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sexta-feira, 25 de março de 2011

O Padrinho


No Blog Irmão A Partir Pedra




Em Maçonaria, designa-se por Padrinho o primeiro proponente da candidatura de um profano à iniciação.

Com esse ato, o primeiro signatário dessa candidatura afiança perante a Loja a boa fé do candidato, o seu reto propósito, a posse das características e da maturidade indispensáveis ao profícuo trabalho de desenvolvimento e aperfeiçoamento pessoal que é o objetivo primeiro de cada maçom regular e a capacidade de harmoniosa integração no grupo, na Loja, do candidato proposto.

Com efeito, não deve ser admitido às provas da Iniciação quem não detenha a necessária maturidade para efetuar o trabalho de um maçom, quem não possua características compatíveis com o trabalho maçónico, quem, por índole ou feitio, não seja capaz de harmoniosamente se integrar num grupo de desconhecidos que pré-existe em relação à sua entrada, existirá com a sua presença e permanecerá após a sua partida. E é claro que a boa fé de quem se apresenta é absolutamente essencial...

Só pode ser padrinho de um candidato um Mestre Maçom, pois é indispensável a realização do percurso de aprendizagem, a interiorização do que é e como trabalha a Maçonaria, de como é a Loja, das virtudes, defeitos e insuficiências do grupo, enfim, o conhecimento do que é a Maçonaria e a Loja, para, com o mínimo de erro, poder aferir da compatibilidade entre o candidato e a Instituição, a Loja e os seus obreiros.

À Maçonaria não interesa iniciar por iniciar. Não se trabalha para números, para "crescimento". À Maçonaria interessa acolher homens bons que querem e podem ser homens melhores. Só isto - e muito é! À Maçonaria não interessa perder tempo, trabalho e energias com quem não quer, ou não pode, efetuar o persistente e solitário e apenas interiormente gratificante trabalho do aperfeiçoamento pessoal, moral e espiritual. Nem a Maçonaria tem qualquer gosto em que alguém perca seus tempo, trabalho e energias entrando para uma Instituição que verdadeiramente não lhe interessa.

Por isso procura minimizar os (inevitáveis) erros mediante um exigente, ponderado (e demorado...) processo de admissão, que nunca se inicia sem a indispensável caução de um Mestre proponente, acompanhada de idêntica ação de um outro Mestre.

O Padrinho deve, assim, inevitavelmente, conhecer pessoalmente o candidato, com a profundidade necessária para poder fazer o juízo de prognose favorável à sua integração que o habilita a caucionar o pedido de adesão.

Caucionada que esteja a candidatura, o Padrinho retira-se de cena durante o decurso do processo de análise da mesma. Não tem nada mais que dizer. Cabe à Loja assegurar-se de que o seu juízo está correto, que não foi perturbado por amizade, parentesco, consideração ou dependência que o tenham induzido em erro.

Mas, uma vez decidida a admissão do candidato, então o Padrinho começa verdadeiramente a exercer a sua função. O seu papel não se esgotou na caução dada. Só após esta decisão verdadeiramente começa! O Padrinho é o elo de ligação entre a Loja e aquele que um dia, estando de fora (Profano), nela quis entrar (Candidato) e nela foi admitido (Maçom Iniciado; Aprendiz). Como tal, é o primeiro responsável por tudo o que respeita à integração deste novo elemento no grupo. Desde logo por algo tão básico como caber-lhe a ele informar o Candidato das obrigações financeiras que a sua Iniciação implica providenciar para que, no dia da sua Iniciação o Candidato saiba onde, quando e como se deve apresentar e conduzi-lo ao local físico onde a Cerimónia terá lugar. Mas também, consumada a Iniciação, pelo longo e complexo processo de integração do novo elemento no grupo.

Muitas vezes, o Padrinho é a única cara na Loja que o novo Aprendiz reconhece, o único que não lhe é completamente estranho. Quando assim é, é o padrinho o único ponto de apoio de que o novo elemento dispõe, até que, a pouco e pouco, às vezes mais lentamente, outras com maior facilidade, consoante a personalidade de cada um, as relações pessoais se vão estabelecendo com os demais elementos do grupo e daí evoluindo até onde as compatibilidades e empatias estabelecidas com cada um permitam evoluir.

Este processo de integração pode, por vezes, ser mais difícil ou demorado do que o antecipado e, até que esteja ultimado, o seu sucesso em muito depende do Padrinho. Este tem que elucidar o novo Aprendiz das regras (muitas não escritas e algumas não facilmente apreensíveis) de funcionamento, de cooperação, de relacionamento, existentes no grupo (e cada Loja é um grupo diferente, com uma história, um passado, uma evolução, diferentes, com dinâmicas de grupo próprias), para que as conheça e nelas se integre harmoniosamente.

Mas também deve intermediar, prevenir e colmatar possíveis incompreensões ou desagrados do grupo ou de algum elemento do grupo perante atitudes ou características do novo Aprendiz. A Maçonaria não é um grupo de amorfos, privilegia gente assertiva, livre pensadora, que busca o seu lugar e define e trabalha e atinge objetivos. É natural que um novo elemento queira mostrar a sua valia ao grupo, encontrar nele o seu lugar. Muitas vezes, no seu afã de tal, esquece que há regras e modos e meios que ainda não aprendeu e comete erros, às vezes excessos, outras vezes omissões, que podem a um ou outro desagradar. Há que compatibilizar, esclarecer, moderar, ajudar a que o espaço a que o novo elemento tem direito seja encontrado, de forma a que todos beneficiem.

