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quarta-feira, 7 de abril de 2010

A Maçonaria



Como corolário, a Maçonaria não é religião nem seita. Não sendo, portanto, organização religiosa nem anti-religiosa, busca o denominador comum da Paz, da Fraternidade e da Justiça entre os homens e os povos, quaisquer que sejam suas crenças. É uma corporação disciplinada e não uma sociedade comum. Não é órgão de nenhum agrupamento social, político ou religioso e afirma seu propósito de estudar e impulsionar, à margem e paralelamente a todas as entidades universais, os problemas ligados à vida humana, sua evolução, seu constante aperfeiçoamento e à progressiva e pacífica emancipação da Humanidade.

A Maçonaria proclama - como sempre proclamou - a crença na existência de um Princípio Criador, Superior e Ideal, que denomina Grande Arquiteto do Universo, Causa Primeira e Originária, bem como na imortalidade da Alma e na sobrevivência do Espírito.

Na proclamação e adoção dessa crença, busca conciliar todas as idéias e tendências filosóficas existentes, visando a unir o que, de outra forma, poderia ser dividido. Deixa, por conseguinte, a cada um dos Maçons a inteira liberdade de pontos de vista particulares sobre matéria de Fé, abstendo-se, no tocante a isso, de qualquer dogmatismo. Ainda que não impondo nem proibindo nenhuma convicção religiosa em particular, exige dos seus adeptos, não obstante, a crença fundamental no Grande Arquiteto do Universo e na do primado do Espírito sobre a Matéria.

Tem por fim a investigação da Verdade, o culto da Moral e a prática da Solidariedade; incentivar o progresso intelectual e social da Humanidade; estender a todos os homens os elos fraternais que unem os Maçons na superfície do Globo, lutando, incessantemente, contra todas as manifestações de ignorância, contra o fanatismo e a superstição, que são os maiores males que afligem a Humanidade.

É uma escola mútua, cujo programa assim se resume: obedecer às Leis do País, viver com Honra, praticar a Justiça, amar seu semelhante, promover, por meios pacíficos e progressivos, o bem-estar e a emancipação da Humanidade. Estabelece a Maçonaria que o Trabalho é um dos deveres e direitos fundamentais da pessoa humana e, como dever, ela o exige de seus adeptos como uma contribuição indispensável ao melhoramento da coletividade. É uma escola de Civismo, no sentido de que ela exalta e recomenda o culto à Pátria, o respeito e acatamento às autoridades legalmente constituídas e às leis democráticas do País. Tendo ainda por objetivo lutar contra a ignorância em suas formas diversas, constitui, também, uma escola de aperfeiçoamento mútuo que combate o fanatismo e as paixões que acarretam o obscurantismo e a superstição.

Em resumo: a Maçonaria é uma instituição nascida para combater, com a persuasão e a força moral do bom exemplo, tudo que atente contra a Razão e o Espírito de Fraternidade Universal. Nesta força moral, que só se adquire pela Virtude, única proclamada como legítima, consagrada pela consciência dos povos nos códigos das nações, como agente supremo do poder soberano, concentra a Maçonaria toda a sua glória e a ela deve os grandes triunfos que, com tanta justiça, a têm colocado como a primeira à frente das grandes instituições nascidas do amor à Humanidade e do interesse pelo bem-estar dos povos. Ciência do progresso moral, a Maçonaria resume sua ação social nos atributos da inteligência e do coração - Luz e Verdade, Amor e Filantropia.

Para alcançar seus elevados fins, exige, portanto, além do estudo meticuloso de seus Rituais, a instrução recíproca das questões de maior relevância para a Humanidade; a exaltação dos corações ao Trabalho e à Virtude; ao gozo em comum dos prazeres do Espírito; aos laços de Amizade e à prática da Solidariedade Humana.

