determinados cargos, sem possuírem os necessários e indispensáveis conhecimentos das leis que regem nossa Sublime Ordem.

Assim, muitas vezes, encontramos um Irmão dedicado ao estudo da cultura maçônica ser mal visto e julgado prepotente e arrogante por aqueles Irmãos que entendem ser o bastante freqüentar sua Loja para ser um Obreiro da Arte Real e que, por inveja e incúria, tentam, a todo custo, desmerecê-lo perante os demais Irmãos.

Nisto reside, na maioria dos casos, as causas do enfraquecimento das nossas Oficinas. Como nos ensina René Joseph Charlier, em seu livro Pequeno Ensaio de Simbólica Maçônica: “Na insipidez de nossas reuniões, na falta de estudo, na carência de cultura maçônica, devemos, certamente, ver a fonte principal das ausências, das deserções...”.

A respeito do pouco que se tem feito da cultura maçônica, lembramos o que disse o Irmão João Nery Guimarães, ao prefaciar a obra acima citada: “Maçons há que vivem trinta ou quarenta anos dentro dos nossos Templos, sem nunca ter lido outra cousa além dos Rituais, e assim mesmo, sem uma profunda meditação que eles exigem”.

Não, meus Irmãos! Não basta freqüentar os trabalhos de Loja, porque ser Maçom uma vez por semana é muito pouco para quem pretende “ser um iniciado”. É preciso estudar, pesquisar! É preciso saber, conhecer! É preciso pensar, pensar por si próprio! É preciso agir, trabalhar o ideal de perfeição humana! É preciso participar, contribuir, doar-se, servir e não, apenas, servir-se, como alguns! Mas o que se vê na atualidade?

A freqüência nos é exigida sob pena de perdermos a nossa condição de Obreiro regular, mas, em contrapartida, poucas são as oportunidades de estudo que as nossas Lojas nos oferecem. Quando necessitamos nos ausentar dos trabalhos de nossas Lojas, somos obrigados a justificar as razões e os motivos de nossa ausência, por escrito, porque, em algumas Potências Maçônicas, a palavra do Maçom parece não merecer mais crédito. No entanto, aqueles Irmãos que exercem o Governo da Fraternidade não se justificam perante seus Irmãos pela ausência de biblioteca nas Lojas, pela ausência de formação maçônica planejada e eficaz.

Entendemos, isto sim, que muito mais importante do que justificar nossas ausências em Lojas seria justificar nossas presenças na Maçonaria, dentro e fora dos seus Templos.

Será, meus Irmãos, que estamos justificando isto? Que o Gr.·. Arq.·. do Univ.·., nos conceda, e a todos os nossos entes queridos, Saúde, Paz e Prosperidade!

Perguntas e Respostas da Maçonaria





ADMINISTRAÇÃO DA LOJA


COMO SE COMPÕE A ADMINISTRAÇÃO DE UMA LOJA?
Compõe-se de Luzes, Dignidades e Oficiais.

QUAIS SÃO AS LUZES DE UMA LOJA?
O Venerável Mestre e os primeiro e segundo Vigilantes.

QUAIS SÃO AS DIGNIDADES DE UMA LOJA?
Orador, secretario, tesoureiro e chanceler.

QUAIS SÃO OS OFICIAIS DE UMA LOJA?
Mestre de Cerimonias, hospitaleiro, primeiro e segundo diáconos, porta espada, porta estandarte, primeiro e segundos expertos, guarda do templo, cobridor, mestre de banquetes, mestre de harmonia, arquiteto e bibliotecário.

QUAL É A FUNÇAO DO VENERÁVEL MESTRE EM UMA LOJA?
É o seu presidente nato, representando-a junto à sua Potência Maçônica, ao poder civil e em suas relações com terceiros em geral. Internamente dirige a Loja.

QUAL DEVE SER CONDUTA DO VENERÁVEL?
Deve ser um exemplo aos que dirige de recomendação e prestigio à Maçonaria.

