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sábado, 4 de setembro de 2010

Sessão Ritualística em Homenagem a Independência do Brasil


No dia 02 de setembro corrente, o Venerável Mestre da Loja, Irm. Amarildo André de Araújo presidiu uma belíssima Sessão Ritualística Conjunta das AA. RR. LL. SS. "Duque de Caxias IX" e "Antonio Baena", no Templo desta Oficina, homenageando a Independência do Brasil, em cumprimento ao disposto no § Único, do art. 231, do Regulamento Geral da Federação.

No descanso ritualístico, o Past Master desta Oficina e poderoso Secretário Estadual de Educação e Cultura do Grande Oriente do Estado do Pará/G.O.E.PA., Irm. MI Antonio Nuno Pereira de Vilhena, ministrou brilhante palestra abordando o tema: "Grande Oriente do Brasil: Os Primeiros Tempos e a Luta pela Independência", seguida de um bom debate fraternal com a participação da maioria dos Irmãos presentes.

A Sessão foi prestigiada por 13 Irmãos Maçons Regulares das Lojas "Antonio Baena", "Esperança da Amazônia" e "Duque de Caxias IX" - do G.O.E.PA. e da Loja "Harmonia Nº 8" - da G.L.E.PA., que assistiram o Venerável Mestre, Irm. Amarildo Araújo entregar ao Irm. MI Antonio Nuno Pereira de Vilhena - poderoso Secretário Estadual de Educação e Cultura, a medalha e o diploma de "Colaborador do G.O.E.PA.".

Veja as imagens capturadas pelo Irm. José Couto, do jornal Tribuna Maçônica, no término da Sessão Ritualística e a seguir leia a bibliografia utilizada na palestra.


Venerável Mestre desta Sublime Loja, Irm. Amarildo André de Araújo


VV. MM. Irm. Amarildo André de Araújo e Irm. Carlos Alberto Tabosa, com Oficiais e Obreiros


O Venerável Mestre entrega a medalha e o diploma de "Colaborador do G.O.E.PA." ao Past Master, Irm. Antonio Nuno Pereira de Vilhena - poderoso Secretário Estadual de Educação e Cultura do G.O.E.PA.


BIBLIOGRAFIA DA PALESTRA

Desfile do Dia 07 de Setembro



O Grão-Mestre Estadual, Eminente Irmão Waldemar Alberto Chaves Coelho, convida todos os Maçons do GOEPA para participarem do Desfile Militar de 07 de Setembro, que será realizado na Aldeia de Cultura Amazônica "Davi Miguel", localizada na Avenida Pedro Miranda, no bairro da Pedreira.

Serviço:
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Concentração: Sede do GOEPA
Horário: 07 horas (será servido café da manhã)
Traje: Maçônico do seu Rito Simbólico, do Grau Filosófico ou do Arco Real.
Informações: Irm. João Neto (pelos telefones: 8879.14.60 / 8255.76.58 / 3244.04.00)

Independência do Brasil: Um Brado que Permanece



Soberania e independência, dois primados na democracia brasileira, cristalizados como objetivos nacionais permanentes a serem preservados e defendidos.

Esses princípios já se atualizavam na alma nacionalista a partir de movimentos insurrecionais que pontuavam num Brasil-colônia inescrupulosa e revoltantemente explorado, tanto do ponto de vista de suas vastas riquezas, quanto de sua desejada autonomia política-administrativa. As campanhas desenroladas nas revoltas do fim do Século XVIII e começo do XIX e a inspiração nos fundamentos da Independência dos Estados Unidos da América e da Revolução Francesa, eram vivo sinal do repúdio à dominação da Metrópole portuguesa.

A Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana e a Revolta Pernambucana de 1817, ainda que violentamente sufocadas e produzindo grandes mártires, foram passos indeléveis dados por brasileiros ao encontro da inevitável separação entre o Brasil e Portugal.

