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quinta-feira, 15 de julho de 2010

O Uso da Maçonaria Para Vantagens Pessoais






Quando pertencemos a uma instituição, entidade, clube ou a uma ordem, temos obviamente motivos para acreditar que, fazendo parte desse grupo, teremos certos privilégios e prerrogativas não extensivas àqueles que não pertencem a esse meio.

Essa é uma situação comum que atinge a todos os que participam de um grupo estruturado e organizado. Trata-se de uma sensação básica que pode ser tanto positiva quanto negativa. Positiva quando vista sob o ângulo da compreensão de limites e negativa quando interpretada erroneamente: quando uma pessoa pensa que pode tudo.

É necessário reforçar que privilégios e prerrogativas podem ser desculpas ou disfarces para a intransigência, a arrogância e a falta de respeito – proveitos e favores que requerem a atenção e a vigilância pessoal de cada um de nós.

Das Regras Legais
Todo sistema social organizado dispõe de leis próprias que estabelecem as condições de convívio e postura, da mesma forma como uma instituição ou ordem disciplina o modo de ser de seus integrantes para mantê-los coesos em seus princípios.

O homem, o cidadão, antes mesmo de abraçar uma instituição, deve respeito às leis de seu país e às normas de seu Estado ou Cidade, as quais ditam sua conduta na “vida profana”, que todo iniciado na Maçonaria sabe como é.

A Maçonaria, por sua vez, também tem suas regras estatutárias, que orientam e disciplinam os irmãos, os chamados landmarks, as mais antigas leis que regem a Maçonaria – são regras colecionadas por Alberto Mackey, como explica a literatura Maçônica.
Dentre os vinte e cinco landmarks maçônicos, podemos extrair três deles: aquele que reza a crença no Grande Arquiteto do Universo, o que exige respeito ao Governo Maçônico e o que diz: “todos os Maçons são absolutamente iguais dentro da Loja, sem distinções de prerrogativas profanas, de privilégios que a sociedade confere”.

Da obtenção de vantagens
Pela leitura do landmark da igualdade, não resta dúvida alguma de que os irmãos em Loja encontram-se nivelados. Entretanto, o objetivo desta reflexão é discutir quando um Maçom pode usar referida condição para obter vantagens pessoais na sociedade.

Todos têm plena noção de que respeitar as leis de seu país é uma obrigação, assim como respeitar as regras da Maçonaria como ordem institucional de funcionamento também o é. Mas até que ponto, externamente, tais fundamentos irão acompanhar o irmão Maçom?

Fazer parte da Maçonaria pode deixar alguém em evidência? Claro que pode.
O fato de eu ser Maçom pode estabelecer contatos a partir dos quais se originam trabalhos profissionais?
Sem dúvida, mas a Maçonaria não é um trampolim para uma coisa nem outra. Nada de mal há em aproveitar os frutos advindos naturalmente de sua participação na Maçonaria. Porém, merece censura aquele que faz da Ordem uma base para suas aspirações politiqueiras, por exemplo, sem estar realmente comprometido com os fins da instituição.

Cabe aqui ressalvar que a Maçonaria não é incompatível com a política, que se revela em sua origem histórica por seus feitos (Abolição, Independência e República). Inclusive, a Constituição do Grande Oriente do Brasil prevê ser um direito do Maçom solicitar o apoio dos Irmãos quando candidato eletivo no mundo profano, contanto que seja combatido qualquer tipo de exibicionismo que possa comprometer a imagem da Instituição.


Mas e a Irmandade?
Parece claro evidenciar que a Maçonaria, como Fraternidade que é, assim existe para permitir que os irmãos se reconheçam e prestem ajuda mútua uns aos outros. Desse modo, todos aprendem a se reconhecer de uma maneira muito própria, por meio de um ensinamento transmitido de forma a assegurar a interação com outro Maçom.

A fraternidade humana é uma bandeira de luta da Maçonaria em prol da amizade entre os homens (o espírito da Ordem), como preleciona José Martins Jurado em sua obra Apontamentos Adonhiramita (Madras Editora, 2004, p. 50).

