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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Inauguração do Templo Maçônico do GOEPA


A Loja e o Aprendiz



Uma das maiores responsabilidades de um Venerável-Mestre é a de cuidar amorosamente do aperfeiçoamento maçônico dos aprendizes de sua Loja. É um dever indeclinável do líder de uma oficina simbólica preparar os novos mestres maçons que os atuais aprendizes serão no futuro.

O estudo árduo exigido nas colunas, desde a perfeita compreensão e da prática cotidiana da fraternidade humana, passando pela exaltação do trabalho produtivo, pela correta assimilação dos rudimentos do esoterismo, até a vivência dos grandes mistérios - os mistérios da vida e da morte - é a trajetória do Aprendiz Maçom, orientados pela sabedoria do Venerável-Mestre e seus colaboradores.

A Maçonaria existe para o serviço à humanidade e sua preocupação básica é torná-la feliz, missão que seus iniciados assumem para toda a vida, e que lhes é outorgada a partir dos rituais da Ordem. A preparação de servidores da Pátria e da humanidade está presente em todos os momentos na consciência dos Veneráveis, que os recebem na maçonaria. E o próprio futuro da Instituição tem relação com os jovens obreiros de hoje, destinados a substituírem os antigos mestres.

Da boa orientação aos neófitos na lide permanente para o aprimoramento do caráter e a formação do homem maçom, de alta moralidade, de capacidade cívica insuperável e de inexcedível generosidade para com o próximo, da orientação que aos neófitos for facultada depende, nos dias vindouros, a boa posição que a Maçonaria tem desfrutado perante a sociedade.

No rol de sessões que são praticadas pelo GOB, estão aquelas destinadas especificamente para os aprendizes - maçons; essas sessões devem ser realizadas com maior esmero, cada item da agenda voltado para os aprendizes – os iniciados do 1º grau - e cada mestre com a atenção focalizada no progresso do aprendiz, dentro do seu grau, evitando-se perda de tempo e de energia em assuntos estranhos à carreira maçônica do Irmão.

O progresso e o crescente prestígio da Sublime Ordem repousa na atenta e profunda observação do Irmão Aprendiz e sua aptidão para a prática do bem, conforme a doutrina iniciática, o que, em ultima análise está nas mãos dos Veneráveis - Mestres das lojas maçônicas.

13/08/2010

Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

Adiado o Baile do Maçom





O baile comemorativo do Dia do Maçom, promovido pelo Grande Oriente do Estado do Pará, foi adiado do dia 20 de agosto para o dia 27/08/10. 

A nota de um dólar dos Estados Unidos e as teorias da conspiração (IV - conclusão)


No Blog Irmão  A Partir Pedra


Nos três textos anteriores, expliquei detalhadamente como a pirâmide de 13 degraus e o Olho da Providência foram incluídos no Grande Selo dos EUA e, ulteriormente, na nota de um dólar americano, demonstrando que essa inclusão nada tem a ver com Maçonaria e que a simbologia ali utilizada nada teve a ver com a mesma.

Mas afinal os ditos símbolos são maçónicos ou não?

O Olho da Providência é uma ancestral representação da Divindade. Na mitologia egípcia, encontramos o "Olho de Ra", também chamado de "Olho de Hórus". 


No Budismo, Buda é frequentemente referido como o "olho do Mundo".

Na iconografia cristã medieval e da Renascença, o símbolo é representado através de um olho inscrito no interior de um triângulo e é utilizado como representação da Santíssima Trindade.

Na iconografia maçónica original, este símbolo não existia. A mesma resumia-se ao compasso, ao esquadro, a outras ferramentas da Arte da Construção e a pouco mais.

Mas não olvidemos que a Maçonaria nasce cristã. Só mais tarde, em resultado de todo um percurso de prática da Tolerância evolui para a presente configuração aberta que admite todos os crentes, qualquer que seja a sua religião ou crença particular, num sincretismo que balança entre o teísmo e o deísmo (no meu entender, sendo originariamente teísta e assim se mantendo, mas evoluindo para incluir também as conceções deístas).

Originariamente os maçons eram todos cristãos. Católicos, da Igreja de Inglaterra, luteranos, ou calvinistas, mas todos cristãos. Não admira, assim, que, seja por influência cultural, seja pela crença religiosa, todos os maçons conhecessem e interiorizassem os símbolos cristãos, incluindo o Olho da Providência, símbolo da Santíssima Trindade.

