Digite abaixo o seu email para receber mensagens com as nossas postagens:

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Agenda da Loja para o mês de Fevereiro




AGENDA DA LOJA
FEVEREIRO/2013

DIA
GRAU
         SESSÃO


07


II

RITUALÍSTICA  - 2ª Preleção



21


I

RITUALÍSTICA  - 3ª Preleção



28


* * *

ADMINISTRATIVA

Certificado de Assiduidade Financeira 2012





Composição atual do Comitê de Assuntos Gerais da Oficina




COMITÊ DE ASSUNTOS GERAIS DA OFICINA





MEMBROS NATOS

Agostinho Queiroz Soares, M. I.


Amarildo André de Araújo, M. I.   (Presidente)


Antonio Jaime Machado da Silva Carneiro, M. I.


Herivaldo José Cristo de Sousa, M. I.


MEMBROS NOMEADOS

José Maria de Souza Martins, M. I. 


José Ribamar Silva Lima, M. M. (Secretário)

Transição na Igreja Católica






Com a anunciada renúncia do Papa Bento XVI, realizada na segunda feira, dia 11 de fevereiro corrente, a Sé estará vacante no próximo dia 28, às 20h de Roma.

No mínimo 15 dias e no máximo 20 dias depois, os cardeais iniciam o rito da substituição do Papa. Seguem em cortejo da Capela Paulina até a Sistina, no Vaticano, onde as portas são fechadas, as chaves retiradas e o isolamento é assegurado pelo Cardeal Carmelengo, no interior, e pelo prefeito da Casa Pontifícia, no exterior.

Eles se hospedam no edifício denominado "Domus Sanctae Marthae" (Residência Santa Marta) e, embora sejam levados até ali de ônibus, são proibidos de usar o telefone, assistir à TV ou trocar qualquer tipo de correspondência com o exterior nos dias prévios à escolha. Internet, nem pensar. O isolamento vem desde 1271 quando os cardeais, sem conseguir chegar a um acordo para escolher o sucessor de Clemente IV, foram presos pelos cristãos e mantidos a pão e água para que escolhessem o novo papa rapidamente. O eleito, Gregório X, adotou a regra, com conforto, é claro, já que não se trata de flagelo e a maioria é de idosos.


No conclave, os cardeais não têm o direito de votar em si mesmos e prestam, um por um, juramento de respeito ao voto secreto, de aceitar o resultado e de, se eleito, não renunciar jamais a reivindicar a plenitude dos direitos de pontífice romano. Para ser ungido é preciso receber pelo menos dois terços dos votos. Em caso de impasse, uma votação pela maioria absoluta é possível. São duas votações de manhã e duas à noite. Ao final de cada uma, as cédulas são queimadas, sendo que a tradição indica que os cardeais devem usar palha seca ou úmida para que a fumaça seja preta (se não foi escolhido o papa) ou branca (se a votação deu como resultado a eleição do novo pontífice). Assim que o eleito "aceitar sua escolha canônica" como sumo pontífice, o primeiro dos diáconos - o cardeal Protodiácono - anuncia da sacada da Basílica vaticana a eleição do novo papa com a tradicional citação: "Nuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam". 



Confira a lista dos "papáveis" com mais chances de assumir o posto mais alto da Igreja Católica, em ordem alfabética de sobrenome.


João Braz de Aviz, (Brasil, 65) trouxe ar fresco para o departamento do Vaticano para congregações religiosas quando ele assumiu em 2011. Ele apoia a preferência para os pobres na teologia da libertação da América Latina, mas não os excessos de seus defensores.

Timothy Dolan, (EUA, 62) tornou-se a voz do catolicismo dos EUA depois de ser nomeado arcebispo de Nova York, em 2009. Seu humor e dinamismo impressionaram o Vaticano, onde as duas coisas estão em falta. Mas cardeais estão receosos de um "superpapa" e seu estilo pode ser norte-americano demais para alguns.

Marc Ouellet, (Canadá, 68) é o chefe da Congregação para os Bispos. Ele disse uma vez que se tornar papa "seria um pesadelo". Apesar de bem relacionado, o secularismo generalizado de sua Québec nativa poderia atrapalhá-lo.

Gianfranco Ravasi, (Itália, 70) é ministro da Cultura do Vaticano desde 2007 e representa a Igreja para o mundo da arte, ciência, cultura e até mesmo para ateus. Este perfil poderia prejudicá-lo se os cardeais decidirem que precisam de um pastor experiente em vez de outro professor como papa.

Leonardo Sandri, (Argentina, 69) nasceu em Buenos Aires de pais italianos. Ele deteve o terceiro posto mais alto do Vaticano como chefe de gabinete em 2000-2007, mas não tem experiência pastoral.

Odilo Pedro Scherer, (Brasil, 63) é considerado o mais forte candidato da América Latina. Arcebispo de São Paulo, a maior diocese do maior país católico, ele é conservador no Brasil, mas considerado moderado nos demais lugares. O rápido crescimento das igrejas protestantes no Brasil poderia pesar contra ele.

Christoph Schoenborn, (Áustria, 67) é um ex-aluno de Bento com um toque pastoral que o pontífice não tem. O arcebispo de Viena foi classificado como "papável" desde a edição do catecismo da Igreja na década de 1990.

Angelo Scola, (Itália, 71) é arcebispo de Milão, um trampolim para o papado, e muitos italianos apostam nele. Especialista em bioética, ele também conhece o Islã como chefe de uma fundação para promover a compreensão entre muçulmanos e cristãos. Sua densa oratória pode irritar cardeais que buscam um comunicador caristmático.

Luis Tagle (Filipinas, 55) tem um carisma muitas vezes comparado com o do falecido papa João Paulo 2º. Ele também é próximo ao papa Bento depois de trabalhar com ele na Comissão Teológica Internacional. Embora tenha muitos fãs, ele só se tornou cardeal em 2012.


Peter Turkson (Gana, 64) é o principal candidato africano. Chefe do escritório de justiça e paz do Vaticano é o porta-voz da consciência social da Igreja e apoia a reforma financeira mundial.



Fontes: Blog da Franssinete Florenzano e Folha de São Paulo.


Campanha da Fraternidade 2013