Se há uma Fraternidade, então há uma intenção de apoio também, de um suporte que faça o Maçom se sentir seguro em poder contar com um irmão em uma situação mais delicada ou necessária.

Porém, é nesse ponto que reside a sutileza em diferenciar o “uso da irmandade” com o objetivo de buscar uma solução para uma situação de dificuldade do “uso da irmandade” como se fosse um privilégio ou prerrogativa para obter ganho ou vantagem pessoal.

“Como irmãos, os Maçons devem mútuo auxílio e socorro, até mesmo com risco de perigos e da própria vida”, como nos expõe José Martins Jurado em seus já citados Apontamentos, em uma referência ao inciso V do artigo 32 da Constituição do Grande Oriente do Brasil. 

É importante não perder de vista, contudo, que a Ordem Maçônica não prega a vantagem para quem pertencer aos quadros de uma Loja. A assim chamada Arte Real direciona seus trabalhos nas oficinas para o aperfeiçoamento do homem, para o aprimoramento intelectual e moral e para a solidariedade.

A tolerância e o respeito mútuo são princípios que não se coadunam com a postura da “Lei de Gerson”, expressão popularmente cunhada e que explica muito bem o assunto aqui discutido, isto é, que a vida de um Maçom deve ser pautada por vantagens pessoais.

O Código Maçônico (ou os Mandamentos da Maçonaria Universal) institui que é dever detestar a avareza, porque quem ama as riquezas em demasia não tirará nenhum fruto delas e será tachado como egoísta.
A própria Constituição do Grande Oriente do Brasil, no inciso I do artigo 1º, inserido no capítulo que trata dos princípios gerais da Maçonaria e dos postulados universais da Instituição, “condena a exploração do homem, os privilégios e as regalias...”.

Nesse diapasão, se um Ir
\ esquece o ideal maçônico, o aperfeiçoamento moral, e valoriza mais seus interesses pessoais, apresentando-se como Maçom ou autoridade maçônica e usando seu status de membro da Ordem para obter algumas vantagens pessoais, ele poderá ser acusado de cometer um delito contrário aos princípios da Arte Real, de travestir os ideais de uma Loja em “casa de favores” em vez de “casa de valores”, como trata o texto da palestra proferida pelo Ir\José Inácio da Silva Filho, em 18 de setembro de 1993, no Oriente de Alagoa Grande, na Paraíba.

Portanto, sem dúvida alguma, pode-se dizer que citar os abusos em Loja evita acusações levianas ou destituídas de provas, que formam as fofocas, e impõe-se obviamente, garantindo-se o amplo direito de defesa, um princípio basilar de uma sociedade justa.

Para não passar desapercebido e, também, como verdadeiro sinal de alerta, não se deve olvidar que a sublime Ordem, conquanto não seja secreta, requer discrição. Partindo dessa premissa, não deve o Ir\, na euforia de pertencer a uma arte tão nobre e antiga, sair contando a todos sua condição de Maçom, pois existem pessoas mal-intencionadas e oportunistas que podem tanto atacar a Ordem e combater o Maçom por pura ignorância, como tirar proveito da camaradagem.


Conclusão
Ser Maçom propicia orgulho, porque a Ordem Maçônica é firme, histórica e já produziu grandes feitos. A justiça é um de seus lemas, assim como a prática da virtude um de seus objetivos. Entretanto, essa virtude só será revelada se o Maçom agir dentro de limites, não imaginando que tudo pode pela simples condição de ser um Maçom, e sim que tudo poderá se seu desejo, pedido ou favor não oferecer constrangimento nem significar vantagem desnecessária ou indevida. Nesse caso, ele estará agindo respeitosamente à imagem da Arte Real, com ética e postura, e se mostrará temente aos ensinamentos maçônicos.


