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domingo, 27 de março de 2011

384 anos do Ver-O-Peso




A feira, o Solar da Beira e o Mercado de Peixe.

Foto de Carlos Sodré.



O Mercado de Peixe, símbolo do apogeu do ciclo da Borracha no Pará.

Foto de Carlos Sodré.




Chegada dos barcos da ilhas que circundam Belém.

Foto de Carlos Sodré.




Vista aérea de todo o complexo arquitetônico e paisagístico.

Foto de Flavya Mutran.





Conjunto de gravuras de Sérgio Bastos.


Cartão postal de Belém do Pará, o Complexo do Ver-o-Peso expõe o frescor da Amazônia em suas barracas. A madrugada fervilha por lá. De manhã cedo, os barcos vão chegando com açaí, peixes, frutas, legumes e verduras, temperos das comidas típicas de Belém. A baía do Guajará lança sua brisa sobre os mercados da carne e do peixe, construídos com estruturas de ferro trazidas da Inglaterra a bordo dos navios portugueses.

Ninguém resiste aos cheiros e sabores dos produtos oferecidos no Ver-O-Peso: do perfume do patchuli e o colorido do artesanato aos poderes das ervas que trazem soluções para todos os males, até os do coração, incluídos saudades e paixões mal resolvidas...

Eleito entre as 7 Maravilhas do Brasil, O Ver-O-Peso fica na Cidade Velha e às margens do rio Guamá. Foi construído em 1625 no porto do Pirí, como era chamado o local na época. Sua denominação remete às chamadas Casas do Ver-o-Peso, projetadas no Brasil, em 1614, para conferir o peso exato das mercadorias e cobrar os respectivos impostos para a Coroa portuguesa.

No final do século XIX e início do século XX, foi adaptado às características da Belle Époque. O complexo arquitetônico e paisagístico integra área de 35 mil metros quadrados, e é integrado por construções históricas: o Mercado de Ferro, o Mercado da Carne, a Praça do Relógio, a Doca, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo (1ª rua de Belém), o Solar da Beira e a Praça do Pescador. O conjunto foi tombado pelo IPHAN, em 1997.


Fonte: Blog da Franssinete Florenzano.