Esta tarefa - quase que diplomática - de garante da boa integração do novo elemento no grupo e do bom acolhimento do grupo ao novo elemento incumbe, em primeira linha, ao Padrinho.

É dever do Padrinho assegurá-la, sob pena de a integração falhar, de um bom elemento se perder, de o grupo e o indivíduo gastarem tempo e energias em vão.

Costumam os maçons dizer que cada candidato iniciado é um Venerável Mestre (e um Grão-Mestre...) em potência. Para garantir que essa potencialidade possa, a seu tempo, evoluir para a possibilidade, depois a probabilidade, finalmente a realidade, é indispensável que o Padrinho exerça efetivamente a sua função e não se limite a rabiscar displicentemente a sua assinatura num formulário de candidatura.


Rui Bandeira

Grande Oriente do Brasil divulga as fotos no novo Centro Cultural



O novo Centro Cultural do GOB contará com Templo, Auditório, Museu e Restaurante.


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(A:JA/R:JA)

Fonte: Sec:. Geral de Comunicação e Informática/GOB.

Senado Federal homenageia a Ordem DeMolay


Aconteceu no dia 21 de março corrente, no Senado Federal, uma homenagem aos 30 anos de atuação da Ordem DeMolay no Brasil. A Entidade é destinada aos jovens de 12 a 21 anos de idade, do sexo masculino, e ligado à Maçonaria.
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A sessão foi presidida pelo Senador Mozarildo Cavalcante. O Grão-Mestre Geral foi representado pelo Secretário Geral de Relações Publicas, Eminente Irmão
José Eduardo de Miranda e dentre as autoridades presentes, estiveram os Irmãos Alberto Mansur, Yuri Guimarães, Wilson Jr., João Manoel Resende e a Cunhada Luciana Costa.
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(A:JA/R:JA)

Fonte: Sec:. Geral de Comunicação e Informática/GOB.

Paz e Concórdia


No sítio eletrônico do Grande Oriente do Brasil


Os raios do sol equinocial neste início de ano maçônico, antes adotado pelo Grande Oriente do Brasil e ainda seguido, hoje, por muitas potências e até no mundo profano, veio encontrar a nossa Sublime Instituição em marcha segura para a pacificação total, a ser observada a diretriz estabelecida pelo exemplo dos três poderes da Federação.
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Nos termos do antigo calendário, a entrada do Sol no signo de Aires, ocorrida no último domingo, dia 20, dá começo ao novo ano astronômico, à estação do outono e ao afastamento desse astro do hemisfério sul, amenizando as temperaturas. Maçonicamente, ressalta-se a formação momentânea da grande esquadria celeste pela intercessão de grandes retas imaginárias: a do eixo da terra com a outra, vinda do centro do Sol.
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Neste ano de 2.011, a Soberana Assembleia Federal Legislativa reuniu-se exatamente no dia 19 de março, véspera do grande momento simbólico, e suas decisões, sob o influxo, talvez, do transcendente esquadro e da grandiosa luz que o acompanha, apontam para o bom e necessário relacionamento administrativo entre as instituições que compõem a Federação.
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Assim, foi aprovado o pedido de verbas para as obras de novas dependências a serem oferecidas ao povo maçônico e a alteração na administração de Loja, com a obrigatória eleição do novo Venerável-Mestre na hipótese de afastamento durante o mandato, restaurando centenária tradição praticada no universo maçônico.
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Trata-se, agora, de valorizar o resultado dessa conjugação de fatores tão favoráveis ao imediato desdobramento dos planos, desde as Lojas até as esferas superiores de trabalho e de direção da Ordem, tudo no sentido de cumprirmos nossas metas, as quais, afinal foram estabelecidas para o bem de toda a sociedade.
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Enfim, a grande meta a que os maçons se obrigam, a de tornar feliz a humanidade, não pode ser alcançada sem esforços muito grandes, principalmente se estamos todos, ainda, em fase de procura da perfeição. Mas tenhamos a certeza de que nesta caminhada, as bênçãos do Grande Arquiteto do Universo sempre nos iluminará no encontro da paz e da concórdia.
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23.03.2011
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Marcos José da Silva

Grão-Mestre Geral

Minuto Maçônico

DEUS


1º - É o Ser Supremo admitido em todas as religiões. É a Existência Suprema, superior, Criadora e Indefinível, cujo estudo constitui uma das bases da Maçonaria e ao qual os Maçons dão a denominação de Grande Arquiteto do Universo.

2º - Em geral, ninguém parece importar-se quanto à natureza desse Deus em que se afirma acreditar. Será Ele o Deus pessoal das religiões reveladas, ou o Deus Ideal que as filosofias apresentam em sistemas abandonados ou vigentes?

3º - Embora incapaz de defini-lo, de abarcá-lo, de apreendê-lo, o homem intui a presença de um Ser Supremo, e a necessidade de um Demiurgo chega a se impor à sua razão, como se fora através dos sentidos.

4º - Sem dúvida, o estudo de Deus deve constituir um dos deveres do Maçom, pois que sem o exame acurado deste tema transcendental, ele se arrisca a permanecer nos mais baixos degraus, também arriscando o seu equilíbrio e a sua felicidade.

5º - O imortal Pitágoras assim o definiu em linguagem bem maçônica: "Deus é a ordem e a harmonia, graças à qual existe e conserva-se o Universo".

Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo – MM

ARLS 8 DE DEZEMBRO – 2285

GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br