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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A Maçonaria pela Maçonaria



Meus Veneráveis e Reconhecidos IIr :.

O Ir:. Leonardo Ricardo de Andrade, do Or:. de São Paulo, elaborou e colocou na internet um trabalho com o título “A Maçonaria pela Maçonaria”. Foi uma bela montagem, a qual nos ensejou contatá-lo e solicitar a sua autorização para fazermos uma compilação e inserir novos elementos no contexto, a fim de torná-lo mais objetivo e para os IIr:.

Iniciamos essas colocações nos indagando sobre:

Que imagem nós e a sociedade em geral temos sobre o que foi a Maçonaria do passado?

Qual a imagem transmitida pela Maçonaria do presente?

Que imagem se pretende projetar e como seria a Maçonaria no futuro?
Meus IIr:.
seriam estas afirmações verdadeiras?

O Homem Maçom já foi historicamente um libertador.

As misérias sociais não são naturais ou necessárias.

A Maçonaria Universal dispõe de meios para escrever em prol da humanidade uma história diferente da que vem sendo escrita atualmente.

Nossa inteligência e nossa atuação existem para eliminar a miséria e não para justificá-la.

Nós Maçons, somos fortes para combatermos a corrupção e não suportarmos, e necessitamos urgentemente de uma ação contundente contra tal degradação.

Nada temos a agradecer por nossas atuações, vez que a nossa gratificação, deve ser o acerto concreto traduzido pelas nossas atitudes.

A nossa verdadeira luta consiste em se repartir a Fraternidade, a Liberdade e a Igualdade, em promover a Justiça, promover e gerar a Paz e libertar os nossos semelhantes e IIr:. do ódio, da fome, da tirania e do desespero.
Será que a maioria dos Maçons também assim pensa?

Observamos no nosso dia-a-dia a existência e um grande anseio e muita vontade dos IIr:. no sentido de se instituir um novo estilo de organização administrativa que nos dê sustentação a fim de se atingir condições para um trabalho pleno no segmento ideário da nossa Ordem.

Ao prevalecer esse entendimento, precisamos e devemos argüir sobre quais os objetivos maiores da Maçonaria nos nossos Orientes.

Salvo melhor juízo, constatamos que a Maçonaria é e precisa ser uma Escola, cujo manancial de vida seja o conhecimento e que mantenha como sua a Missão de capacitar e motivar o Homem para que ele exercite o seu livre pensar, com discernimento e responsabilidade, para que seja por completo, o Senhor de si mesmo!

Perguntamos então aos IIr:.?

Esta é a realidade atual?

SIM ? NÃO?

Constatamos e estamos conscientes de que a Maçonaria fragmentou-se em diversas Obediências e com isso vem perdendo a sua força e confundindo a sua universalidade.

Será que as Obediências percebem o quanto nos envolvemos em necessidades banais? Algumas criadas por mentes vaidosas e vazias? Que perdemos com isso a visão pura da nossa realidade, da nossa unidade universal, e nossas raízes e origens?

Cremos que NÃO.

Lamentavelmente, hoje somos um corpo dividido e vaidoso.

Grande é o número de Lojas enfraquecidas e empobrecidas na própria acepção das palavras.

A quem estamos enganando?

É preciso que busquemos urgentemente uma melhor estruturação e organização, com enfoque ao problema sócio-político e administrativo.

Muito Ir:. encontra-se estacionado no tempo; não aceitando que se levante em Loja assuntos de interesse geral e atinentes à posições que a Ordem sempre se manifestou, como os são as questões sócio-políticas, econômicas e educacionais...

De algum tempo, a nossa já histórica abstenção sobre posicionamentos políticos contribuiu e contribui para o estado de coisas que ora vivenciamos.

O que temos feito diante do “mar de lama” promovido pelo nefasto e corrompido sistema sócio-político brasileiro, onde prevalece a mentira, a corrupção, a impunidade e a falta de ética?

Qual tem sido o nosso posicionamento?

Qual tem sido a nossa manifestação?

Qual a nossa participação efetiva diante do quadro?

Salvo alhures e solitários IIr:.

Há ¼ de século meus IIr:.que nosso país navega sem rumo e é evidente a falta de um PROJETO NACIONAL.

Porque a Maçonaria não se arvora em precipitar a criação de um Projeto dessa natureza? Em seus quadros ela possui competentes Membros para tal objetivo.

Certamente, está nos faltando algo...

Será uma Liderança? Um Líder?

A falta dessa visão desenvolvimentista das Obediências Maçônicas gerou, gera e continuará a gerar lá na frente, Veneráveis Mestres e IIr:. despreparados e sem a identidade adequada para com a realidade de suas verdadeiras funções. E estes, mesmos sem saber, acabarão levando os IIr:. de então ao ostracismo,ao comodismo e ao abandono da Ordem.

Rendamo-nos à Verdade:

Há um esvaziamento qualitativo nas Lojas causado principalmente pela escassez de seu conteúdo.

Presenciamos todos, impassíveis, o comportamento de alguns que querem fazer de seus defeitos e vícios, regras para os demais.

Assistimos impassíveis a um verdadeiro desrespeito às nossas tradições históricas e universais.

Sabemos que candidatos são apresentados, indicados e Iniciados em Loja sem o rigoroso cumprimento do nosso R.G.F., permitindo assim que indivíduos sem princípios utilizem a nossa Sublime Ordem unicamente para se aventurar na tentativa de conquistas de possíveis benefícios pessoais e/ou profissionais.