Fonte: http://www.mrglsc.org/maconaria.html

O Maçom e o Conflito

No Blog Irmão A Partir Pedra


O conflito faz parte das nossas vidas. Quer queiramos, quer não. Existem interesses divergentes, quantas vezes inconciliáveis. Quando tal sucede, várias formas de lidar com o assunto existem: a força, a imposição de poder, a desistência, a conciliação, a cooperação, a hierarquização, etc..

Os maçons também vivem e estão sujeitos a conflitos. Tanto como qualquer outra pessoa vivendo em sociedade.

Mas os maçons aprendem a lidar melhor com o conflito. Desde logo, porque aprendem, interiorizam e procuram praticar a Tolerância. Esta postura não elimina, obviamente, os conflitos, nem leva quem a pratica a deles fugir, ou a ceder para os evitar. Pelo contrário, ensina e possibilita a melhor gerir o conflito. E melhor gerir um conflito não é procurar ganhar a todo o custo. Melhor gerir um conflito consiste em detetar e obter a melhor solução possível para o mesmo. Por vezes, "vencer" o conflito pode parecer a melhor solução no curto prazo, mas revelar-se desastrosa depois.

O maçom aprende a gerir o conflito, desde logo treinando-se a fazer algo que, sendo básico, é muitas vezes esquecido: ouvir! Ouvir o outro, as suas razões, pretensões. Ouvir o outro não é apenas deixá-lo falar. É prestar efetivamente atenção ao que diz e como o diz. Para procurar determinar porque o diz e para que o diz. E assim lobrigar exatamente em que medida existe realmente conflito de interesses entre si e o outro - ou se existe apenas uma aparência de conflito de interesses, por deficiente entendimento, de uma ou das duas partes, de propósitos, intenções, objetivos.

Ouvir o outro é o primeiro exercício prático da Tolerância, da verdadeira Tolerância. Porque esta não é o ato de, condescentemente, admitir que o outro tenha uma posição diferente da nossa e permitirmos-lhe, "generosamente", que a tenha. A verdadeira Tolerância não é um ponto de chegada - é uma base de partida. A verdadeira Tolerância resulta do pressuposto filosófico de que ninguém está imune ao erro. Nem nós - por maioria de razão. Portanto, tolerar a opinião do outro, a exposição do seu interesse, porventura confituais com a nossa opinião e o nosso interesse, não é um ato de generosidade, de condescente superioridade. É a consequência da nossa consciência da Igualdade fundamental entre nós e o outro. Que implica o inevitável corolário de que, sendo diferentes as opiniões, se alguém está errado, tanto pode ser o outro como podemos ser nós. A Tolerância não é um ponto de chegada - é uma base de partida. Não é demais repeti-lo.

Porque a consciência disto possibilita a primeira ferramenta para a gestão do conflito: a disponibilidade para cooperar com o outro, para determinar (1) se existe verdadeiramente divergência entre ambas; (2) existindo, qual é ela, precisamente; (3) em que medida é essa divergência, superável, total ou parcialmente; (4) ocorrendo superação parcial da divergência, se o conflito se mantém e, mantendo-se, se conserva a mesma gravidade; (5) finalmente, em que medida é possível harmonizar os interesses conflituantes: cada um abdicando de parte do seu interesse inicial? Garantindo ambos os interesses, seja em tempos diferentes, seja em planos diversos?

Treinando-se na prática da Tolerância, o maçom aprende a lidar melhor com o conflito, porque é capaz de, em primeiro lugar, determinar se existe mesmo conflito, em segundo lugar predispõe-se para cooperar na superação do conflito e finalmente adquire a consciência de que existem várias, e por vezes insuspeitas, formas de superar, controlar, diminuir, resolver, conflitos - quantas vezes logrando-se garantir o essencial dos interesses inicialmente em confronto.

E tudo, afinal, começa por saber ouvir e por saber tolerar (o que implica entender) a posição do outro.

Por isso o primeiro exercício que é exigido ao maçom é a prática do silêncio. Para que aprenda a ouvir, para que se aperceba do que realmente é dito, para que reflita sobre a melhor forma de resolver os problemas que ouça expostos.