QUEM SUBSTITUI O VENERÁVEL MESTRE EM SUAS FALTAS OU IMPEDIMENTOS?
Será substituído, observada a seguinte ordem:
Primeiro vigilante, Segundo vigilante ou “Pastrs-Mestres” mais recente.

QUAIS AS FUNÇÕES DOS VIGILANTES?
São responsáveis pela disciplina e ordem em suas colunas, competindo-lhes anunciar, cumprir e fazer cumprir as ordens do Venerável Mestre.

QUAIS AS FUNÇÕES PRINCIPAIS DO PRIMEIRO VIGILANTE?
Verificar se o Templo está a coberto e se todos os presentes são maçons.

QUAIS AS FUNÇÕES DO ORADOR?
O Orador é o principal responsável pelo fiel cumprimento das disposições legais, competindo-lhe entre outras, opor-se, de oficio, a toda e qualquer deliberação contrária às leis e resoluções emanadas da autoridade competente, interpretando e dirimindo dúvidas sobre tais disposições e apresentar as conclusões finais de toda a matéria em debate, sem entrar no mérito da questão.

QUAL A FUNÇÃO DO GUARDA DO TEMPLO?
Verificar se, realmente, o Templo está coberto, zelando para que ninguém venha perturbar a sessão.

O QUE SIMBOLIZA O MESTRE DE CERIMÔNIAS?
Simboliza o ordenamento do caos e a criação do Universo, tendo a missão de compor a Loja, preenchendo os cargos.

O QUE SIMBOLIZAM OS BASTÕES USADOS PELO MESTRE DE CERIMÔNIAS E PELOS DIÁCONOS?
Os três bastões simbolizam o poder da união, já que, juntos, não poderão ser quebrados com facilidade. São o símbolo da autoridade moral e da fortaleza material da Loja.

O QUE É PRECISO PARA QUE UMA LOJA SEJA JUSTA E PERFEITA?
Que três a governem, cinco a componham e sete a completem.

O QUE REPRESENTAM AS COLUNAS DA LOJA?
Jônica – sabedoria – venerável – oriente;
Dórica – beleza – primeiro vigilante – ocidente;
Corintia – beleza – segundo vigilante – sul.

POR QUE O VENERÁVEL MESTRE REPRESENTA O PILAR DA SABEDORIA?
Porque dirige os obreiros.

POR QUE O PRIMEIRO VIGILANTE REPRESENTA O PILAR DA FORÇA?
Porque paga o salário aos obreiros, que é a força e a manutenção da existencia.

POR QUE O SEGUNDO VIGILANTE REPRESENTA O PILAR DA BELEZA?
Porque faz repousar os obreiros e fiscaliza-os no trabalho.

QUAIS SÃO AS JOIAS MÓVEIS DA LOJA?
O esquadro, o nível e o prumo, porque são transferidas a cada ano aos novos dirigentes.

O QUE SIGNIFICA O ESQUADRO NO COLAR DO VENERÁVEL MESTRE?
Que deve agir com retidão, obedecendo os Estatutos da Ordem.

O QUE SIGNIFICA O NÍVEL TRAZIDO PELO PRIMEIRO VIGILANTE?
Significa a igualdade social, base do direito natural.

O QUE SIGNIFICA O PRUMO TRAZIDO PELO SEGUNDO VIGILANTE?
Que o maçom deve ser reto em seu julgamento.

DURANTE OS TRABALHOS QUEM PODE FALAR SENTADO?
O Venerável Mestre, os ex-Veneraveis e os vigilantes.

QUEM MAIS PODE FALAR SENTADO DURANTE OS TRABALHOS?
O Orador ao fazer as suas conclusões e o secretario ao fazer a leitura do Balaustre e do Expediente.