Os próprios dominadores, com o passar do tempo e enfrentando forte oposição e resistência dos brasileiros, reconheciam a não legitimidade de seu domínio, pois, em várias e episódicas ocasiões, viram-se obrigados a ameaçar, pela imposição da força, a concreta persistência do ideal libertário em nossa Pátria.

Nesse sentido, foi decisiva a postura de D. João VI, que retirou o Brasil da condição de Colônia para declará-lo integrante do Reino Unido de Portugal e Algarves, apesar da contrariedade da Metrópole, e a conseqüente indignação do Príncipe Regente D. Pedro, francamente opositor às exigências portuguesas.

Contudo, a consolidação desse ideal jamais se tornaria possível, não fosse a formulação dos movimentos emancipadores por homens de elevadíssima têmpera, reunidos nos recônditos da Sublime Ordem. À frente, estava presente a Maçonaria e os Maçons.

Entre seus principais Obreiros, Pedreiros Livres de primeira hora, merecerão permanente destaque: JOAQUIM GONÇALVES LEDO, JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA, JOSÉ CLEMENTE PEREIRA, CÔNEGO JANUÁRIO DA SILVA BARBOSA, JOSÉ JOAQUIM DA ROCHA, PADRE BELCHIOR PINHEIRO DE OLIVEIRA, FELISBERTO CALDEIRA BRANT, o BISPO SILVA COUTINHO, JACINTO FURTADO DE MENDONÇA, MARTIM FRANCISCO, MONSENHOR MUNIZ TAVARES, EVARISTO DA VEIGA e muitos outros.

A 17 de junho de 1822, três Lojas, resultantes da divisão da Loja Comércio e Artes --- a própria Comércio e Artes, a União e Tranqüilidade e a Esperança de Niterói --- fundavam o Grande Oriente Brasiliano (depois, Grande Oriente do Brasil), com a finalidade de "sustentar a causa do Brasil". E essa causa, na época, era a independência política do país.

A luta pela independência, nos meios maçônicos, todavia, começara bem antes, chegando a um ponto praticamente decisivo, quando se conseguiu, a 9 de janeiro de 1822, no célebre episódio do "Fico", que o príncipe-regente D. Pedro permanecesse no país, ignorando os decretos 124 e 125, das Cortes Gerais portuguesas, e a lei de 24 de abril de 1821, instrumentos, que, praticamente, revertiam o Brasil à sua condição colonial e que exigiam a imediata volta do príncipe a Portugal.

Feito sob a liderança dos maçons José Joaquim da Rocha e José Clemente Pereira, o movimento do "Fico" foi alimentado por representações ao príncipe, emanadas de diversas províncias brasileiras : a representação dos paulistas, redigida por José Bonifácio de Andrada e Silva, que viria a ser o primeiro Grão-Mestre do Grande Oriente ; a representação dos fluminenses, redigida pelo frei Francisco de Santa Tereza de Jesus Sampaio, orador da Loja Comércio e Artes ; e a representação dos mineiros, de Pedro Dias Paes Leme.

A figura do Príncipe Regente também se deve realçar como personagem que se destacou durante todo o movimento articulado e trabalhado pela Maçonaria. Iniciado Maçom na forma regular prescrita na liturgia e nos Rituais Maçônicos por proposta de José Bonifácio, a 2 de agosto de 1822 integrava o quadro da Loja "Comércio e Arte na Idade do Ouro". Esta Loja dera origem às Lojas "União e Tranqüilidade" e "Esperança de Niterói" e a posterior constituição do Grande Oriente do Brasil, que, como já citado, teve o Patriarca da Independência como o primeiro Grão-Mestre.

D. Pedro, prestigiado desde o "FICO", de 9 de janeiro, é exaltado a Mestre Maçom já no dia 5 de agosto. E tendo proclamado a Independência do Brasil a 7 de setembro, por iniciativa de Gonçalves Ledo é eleito Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, em 4 de outubro.