Agradecimentos: A todos os Respeitáveis Irmãos da A\R\L\S\B\O\Cruzeiro do Itapeti no 1725 e, em especial, ao V\M\ Marcos Eggers, ao Ir\Olavo Câmara e ao Ir\ Julio Vilela, por suas valiosas abordagens. Bibliografia: Constituição. Grande Oriente do Brasil. ed. 2001 – ESPOLADORE, Hércule; PASCHOAL, Fernando Salles; CARVALHO, Assis. Instruções para Loja de Aprendiz. Rio de Janeiro: A Trolha, Cadernos de Bolso – JURADO, José Martins. Apontamentos: Maçonaria Adonhiramita. São Paulo: Madras, 2004 – SOUZA, José Augusto. O Grau de Aprendiz Maçom. 2 ed. Rio de Janeiro: Mandarino, Coleção Maçonaria Universal – TORRENT, Francisco Carlos Silva; FILHO, José Inácio da Silvan. Texto de Palestra de 18.09.1993. Loja Maçônica Presidente Epitácio Pessoa no 34. Oriente de Alagoa Grande – Paraíba.

GOPE renova seu Site



O Grão-Mestre Estadual de Pernambuco, Eminente Irmão Marcelo Sobral, convida os Irmãos a visitarem o site do Grande Oriente de Pernambuco www.gope.org.br, completamente renovado pela mente prestigiosa do Secretário de Comunicação e informática Adjunto, irmão Sérgio, membro da A:.R:.L:.S:. Yapoatan.

Naturalmente que estão em curso outras reformas no referido portal, a fim de torná-lo cada vez mais dinâmico e instrutivo, sendo um verdadeiro Portal de Comunicação e Cultura. Para tanto, O Eminente Irmão pede os seguintes dados para serem colocados no site:

1- Foto da fachada vossa da Loja;
2- Logomarca ou timbre da Loja;
3- Foto e nome do Venerável Mestre;
4- Dia e horário de reunião;
5- Rito adotado pela Loja;
6- Site e/ou e-mail da Loja;

O Eminente Irmão, solicita uma certa urgência na remessa das informações, a fim atualizar o site com esses dados importantes, como também, caso desejar, que envie os eventos que estão para acontecer nas Lojas do Estado, para serem publicados no site na seção: Notícias das Lojas.

(A:JA/R:JA)


Fonte; Assessoria de Comunicação, da Sec:. Geral de Comunicação e Informática/G.O.B.

V Encontro Nacional da Ação Paramaçônica Juvenil - APJ/GOB





O Grande Oriente do Brasil, pelo seu Grão-Mestre Geral, Soberano Irmão Marcos José da Silva, convida a todos os Maçons e Familiares para a solenidade de Abertura do V Encontro Nacional da Ação Paramaçônica Juvenil, no dia 15 de julho, quinta-feira, às 20:30, no Templo Nobre do Poder Central, em Brasília-DF.


Fonte: Secretaria Geral de Entidades Paramaçônicas/G.O.B.

A nota de um dólar dos Estados Unidos e as teorias da conspiração (I)

No Blog Irmão A Partir Pedra


A propósito do simbolismo presente na nota de um dólar americano, e particularmente do "olho que tudo vê", o nosso amigo Diogo comentou:

O facto de George Washington ter sido Grão-Mestre da Grande Loja do seu Estado não lhe dá o direito de colocar um símbolo da Loja na nota. O símbolo era uma imagem de uma sociedade a que ele pertencia (ainda por cima secreta). Parece-me uma impertinência

E, mais adiante:

A Maçonaria Americana pode ter sido ou ser CRENTE. Mas isso não lhe dá o direito de impor os seus símbolos a uma esmagadora maioria que não é maçónica.

Quanto à afirmação de George Washington ter sido Grão-Mestre da Grande Loja do seu Estado (Virgínia), já tive oportunidade de a corrigir no texto Retomando o curso... Quanto à afirmação do Diogo que George Washington não tinha o direito de colocar um símbolo maçónico na nota... a resposta é: não colocou! Pela simples razão de que a nota de um dólar americano foi concebida e fabricada muitíssimo depois do tempo de vida de  George Washington - que faleceu em 14 de dezembro de 1799!

A primeira nota de um dólar americano foi criada e fabricada no ano de 1862 (mais de sessenta anos depois da morte de Washington) e nem sequer tinha a configuração atual: apresentava a imagem de Salmon P. Chase, que foi Secretário de Estado do Tesouro na Administração de Abraham Lincoln.

