Digite abaixo o seu email para receber mensagens com as nossas postagens:

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O Pará perde Almir Gabriel




Almir Gabriel, ainda  como governador, durante visita às obras da Alça Viária, uma das grandes obras de infraestrutura creditadas à sua administração ao longo de oito anos





Almir José de Oliveira Gabriel faleceu na manhã da terça-feira, 19, aos 80 anos, de falência múltipla dos órgãos, em um hospital particular de Belém, onde estava internado desde o início de fevereiro. Há alguns anos o político vinha lutando contra um edema e um enfisema pulmonar, agravados, ao longo do tempo, pelo tabagismo. O velório foi realizado no Palácio Lauro Sodré (antiga sede do Governo Estadual transformado pelo ex-governador em Museu do Estado), no bairro da Cidade Velha. O enterro foi realizado nesta quarta-feira, 20, na cidade de Castanhal, no mausoléu da família do ex-governador. 

Dr. Almir, como era carinhosamente chamado pelo povo do Pará, era médico e foi Secretário Estadual de Saúde, Secretário Estadual de Segurança Pública, Prefeito de Belém, Senador da República e Governador do Estado por dois mandatos (entre os anos de 1995 e 2002), além de dirigir o Hospital Barros Barreto, em Belém, e a Divisão Nacional de Pneumologia Sanitária do Ministério da Saúde.

Os oitos anos à frente da administração do Estado foi marcado por obras de infraestrutura e pelo início da revitalização turística da capital paraense. Entre elas está o projeto que levou energia firme de Tucuruí para o oeste paraense, batizado como Tramoeste; a Alça Viária, complexo de pontes e estradas que interliga a Região Metropolitana ao interior do Pará; a macrodrenagem da Bacia do Una, a construção do Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão), do Aeroporto Internacional, do Complexo Feliz Lusitânia, e da Estação das Docas, em Belém; o porto de Vila do Conde, em Barcarena; e a recuperação de grande parte da malha viária do Estado.

Almir Gabriel também foi um dos fundadores, no final da década de 80, ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Franco Montoro, Mário Covas e de outros políticos do país, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), no qual concorreu em 1989, como vice à presidência da República, na chapa encabeçada por Mário Covas e desfiliou-se do PSDB em 2009. 


Fonte: Agência Estado.