Através do silêncio, aprende o maçom a sair de si e a atender ao Outro. Através da Tolerância da posição do Outro, aprende o maçom a descobrir a forma de harmonizá-la com a sua. Através da busca da Harmonia, aprende o maçom a gerir os conflitos. Através da gestão dos conflitos, torna-se o maçom melhor, mais eficiente, mais bem sucedido.

Rui Bandeira

GOEG Inaugura novo Templo das Lojas do Rito De York


Na quinta-feira,  dia 18 de fevereiro, com a presença do Grão-Mestre do GOB, Soberano Irmão Marcos José da Silva e do Grão-Mestre Estadual, Eminente Irmão Barbosa Nunes, foi sagrado o Templo da Solidariedade, que abriga as Lojas Maçônicas do Rito de York de Goiânia, respectivamente as AA:.RR:.LL:.SS:.  João XXIII nº 3192, Obreiros da Lei e da Verdade nº 3438, Ordem e União nº 3191, Pesquisas Maçônicas Brasil Central nº 2676, Templários do Oriente nº 3799, sendo quarto templo maçônico a funcionar na sede do Grande Oriente do Estado de Goiás.



Os trabalhos foram abertos e encerrados pelos Irmãos da Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil Central nº 2676, sob a presidência do Venerável Mestre, Ilustre Irmão Jacyntho Fernandes Dutra. A Sessão Magna foi prestigiada por cerca de 130 Irmãos, que ficaram encantados com a beleza do novo templo.

A “dedicação” termo usado pelo Rito York para a sagração de um templo, foi conduzida pela Comissão Especial designada pelo Grão-Mestre estadual de Goiás, Eminente Irmão Barbosa Nunes, tendo na presidência o Venerável Mestre da A:.R:.L:.S:.  João XXIII nº3192, Ilustre Irmão Adair Roberto da Paixão, e integrada pelos Veneráveis Mestres das Lojas Obreiros da Lei e da Verdade nº 3438, Ordem e União nº 3191, Pesquisas Maçônicas Brasil Central nº2676, e Templários do Oriente nº3799, respectivamente Ilustres Irmãos Maurinho Mota Leite, Manoel Salustiano Tavares Rodrigues, Jacyntho Fernandes Dutra e Oclécio Pereira de Freitas.



Logo após a dedicação, adentraram solenemente ao templo o Grão-Mestre Geral, Soberano Irmão Marcos José da Silva; o Grão-Mestre Estadual de Goiás, Eminente Irmão Barbosa Nunes; o Grão-Mestre Estadual Adjunto, Poderoso Irmão Euwaldo Vaz; o Presidente da Assembléia Estadual, Eminente Irmão Mauro Marcondes da Costa; o Presidente do Tribunal de Contas Irmão Guilherme Morato; o Presidente do Tribunal Eleitoral, Irmão Vigilato Porto Silvério e inúmeros Deputados Federais, Estaduais, Conselheiros Estaduais, Secretários Gerais, Estaduais e Assessores.

Várias homenagens foram prestadas e pronunciamentos feitos onde detalharam o nascimento do Rito de York em Goiás, sempre com referência ao pioneiro no Estado de Goiás, que se encontrava presente o Conselheiro Federal, Irmão Henrique Maurício Fanstone.



Todos os oradores enfatizaram a grande contribuição dos Grão-Mestres Honorários, Irmãos José Ricardo Roquette e Alcides Luiz de Siqueira, que cederam o espaço onde hoje é localizado o templo para trabalho do Rito de York, ao serem procurados pelos Irmãos Antônio Capel Garcia, Vigilato Porto Silvério, Sebastião Felipe Filho, Carlito Mendes e Elton José. Foram citados também como grandes colaboradores os Irmãos Adão Moreira, Aroldo Alvarenga, José Honorato, José Sidenar e José Waldir.