A respeitabilidade alcançada por D. Pedro, dentre adversidades políticas da época e daquele momento, há que ser ressaltada. A propósito, o jornalista, orador, político e maçom Evaristo Ferreira da Veiga, um dos mais encarniçados adversários políticos de D. Pedro, assim se referiu a ele, com sinceridade e reconhecimento:

"O ex-imperador do Brasil não foi um príncipe de ordinária medida (...). Se existimos como corpo de nação livre, se nossa terra não foi retalhada em pequenas repúblicas inimigas, onde só dominassem a anarquia e o espírito militar, devemo-lo muito à resolução que tomou de ficar entre nós".

A Maçonaria teve grande parte nas responsabilidades dos acontecimentos libertários. Não há como negar o papel preponderante desta Sublime Ordem na emancipação política do Brasil, como o registram, de fato, as primeiras Atas dos trabalhos nas Lojas iniciais e no Grande Oriente. Como se verificou nos episódios marcantes da permanência do Príncipe Regente, da posterior Aclamação de D. Pedro I como "Defensor Perpétuo" e Imperador do Brasil, e da instalação da Assembléia Constituinte, que levaria à Constituição outorgada de 1824.

A Independência do Brasil foi realizada à Sombra da Acácia, cujas raízes arejaram o terreno para o grandioso acontecimento. A nova Nação e o novo Estado foram reconhecidos no concerto mundial, de forma inconteste, política e administrativamente livres e soberanos!

Assim, se fez nestas laudas sintética apreciação da História que dá significado e elevada responsabilidade à Ordem Maçônica e aos Maçons de todas as Potências do País. Deve ser entendido, amados Irmãos, que o trabalho pela consolidação da Independência e Soberania de nossa Pátria não está terminado. Pois como afirmado no início, esses são objetivos nacionais aos quais, permanentemente, cada brasileiro tem o dever de emprestar o melhor de sua capacidade para a preservação e defesa do contido nesses primados, essenciais ao futuro das gerações.

Vale recordar que a 4 de outubro de 1822, D. Pedro comparecia ao Grande Oriente do Brasil e tomava posse no cargo de Grão-Mestre, oportunidade em que era aclamado Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil.

Naquele mesmo dia, o Irmão Joaquim Gonçalves Ledo, 1º Vigilante, redigiu uma nota patriótica ao povo brasileiro, a primeira divulgação depois da Independência, que dizia: "Cidadãos! A Liberdade identifica-se com o terreno; a Natureza nos grita Independência; a Razão nos insinua; a Justiça o determina; a Glória o pede; resistir-lhe é crime, hesitar é dos covardes, somos homens, somos Brasileiros. Independência ou Morte! Eis o grito de honra, eis o brado nacional..."

Também afirma o irmão Castellani:

"O trabalho social e político deve continuar, incessante, porque o mundo evolui, as fronteiras nacionais vão ficando esmaecidas, os conflitos religiosos alastram-se, as refregas atávicas entre povos em perene litígio continuam, os laços familiares tornam-se mais tênues, os valores morais e éticos são postergados, a consciência dos povos embota-se e o sentimento de amor ao chão natal vai sendo substituído pelo cosmopolitismo global.

Por isso, luta-se pela independência até hoje! Não para que ela seja feita, mas para que seja mantida, para que perdure e para que esteja sempre na mente do povo. Porque, parafraseando Colbert, a grandeza de um país não se mede pela extensão de seu território, mas pelo caráter de seu povo".

Tomemos por base o cívico espírito maçônico e continuemos, pois, Irmãos desta Sublime Ordem, a fazer ecoar o brado libertário sob o império da Justiça, onde sejam erigidos Templos à Virtude e cavadas masmorras ao vício, por um Brasil forte e Pujante!


BIBLIOGRAFIA:

1. CASTELLANI,José. História do grande Oriente do Brasil.

2. INDEPENDÊNCIA DO BRASIL-PARTICIPAÇÃO DA MAÇONARIA. Artigo do Irm:. Mario Guilherme Da Silveira Carvalho, da ARLS "Rangel Pestana", in Revista Voz do Dia – Assuntos Maçônicos, nº 46, 1998, pág 22.