A primeira aparição do Olho da Providência na iconografia maçónica surge apenas em 1797 (já depois da criação do Grande Selo dos Estados Unidos), com a publicação do
Freemasons Monitor por Thomas Smith Webb. Ali foi incluída a representação do Olho Que Tudo Vê ou Olho da Providência, como forma de recordar a todos os maçons que os seus pensamentos e atos são observados por Deus, o Grande Arquiteto do Universo. E, a partir daí, foi-se expandindo, também nos meios maçónicos, a utilização do Olho da Providência, como representação e símbolo da Divindade.

Resumindo: o Olho da Providência é ancestralmente um símbolo da Divindade. Desde a Idade Média e Renascença que foi utilizado como símbolo cristão da Santíssima Trindade e nessa aceção foi incluído no Grande Selo dos Estados Unidos e, por essa via, mais tarde, na nota de um dólar americano. Só posteriormente a essa inclusão no Grande Selo é que, pela primeira vez, foi utilizado em ambiente maçónico. Hoje, é correntemente utilizado como símbolo maçónico. Mas essa utilização atual corresponde a uma apropriação pela Maçonaria do símbolo cristão pré-existente.

Quanto à pirâmide de 13 degraus, não tem qualquer significado ou simbologia maçónicos. A iconografia maçónica baseia-se nas ferramentas do ofício da construção e no Antigo Testamento. Particularmente importante nessa iconografia é o Templo de Salomão e a Lenda associada à sua construção. Nada na Maçonaria remete para a Tradição egípcia ou suméria, nem para as pirâmides egípcias (bem vistas as coisas, meros jazigos de gente rica e poderosa...) ou sumérias (tidos como artefatos destinados a favorecer a observação astronómica).

Referências a pirâmides maçónicas? Só no romance de Dan Brown, 
O Símbolo Perdido! Mas essa não é, de modo algum, uma referência relevante! Por três razões: 1. Trata-se, assumidamente, de uma obra de ficção; 2. Trata-se de uma obra, assumidamente, escrita por alguém que não é maçom; 3. Trata-se de um romance escrito já no século XXI, insuscetível de criar qualquer tradição, e, obviamente, impossível de ter servido de fonte a um qualquer eventual símbolo maçónico existente no século XVIII nos Estados Unidos da América!

Resumindo e concluindo: os badalados 
símbolos maçónicos do Grande Selo dos Estados Unidos da América e da nota de um dólar americano nem sequer são... símbolos maçónicos! O mais perto que lá se chega é da verificação que, depois da inclusão do Olho da Providência no Grande Selo dos Estados Unidos da América, a Maçonaria apropriou-se e passou a usar também o símbolo, até aí essencialmente cristão do Olho da Providência.

Factos são factos!

Não que eu acredite que os teóricos da conspiração deixem os factos abalar os seus (pobres) argumentos...

Fontes das informações contidas neste texto:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_da_Provid%C3%AAncia
http://en.wikipedia.org/wiki/Eye_of_Providence
http://www.masonicinfo.com/eye.htm

Rui Bandeira

Palestra sobre a Redivisão Territorial do Estado do Pará




A P.A.E.L. convida para a palestra do Senador da República José Nery Azevedo (representante do estado do Pará), sobre a Redivisão Territorial do Estado do Pará, a ser realizada às 16h30, de amanhã, dia 14/08/2010, no Templo da A.R.L.S. "Lauro Sodré" Nº 1497, localizado na Av. Ceará nº 754 - Canudos, neste Oriente.

Será necessário que os participantes estejam trajando passeio completo - sem paramentos.

Minuto Maçônico

BANDEIRA

1º - Figurando a fidelidade à pátria entre os princípios da Maçonaria, a Bandeira do Brasil é hasteada em todas as Oficinas da Ordem, recebendo nas solenidades um culto especial, de acordo com a ritualística adotada por cada Potência. 
2º - Pano com desenho variado, usado como distintivo por certas Oficinas e pela própria Ordem Maçônica. 
3º - Cada Potência maçônica pode adotar uma bandeira especial; 
4º - Geralmente se usa a conhecida pelo nome de maçônica, a qual consiste num retângulo azul orlado de branco, tendo no centro o esquadro e o compasso. 
5º - Nas cerimônias de banquete, é o nome simbólico dado à toalha de mesa ou ao guardanapo.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br