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terça-feira, 27 de abril de 2010

Origem do Rito de Emulação


Antes de propriamente entrarmos no assunto, se faz necessário ressaltar a crise de identidade que a Cerimônia Maçônica Inglesa praticada no Brasil vem passando. Existe uma corrente de irmãos, que o chama de RITO DE YORK, outra que o chama de RITO DE EMULAÇÃO e, mais propriamente, alguns eruditos que o reconhecem como as EXATAS CERIMÔNIAS DA ARTE MAÇÔNICA ou “Arte Real” simplesmente TRA-BALHOS DE EMULAÇÃO. Ao final do relato histórico, espero demonstrar ao leitor de uma forma cronológica o porquê dos acontecimentos que justificam meu modo de pensar, seja qual for a forma pronunciada, estaremos falando da mesma Ritualística. Trata-se do Rito Primordial, o primeiro a ser praticado pela maçonaria moderna até que alterações, variações e até mesmo novas formulações criassem novos Ritos.

CAPÍTULO I - Surgimento do Rito de Emulação culminado com o nascimento da Maçonaria Moderna

24/06/1717 – é fundada a Grande Loja de Londres (Grand Lodge Freemansory of England), composta por maçons de Londres e Westminster. Até então, não havia Rito, e sim uma espécie de catecismo com três simples cerimônias: a de recepção (iniciação) de candidato como aprendiz (1ª Grau); a de passagem para companheiro (2ª Grau) e a de instalação a Mestre da Loja (presidente da Loja) – ainda não havia o 3ª Grau, o de Mestre Maçom.

Em 1723, é compilada pelos reverendos John The. Desaguliers e James Anderson e publicada em nome da Grande Loja de Londres, a hoje conhecida Constituição de Anderson, que é o ponto de partida ideológico da lei escrita da nova Maçonaria (segundo alguns, era indubitavelmente cristã).

Em 12/05/1725, a lenda de Hiram é criada.
Em 1725, também é criada a Grande Loja da Escócia.

Em 1732, é criada a Primeira Loja Maçônica na América do Norte (EUA).

Em 1736, é criada a Grande Loja da Irlanda.

Em 1738, é publicada a 2º Constituição de Anderson e a lenda de Hiram no formato do 3ª Grau foi acrescentada aos dois Graus existentes. A maçonaria era de característica cristã e, devido a condições sociais agitadas na Inglaterra e às violentas discordâncias religiosas da época, a Grande Loja de Londres julgou proveitoso “descristianizar” os graus existentes na maçonaria, requerendo apenas a crença no G.A.D.U., deste modo foram substituídas as antigas crenças cristãs.

Alguns maçons, em particular os de York, não aceitavam e discordavam da Grande Loja de Londres por uma série de modificações e alguns atos administrativos, um dos quais invasões territoriais. Isso levou a uma ruptura total entre a Grande Loja de Londres e os Maçons de York. E em decorrência, surge:


rm. M.I. DENIS TAFARELLO, ARLS "União e Lealdade" Nº 547 - GLESP, Or. de Osasco/SP.

CONTINUA ...


Fonte: www.palavramaconica.com.br