3. Texto: A MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, do Irm:. Fuad Hadad, Oriente de Alfenas – MG, pesquisado na Internet.



Contribuição do Irm. Amarildo André de Araújo, Venerável Mestre da A.R.L.S. "DUQUE DE CAXIAS IX" Nº 2198 -G.O.B/G.O.E.PA., Or. de Belém/PA.

Semana da Pátria


No sítio eletrônico do Grande Oriente do Brasil



Semana da Pátria! Momento de meditação, de reflexão sobre a nacionalidade, a História do surgimento do nosso País com personalidade própria, cujo futuro será feliz ou adverso segundo as atitudes de hoje, adotadas por seus cidadãos, seus filhos natos, sua população adulta, seus patriotas indormidos, todos, a força propulsora da Democracia.

A responsabilidade da Maçonaria no advento da nossa maioridade política, através das figuras históricas como os Grão-Mestres Dom Pedro I e José Bonifácio, é indiscutível. Os sacrifícios dos valorosos Irmãos Gonçalves Ledo, Januário Barbosa e outros estão gravados num quadro emocional no coração dos Maçons, dominado pela imagem de herói e mártir de Tiradentes, imolado 30 anos antes.

Dever de honra do Maçom genuíno é reconhecer a sua parcela no comprometimento da nossa Ordem com a manutenção e defesa da nossa independência e soberania num mundo globalizado, onde o mercado, esse ser imediatista e insensível, parece querer levar o mundo acovardado a um fim catastrófico se qualquer país deixar de submeter-se a seus ditames.

Quando se comemora mais um aniversário do imperecível “Independência ou Morte”, estejamos atentos, pois o Maçom não tem o direito de ser ingênuo, a todas as condições hostis de caráter externo que podem afetar a nossa total integridade, e às ações internas e necessárias que possam levar à excelência dos serviços de saúde, educação e segurança, por exemplo, que representam, em última análise, a melhor salvaguarda do progresso da Pátria.

Eis que, periodicamente, a fase eleitoral, no Brasil, inclui os sete dias que precedem o Sete de Setembro, como que lembrando que o futuro do País depende do nosso comportamento perante as urnas. Depende de sabermos escolher nomes dignos de figurarem nesta grande consulta onde a palavra decisiva é a do povo.

Demos os nossos votos a candidatos íntegros, verazes, de vida pregressa limpa e pura, que enxerguem o erário inviolável, descompromissados com regimes de força contra o nosso povo sempre heróico e colaborativo; entreguemos os cargos públicos a pessoas de índole nobre e corajosa ante as ameaças do exterior e os perigos internos, que os há. Cidadãos dessa estirpe, cada um em sua área, poderão manter e defender conosco o elevado grau de vida democrática e eficiência econômica a que chegamos neste expirante primeiro decênio do Terceiro Milênio.

3/09/2010
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Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

Minuto Maçônico

TEMPO

1º - Medida intrínseca do movimento, sem o qual não há tempo; este pode ser definido como a duração das coisas na sucessão dos dias, horas e momentos.
2º - Os antigos divinizaram e personificaram o tempo na figura de Saturno, conservando-lhe os modernos, nas alegorias que lhe consagraram, a maior parte dos atributos desta divindade.
3º - Representam-no, em geral, sob a figura de um velho descarnado, de grandes barbas e cabeleira branca, com asas para mostrar rapidez, tendo na mão a foice, símbolo do poder destruidor, e algumas vezes a ampulheta, emblema do desaparecimento contínuo dos anos.
4º - É representado, na Maçonaria, como tentando desembaraçar os cachos de uma virgem em prantos que está à sua frente.
5º - Este trabalho que não tem fim, mas que o tempo tenta realizar, busca ensinar ao Maçom que o tempo, a paciência e a perseverança, o tornam capaz de realizar o grande objetivo do labor maçônico, conseguindo finalmente a Palavra verdadeira, símbolo da Verdade Divina.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br