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segunda-feira, 19 de março de 2012

A Maçonaria no Mundo



O trabalho interno em uma Loja Maçônica é guiado, em grande parte, pelas antigas tradições da Maçonaria, haja vista o governo da Loja, o processo de admissão de novo membro, o sistema de instrução desses neófitos, os métodos universais de reconhecimento, o sigilo que é exigido de cada iniciado; enfim, pareceria hoje um truísmo dizer que a Maçonaria é fundamentalmente tradicionalista.


E assim, a Instituição tem realizado, a muito custo, seu compromisso de aperfeiçoamento humano, guardando um preito de respeito e agradecimento aos que, na nobre luta pelo bem da humanidade, tombaram ou foram perseguidos pelas implacáveis tiranias do passado e pela ignorância de despotismos amedrontados por ideias que não conheciam.


Não se pense, entretanto, que a vida ativa dos maçons pela efetivação de seus ideais de fraternidade entre os homens, de liberdade e de igualdade para os cidadãos se limitava à atividade dentro de suas lojas. Ao contrário, os Filhos da Viúva, como se costuma dizer, sofreram porque nunca abdicaram de seus propósitos sociais e nunca fugiram aos combates a que foram compelidos.


Embora tradicionalistas, os maçons nunca se deixaram ficar indiferentes diante das crises e dos conflitos que abalaram a sociedade em que viviam. Álvaro Palmeira, saudoso Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, deixou-nos uma lição: o Maçom vive para o seu século, mantendo a fidelidade às tradições, tem os olhos no futuro.


Talvez possamos dizer que foi essa consciência social que dos maçons que asseguraram a sua profunda influência nas transformações do mundo. Basta lembrar que a fundação dos Estados Unidos foi obra de maçons, assim como a Independência da maioria dos Países Sul Americanos, sob a espada do Maçom Simon Bolívar, e a criação do Império Brasileiro, à frente o Maçom Dom Pedro D’Alcântara. Neste momento, quando a ciência toca as culminâncias do conhecimento e quando os maiores estadistas vacilam quanto ao rumo a tomar, nas mãos dos sábios e eruditos, maçons entre eles, estão os clarins que vão anunciar o próximo passo evolutivo.


A ciência e a Maçonaria existem a serviço do mundo, que atualmente enfrenta momento nevrálgico. Neste cenário inusitado, no próximo mês reúne-se, a valorosa XXII Gran Asamblea Masónica Interamericana, certame acolhido fraternalmente pelo Grande Oriente do Brasil e que terá lugar no Poder Central, sob a confiante expectativa dos maçons brasileiros.


Assistiremos, certamente, a mais uma realização vitoriosa da Arte Real, conduzida debaixo dos áureos raios do Grande Arquiteto do Universo.

16.03.2011

Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral


Fonte: Sec:. Geral de Comunicação e Informática/GOB.

Ven. Irmão Amarildo na Mídia Paraense


Recorte do jornal "O Diário do Pará" de quarta-feira, dia 14/03/2012