O Ilustre Irmão Oclécio Pereira de Freitas da A:.R:.L:.S:.Templários do Oriente nº 3799, usou da palavra em nome das lojas. Também se pronunciou o Presidente da Assembléia Estadual Legislativa, os Irmãos Sebastião Felipe e Capel Garcia, concluiram com as falas do Eminente Irmão Barbosa Nunes, do Soberano Irmão Marcos José da Silva, e os agradecimentos da Comissão de Dedicação, o Ilustre Irmão Adair da Paixão.



O Eminente Irmão Barbosa Nunes reconheceu, em seu pronunciamento, o trabalho dos irmãos das cinco Oficinas , fez destaque especial com entrega de certificados de reconhecimento aos irmãos Henrique Maurício Fanstone, Antônio Capel Garcia, Carlito Mendes, Vigilato Porto Silvério, Sebastião Felipe, Aroldo Alvarenga, José Ricardo Roquette e Alcides Luiz de Siqueira. Os demais certificados aos homenageados que não se encontravam presentes e em especial a Loja Ordem e Progresso, que abrigou os primeiros templos do Rito em Goiás, serão entregues oportunamente em sessão maçônicas.

Para efetivar as entregas dos certificados aos homenageados, o Eminente Irmão Barbosa Nunes convidou os Irmãos Marcos José da Silva, Euwaldo Vaz, Mauro Marcondes, Guilherme Morato, Parmênio Alves, Maurinho Mota Leite, Manoel Salustiano.



Na oportunidade, o próprio Eminente Irmão Barbosa Nunes fez questão de ressaltar a dedicação e humildade do irmão Alvarenga, fazendo a entrega do certificado, onde concluiu em suas palavras ao Soberano Irmão, aqui este é um espaço iniciado há muitos anos, com muito prazer concluído nesta gestão, em parceria do GOEG com as cinco lojas e sendo efetivamente o templo mais bonito do Rito de York no Brasil, o que permite uma identidade do Rito em Goiás, na qual, não deixa de reconhecer a dedicação dos Veneráveis Mestres, mas em destaque especial para o Irmão Adair Roberto da Paixão, que cuidou dos mínimos detalhes no novo templo.

Ao falar sobre a Maçonaria Goiana e os homenageados, O Soberano Irmão falou com muita ênfase que “Este não é o templo mais bonito do Brasil, este é o templo mais bonito do mundo, pois conheço grande parte dos templos de outros países”. Na sequência, cumprimentou o Venerável Mestre, Ilustre Irmão Adair Roberto da Paixão e conclamou a todos os irmãos para se manterem unidos, sempre com o objetivo de fortalecer a maçonaria no Estado de Goiás.

As últimas palavras de agradecimento foram do presidente da Comissão de Dedicação do Templo, Irmão Adair Roberto da Paixão que convidou a todos para descerramento das placas comemorativas, entre elas uma de supressa preparada pelo GOEG, onde reconheceram a importância do trabalho do Irmão Adair, na conclusão do templo. Logo após foi servido no salão social, um delicioso caldo com vários sabores, em um ambiente de profunda fraternidade e alegria.

(A:ER/R:JA)


Minuto Maçônico

TRABALHO

1º - É o nome que se dá em Maçonaria, a toda obra, exercício ou ocupação, a toda atividade de seus membros, dedicada à Instituição, na Loja ou fora dela. Dá-se também este nome para designar os escritos ou discursos maçônicos. 
2º - A Loja é simbolizada por uma Colméia, sendo o Avental o símbolo do trabalho, do labor, pois lembra que um Maçom deve ter sempre uma vida ativa e laboriosa. 
3º - Não sendo nem um partido nem uma casta, a Maçonaria apela para todos os homens livres e de bons costumes que acreditam na perfectibilidade das instituições humanas e que nelas queiram trabalhar livremente. 
4º - Os trabalhos ritualísticos formam realmente a base essencial da obra de ensino das nossas Lojas. 
5º - O Trabalho Maçônico concretiza-se de certa maneira pela educação e pela instrução do adepto, a fim de que ele possa a seu modo, desenvolver-se intelectual e moralmente.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br