O QUE SIMBOLIZA O CHAPEU QUE O VENERÁVEL MESTRE USA EM LOJA?
É o símbolo da superioridade e da autoridade. A origem deste costume está na corte onde o rei era o único que mantinha sua cabeça coberta, enquanto os demais mantinham-se descobertos em sinal de respeito.


CONTINUA ...

Fonte: templomaconico.blogspot.com

Humor Maçônico


O Bode na Maçonaria




Dentro da organização maçonica, muitos desconhecem o nosso apelido de bode. A origem desta denominação data do ano de 1808. Porém, para saber do seu significado temos necessidade de voltarmos no tempo. Por volta do III ano d.C. vários Apóstolos saíram para o mundo a fim de divulgar o cristianismo. Alguns foram para o lado judaico da Palestina. E lá, curiosamente, notaram que era comum ver um judeu falando ao ouvido de um bode, animal muito comum naquela região. Procurando saber o porquê daquele monologo foi difícil obter resposta. Ninguém dava informação, com isso aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos, em relação aquele fato. Até que Paulo, o Apóstolo, conversando com um Rabino de uma aldeia, foi informado que aquele ritual era usado para expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo, contar alguém da sua confiança, quando cometia, mesmo escondido, as suas faltas, ficaria mais aliviado junto a sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema. Mas por que bode?

Quis saber Paulo. É por-que o bode é seu confidente. Como o bode nado fala, o confesso fica ainda mais seguro de que seus segredos serão mantidos, respondeu-lhe o Rabino. A Igreja, trinta e seis anos mais tarde, introduziu, no seu ritual, o confessionário, juntamente com o voto de silêncio por parte do padre confessor - nesse ponto a história não conta se foi o Apóstolo que levou a idéia aos seus superiores da Igreja, o certo é que ela faz bem à humanidade, aliado ao voto de silêncio, 0 povo passou a contar as suas faltas.


Voltemos em 1808, na França de Bonaparte, que após o golpe dos 18 Brumários, se apresentava como novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniuse a ele e começou a perseguir todas as instituições que não governo ou a Igreja. Assim a Maçonaria que era um fator pensante, teve seus direitos suspensos e seus Templos fechados; proibida de se reunir. Porém, irmãos de fibra na clandestinidade, se reuniram, tentando modificar a situação do país. Neste período, vários Maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições. Porém, ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os Maçons. Chegando a ponto de um dos inquisidores dizer a seguinte frase a seu superior: - "Senhor este pessoal (Maçons) parece BODE, por mais que eu flagele não consigo arrancar-lhes nenhuma palavra". Assim, a partir desta frase, todos os Maçons tinham, para os inquisidores, esta denominação: "BODE" - aquele que não fala, sabe guardar segredo.


Irm. Jose Castellani


Fonte: magusportae.blogspot.com

Minuto Maçônico

VELAS - 1º

1º - O uso de acender luzes para clarear o local em que se realizam as cerimônias iniciáticas é antiqüíssimo. Na Maçonaria, e também nas religiões, os rituais determinam o número de velas que devem ser usadas e isto depende do grau em que se pretende trabalhar. 
2º - É necessário, não obstante, não confundir tal iluminação que é litúrgica, com a geral, que é prática ou ornamental, pois, enquanto esta pode ser elétrica ou outra, aquela só deve ser de vela de cera branca, amarela ou da cor exigida pelo cerimonial. 
3º - A matéria prima a ser usada nas velas devia ser a mais pura e a mais natural e somente cera de abelha corresponde a essas qualidades. 
4º - Mas como o preço dela seria muito elevado, a maçonaria aceita que nela seja incorporada estearina ou parafina (derivada de petróleo). 
5º - Na antiga visão maçônica admitiam as três velas como “pequenas luzes”, isto é, o Mestre da Loja e seus Vigilantes, e denominavam “Grandes Luzes” “o Livro Sagrado, o Esquadro e o Compasso”. (Visão que até hoje predomina)


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br