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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Traços Biográficos de Hipólito da Costa

Biografia de Hipólito da Costa

Contribuição do Irm. MI Antonio Nuno Pereira de Vilhena, ARLS Duque de Caxias IX Nº 2198 - GOEPA/GOB, Or. de Belém/PA.

Sereníssimo Grão-Mestre da GLEPA Visita a Grande Loja Unida da Inglaterra


Nota publica pelo colunista social Walter Guimarães, no Caderno Você, do Jornal Diário do Pará, desta sexta-feira.

A Escola

No Blog Irmão A Partir Pedra




Uma Loja maçónica deve ser também uma escola. Uma escola diferente. Não propriamente um local onde se ensina matéria única para alunos múltiplos. Antes um meio de proporcionar a cada elemento, que é ÚNICO, porque diferente de todos os outros, os meios, o ambiente, a vontade, a orientação, para que ele apreenda (mais do que simplesmente aprenda...) os múltiplos ensinamentos éticos e morais que a vida nos ilustra e exige que um homem verdadeiramente de bem pratique.

A Loja maçónica é uma escola que não ensina. Pelo menos, nada ensina de novo. Ou nada que não possa ser aprendido noutros locais, noutras escolas, em livros, publicações, etc.. No entanto, é um lugar onde se aprende.

Aprende-se porque não se limita a ouvir uma palestra ou lição. Aprende-se porque se vivem as situações que demonstram ou sugerem os princípios ou ensinamentos éticos ou morais que se tornam patentes até perante os olhos mais distraídos.

Aprende-se porque não é exibido ou induzido um pensamento único, uma formatação, antes se facultam painéis de onde cada um retira elementos para que seja a sua própria inteligência, a sua própria vivência, a sua própria personalidade a formular o conceito, a integrar o pensamento.

Aprende-se - sempre! Mesmo quando se "ensina". Sobretudo então. Porque, ao apontar ao Aprendiz um símbolo, ao fornecer-lhe pistas para que ele o interprete, ao executar o ritual para evidenciar um dado ensinamento ético ou moral, o Mestre está, por sua vez, ele próprio a aprender.

Aprende-se com o auxílio dos Mestres. Mas estes também aprendem com o auxílio dos Aprendizes e Companheiros. Não há alunos e professores. Há iguais descobrindo em conjunto como cada um pode ser melhor.

Aprende-se, aprende-se mesmo, coisas novas, porque a maçonaria procura pôr em prática o ideal iluminista em relação ao conhecimento. E, portanto, todos sabem que, por muito que saibam, muito mais desconhecem e podem aprender. Cada um contribui com a sua área de conhecimento para ilustração dos demais. E assim todos podem aprender um pouco de (quase) tudo. E quanto mais diversificada for a Loja, mais se pode aprender.

Por isso, em Loja tanto valor tem o Professor Doutor como o operário ou o indiferenciado. Aquele proporciona ensinamentos a estes - mas também destes recolhe ensinamentos, que complementam a sua profunda formação.

Em Loja, cada um põe em comum o que sabe e retira do bolo comum o que precisa de saber, da forma como lhe dá jeito retirar, ao ritmo a que lhe é possível retirar. Por isso em Lojas não há ideologias incensadas ou proscritas ou recomendadas, não há conceitos únicos ou favorecidos ou aconselhados. Há um meio, um espaço e um tempo para cada um se melhorar a si próprio, aprendendo com os demais o que tiver de aprender, seguindo os exemplos que entender dever seguir.

Em Loja, homens livres e de bons costumes cultivam a Liberdade e, em espírito de Igualdade, Fraternalmente cooperam, no sentido de todos e cada um, permanecerem livres, em si mesmos e de preconceitos
 e de vícios, e sejam cada vez de melhores costumes.

Na escola que é a Loja maçónica, aprende-se e ajuda-se os outros a aprender. Mas - sobretudo! - vive-se!

Rui Bandeira

A Procura da Luz

O Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Soberano Irmão Marcos José da Silva,  manifestou-se através de mensagem aos Maçons, com o seguinte texto:



Num início de ano marcado por desastres e mortandade aqui e alhures, quando as forças da natureza parecem mobilizar-se em revanche contra as agressões que sofrem há séculos, é dever dos Maçons se unirem em socorro às vítimas cujo número se anuncia vir aumentando a cada dia e que melhor amparadas estariam se menores fossem as exigências burocráticas no transito das doações.

Cada vez melhor se percebe a necessidade de mudança no tipo de relações humanas e de relações com a natureza no orbe terráqueo como condição essencial para que a humanidade venha a desfrutar da sonhada felicidade, objetivo final da Ordem Maçônica, composta de homens que olham com primazia para o bem estar coletivo, deixando para o segundo lugar seu próprio conforto.

Tal sentimento se acentua de modo especial no começo do exercício maçônico anual, sendo as Lojas Simbólicas o centro de ebulição onde as idéias e os ideais se encontram em perfeita harmonia, embora pairando acima de debates, mas sempre fiéis aos grandes princípios da fraternidade.

O agradável reencontro dos Obreiros, seja nas oficinas, seja nos corpos administrativos, tem o sabor de reinício do mundo, desde que a Oficina simboliza o universo e o universo é uma oficina que trabalha incessantemente, regida pela autoridade suprema dos mundos.

Os debates, por vezes acalorados, não conseguem esconder a sua característica final de procura da verdade, que se processa entre Irmãos Maçons, isto é: entre Iniciados que procuram unir a própria luz à de milhões de criaturas humanas, àquela “verdadeira luz que ilumina todo homem que vem ao mundo” na palavra do Evangelho Segundo São João.

E assim ajuda a humanidade em sua marcha infinita através dos séculos, até o ponto buscado incansavelmente: a transformação da espécie humana num todo luminoso e feliz, na glória do Supremo Arquiteto do Universo.

05.02.2010


Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

Minuto Maçônico

A RÉGUA

1º - A invenção deste instrumento remonta a mais ou menos oito séculos antes de Cristo. Os gregos a atribuíram a Rhycos, célebre arquiteto construtor do labirinto de Samos. 
2º - Em linguagem figurada, a Régua representa os princípios, as máximas, as leis, as regras, enfim tudo o que, numa palavra, serve para dirigir e alude às regras de moral, do dever, da urbanidade, da Justiça, dos usos e costumes e das normas estabelecidas pelas leis humanas. 
3º - A régua figura em todas as Lojas simbólicas entre os utensílios alegóricos da Maçonaria como emblema de perfeição. 
4º - A régua pode ser considerada como emblema da disciplina fraternal, livremente consentida por cada um de nós e que só pode produzir os seus frutos pelo respeito escrupuloso dos nossos ritos. 
5º - Unida à linha reta nascida da Régua, ideal suscetível de ser prolongado ao infinito nos dois sentidos, concorre para simbolizar o absoluto e o relativo”.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br