A primeira efígie de George Washington só aparece na segunda nota de dólar, criada em 1869. Também esta versão era diferente da atualmente existente: a imagem de George Washington, ao centro, estava acompanhada, à esquerda, de uma imagem de Cristóvão Colombo avistando terra...

Em 1886, é criada a nota de um dólar "Silver Certificate", com a imagem de... Martha Washington, a mulher do primeiro Presidente norteamericano!

Em 1896, imprimiu-se a nota de dólar denominada de "série educacional", em cuja frente figuravam os retratos de George e Martha Washington, constando no verso uma imagem alegórica da História instruindo a Juventude.

Em 1899, a nota de dólar passou a apresentar as imagens de Abraham Lincoln e Ulysses S. Grant, sob uma imagem contendo o Capitólio, a águia careca (animal símbolo dos Estados Unidos) e uma bandeira americana.

Todas estas notas (e outras versões que foram emitidas, mas que aqui não refiro, por menos interessantes ou curiosas) apresentavam uma dimensão superior à nota de dólar atual.

A primeira nota de dólar com a dimensão da atual foi introduzida em 1929, com a efígie de George Washington.

Só em 1957 foi introduzida na nota de dólar a divisa IN GOD WE TRUST.

A introdução, no verso da nota de dólar da frente e verso do Grande Selo dos Estados Unidos (que tem a tal imagem com a pirâmide inacabada e o "olho que tudo vê" que alimenta as disparatadas teorias da conspiração que por aí circulam) só ocorreu em 1935, durante a Presidência de Franklin D. Roosevelt.

Portanto, nem George Washington, nem nenhum dos "Pais Fundadores" dos Estados Unidos tiveram nada a ver com a introdução dos símbolos que as teorias da conspiração acusam os maçons de subrepticiamente terem feito introduzir na nota de dólar...

As informações contidas neste texto, para além das obtidas nos locais para onde apontam os atalhos supra colocados, foram obtidas na entrada da Wikipedia em inglês United States - one dollar bill. Tão simples como isso! Desmontar as disparatadas teorias da conspiração requer apenas um pouco de informação, que nem sequer dá um grande trabalho a obter...

No próximo texto, tratarei dos símbolos incluídos no Grande Selo dos Estados Unidos (a tal pirâmide inacabada e o "olho que tudo vê"), sempre apontados como "provas" pelos inefáveis teóricos da conspiração.

Rui Bandeira

Maçonaria no Haiti, Pós-Terremoto



Meu estimados Irmãos,

Segue para vosso conhecimento a determinação e força de vontade que deve ser o espírito da Maçonaria Universal. E para pensarmos sobre os dias que temos aquela “preguicinha” de ir à Loja, pelas fotos praticamente não sobrou muita coisa do Templo e provavelmente vários Irmãos devem ter passado para o Oriente Eterno após o terremoto e os poucos que aparecem nas fotos continuam a edificar a Humanidade!



Minuto Maçônico

TRIÂNGULO EQUILÁTERO - 2º

1º - Cada um dos seus lados tem o seu próprio simbolismo maçônico: o da direita simboliza o Amor, o da esquerda a Beleza e o da base a Justiça. 
2º - O triângulo tem uma figuração e um simbolismo muito extenso, exprimindo a primeira manifestação da Divindade e a manifestação maternal e representando a unidade e a triplicidade de Deus, ou seja Vontade, Sabedoria, Inteligência. 
3º - Em geometria, uma linha não pode representar um corpo absolutamente perfeito. Também duas linhas não constituem uma figura demonstrativamente perfeita. 
4º - Mas três linhas formam, pela sua junção, o triângulo ou a primeira figura regularmente perfeita, e é por isso que ainda serve para caracterizar o Eterno que, infinitamente perfeito em sua natureza, é, como criador universal, o primeiro ser, e por conseguinte, a primeira perfeição. 
5º - No meio está o Iod hebraico (inicial de Jehovah), espírito animador ou o fogo, princípio gerador representado pela letra G, inicial da palavra Deus nas línguas do norte e cuja significação é geração.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br