Atentemos para esses fatos meus IIr:.

A nossa Ordem deveria e deve estar sempre ligada a todas as situações que interfiram no desenvolvimento humano, pois temos um incrível potencial universal.

Nenhuma outra Organização possui uma estrutura semelhante!

Qual outra abriga em seu seio tamanha diversidade de homens, raças, credos, crenças, profissões, etc. e todos imbuídos de um mesmo fim que é A EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE!

Indago novamente meus IIr:.

Será que estamos buscando esse objetivo, essa evolução de uma forma serena?

Será que o Homem Maçom tem a plena consciência do que venha a ser a Maçonaria; da sua importância para o seu aperfeiçoamento e para a vida da sociedade na qual ele está inserido? Do que fazemos e o que somos? Do que buscamos? Para onde vamos? Para onde estamos levando aqui no Brasil esta nobre Instituição Universal?

Ouvimos constantemente indagações de Ir:. sobre “o que a Maçonaria fez ou está fazendo, especialmente por nós’’.

Respondemos no mesmo diapasão:

"O que estamos fazendo pela Maçonaria?"

Nunca é demais relembrar que é dever de todo Maçom conhecer e saber quais são os objetivos da Sublime Ordem a qual pertence, devendo comprometer-se com a plena realização dos mesmos.

Meus IIr:.

Nós, Maçons, individualmente, temos que ser exemplo e dar muita atenção aos nossos atos e hábitos diários, pois são eles que constroem ou destroem o desenrolar de nossas vidas, seja no mundo profano, seja no mundo Maçônico.

Observemos atentamente o nosso dia a dia e o que nele predomina?

É a Cordialidade, a Paciência, o Amor, a Coragem, a Cooperação, o Estudo, o Envolvimento, os Pensamentos Positivos?

Ou ao contrário, é a Impaciência, a Tensão, o Medo, a Lamentação, o mau Relacionamento, a Exigência, o Egoísmo, a Revolta, a Insatisfação?

Caríssimos IIr:. atentem que ao sermos identificados como Maçons ou não, somos muitos observados, e é no caminhar diário, absorvendo e praticando os ensinamentos do Esq:. E do Comp:., e do Liv:. da L:., é que firmamos nossos passos e nos abrimos para a expansão da consciência Divina, onde o Espírito se ilumina e cresce além dos limites da matéria estagnada.

Este chamamento é tão claro e evidente, tanto em nossos princípios como em nossa ritualística.

Há que nos habituarmos a observar a prudência no falar, pois no uso da palavra sensata, unimos, amparamos, educamos, sustentamos e evoluímos.

Contrariamente, a palavra insensata, desune, calunia, fere, cria barreiras, ódio e cizânia.

Meus IIr:.

Precisamos lutar para sair do passado sem o esquecermos; cuidar do presente que já vai se tornando história, e do futuro que espera muito de cada um de nós.

O Maçom é um Homem que deve estar à frente de seu tempo.

Felizmente nas bases da Maçonaria existem IIr:. dispostos a contribuírem e se sacrificarem para o engrandecimento e a união de nossa Sublime Ordem.
Não tenhamos medo de errar com as atitudes. O erro maior é o da omissão. Lembremo-nos que a conjugação do verbo errar, contrariando o que muitos pensam, é algo muito mais construtivo de que a falta de atividades, o absentismo.

Só assim conseguiremos amadurecer o bastante as nossas mentes, afastando de nossos corações as hesitações e as fraquezas, tão comuns naqueles que se deixam levar pela omissão, pelo ostracismo, pelas tentações e recompensas ilícitas.

É preciso que despertemos aquele Líder adormecido que existe no consciente e na alma de cada Maçom, e que ele se apresente!

Legou-nos o Ir:. Joseph Fort Newton, a seguinte frase:

“Um Homem só será verdadeiramente Maçom quando tiver mantido a Fé em si mesmo, no seu semelhante, no seu Deus e, na sua mão uma espada contra o mal, no seu coração o toque de uma canção e se sentir feliz por viver, mas sem medo de morrer!"

Nossa tarefa é e será árdua, mas toda grande caminhada é iniciada com um pequeno e simples passo e Isso é fazer Maçonaria pela Maçonaria.

Texto apresentado em 24/08/2009, pelo Ir:. Fernando Silva de Palma Lima – CIM 115.552, na ARLS Prof. Hermínio Blackmann, nº 1761, do Or:. de Vila Velha/ES, de onde é seu Deputado Federal à SAFL-GOB.

Minuto Maçônico

IMORALIDADE

1º - A imoralidade constitui o ato ofensivo no relacionamento humano; trata-se de aspectos éticos que podem variar segundo o grau de evolução de uma sociedade. 
2º - Como a libertinagem, é o excesso de liberdade, existem, em casos aparentemente inocentes, atos de imoralidade. 
3º - A maçonaria procura evitar que seus adeptos pratiquem atos de imoralidade, mas no sentido mais amplo e profundo. 
4º - O maçom deve estar sempre alerta para não cair no terreno escorregadio do limite fronteiriço entre a imoralidade e libertinagem e reagir em tempo, freando seus instintos menos recomendáveis. 
5º - Ser maçom não é fácil nem decorre de uma mera iniciação; o comportamento moral é o que designa como sendo um ser "livre e de bons costumes". 
 
   
Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo