Digite abaixo o seu email para receber mensagens com as nossas postagens:

sábado, 27 de março de 2010

Mozart





Talvez o maior gênio musical que já existiu, Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em Salz burg, Áustria, no dia 27 de janeiro de 1756, filho de Leopold Mozart, maestro na Corte Arcebispal, e de sua esposa Anna Maria. Leopold foi um compositor e violinista de sucesso, de quem o famoso tratado sobre a arte de tocar violino foi imprimido, em 1756. Em 1763, Leopold se tornou Vice-Mestre de Capela na Corte de Salzburg, cujo compreensivo Arce-Bispo, Sigismund Von Schranttenbach, apreciava e encorajava as atividades de Leopold e de suas crianças.


Puberdade
Mozart era uma criança prodígio na arte musical, como nunca se havia visto antes. Ele começou compondo minuetos com a idade de cinco anos e sinfonias com a idade de nove anos. Seu pai o levou a uma série de jornadas musicais, junto com a sua irmã, Maria Anna, quatro anos e meio mais velha do que ele; ela também era uma criança prodígio. Ambos tocavam teclado, mas Mozart se tornou um virtuoso violinista. Em 1762, os irmãos tocaram na Corte de Viena; a Imperatriz Maria Teresa e seu marido, o Imperador Francis I, receberam a família Mozart cordialmente.

Durante um longo “tour” fazendo concertos pela Europa, de 1763 até 1766, as duas crianças exibiram seus talentos para audiências na Alemanha, Paris, na Corte em Versailles e em Londres. Nesse último local, Wolfgang escreveu suas primeiras sinfonias e foi ajudado por Johann Christian Bach, cuja influência musical foi profunda em Wolfgang. Em Paris, no ano de 1764, Wolfgang publicou seus primeiros trabalhos, quatro sonatas para teclado com acompanhamento de violino.
Em 1768, ele compôs sua primeira ópera - La Finita Semplice - para Viena. Entretanto, intrigas impediram seu desempenho, e ela foi apresentada um ano depois, em Salzburg. Entre 1769 e 1772, Leopold e Wolfgang, se propuseram a fazer uma nova “tour” pela Itália, o que culminou em novas óperas de Wolfgang, compostas para a cidade de Milão.

Em 1772, o arcebispo Von Schrattenbach morreu, sendo substituído por Hironymus Von Colloredo. A princípio, ele era compreensivo com a família Mozart, tornando-se, mais tarde, irritado com as ausências prolongadas de Wolfgang e com seus modos rebeldes. Ainda em 1772, Von Colloredo contratou Wolfgang como maestro, pagando-lhe um salário insignificante. Com sua enorme capacidade, Wolfgang compôs um largo número de trabalhos sacros. Entretanto, desejando assegurar uma melhor posição fora de Salzburg, ele obteve permissão para realizar nova jornada em 1777. Com sua mãe, ele viajou através da Alemanha para a França, onde compôs a bem conhecida Sinfonia de Paris. Infelizmente, não conseguiu se fixar numa posição e, em 1778, sua mãe morre em Paris.


Maturidade 
Voltando para Salzburg, em 1779, ele se tornou Organista da Corte. Naquela época, produziu uma esplêndida série de músicas religiosas, incluindo a famosa “Coronation Mass”. Ele recebeu, em 1781, a empreitada de compor uma nova ópera para Munich, Idomeneo, o que provou ser ele realmente um mestre em confecção de óperas. O arcebispo Von Colloredo, no final de 1781, solicitou que ele retornasse a Salzburg, e, após uma série de violentos argumentos, foi demitido dos serviços do bispo.

A carreira de Mozart em Viena começou promissora, e ele foi rapidamente escolhido, em 1782, para escrever “The Abduction” (O Sequestro) para o Teatro da Corte. Seus concertos foram um grande sucesso, e o Imperador, Joseph II, encourajou-o mais tarde, em 1787, engajando-o como compositor da Corte, com um modesto salário. Seus trabalhos saíam com demanda constante. Ainda em 1782, ele casou-se com Constanze Weber, da Alemanha (anteriormente, em 1778, ele estivera enamorado da irmã dela, Aloysia). O grande sucesso de Mozart foi o “Casamento de Fígaro” em 1786, composto para o Teatro de Viena. Os grandes concertos de piano e a série de quartetos dedicada ao seu “querido irmão”, Joseph Haydn, pelo qual ele tinha profunda admiração, foram também compostos durante esse período.


Anos Finais
A fama de Mozart começou a declinar após Fígaro. A nobreza e a Corte estavam agitadas e nervosas devido a suas idéias revolucionárias, como exemplificado em Fígaro, e seu novo estilo de música não era entendido por muitos. Ele começou a ter uma série de dívidas e foi assistido por seu Irmão Francomaçom, Michael Puchberg - Mozart tinha entrado na Maçonaria em 1784 e permaneceu como ardente membro até sua morte. Seu maior sucesso em ópera, após Fígaro, foi Don Giovanni, em 1787, composto para a cidade de Praga, onde a arte de Mozart era muito apreciada, seguida da ópera “Cosi Fan Tutte”. Em 1791, compôs a Flauta Mágica, para um teatro suburbano em Viena. Durante esse período de dificuldades financeiras, compôs suas três últimas sinfonias. Ainda em 1791, Mozart foi solicitado a escrever um Requiem, que ficou inacabado. Ele já estava doente e imaginou que o trabalho era para ele mesmo, o que realmente ocorreu. Sua morte, em 05 de dezembro de 1791, foi acompanhada de rumores de envenenamento, mas, é agora sabido, ter sido o resultado de falha renal.

Teve um funeral barato na Catedral de Saint Stephen e fora enterrado, tendo como testemunha somente o coveiro, numa cova sem identificação no cemitério de Saint Marx, num subúrbio de Viena. Mozart se excedeu em todas as formas musicais que compôs. Seus contemporâneos achavam um conteúdo emocional complicado em sua música, difícil de se entender. Acostumados com música simples, ligeira e superficial, característica do estilo Rococó, a aristocracia e o povo em geral, não conseguiram digerir a complexidade e a profundidade da música de Mozart. Juntamente com Joseph Haydn, Mozart aprimorou as grandes formas das sinfonias e óperas, marcando um período “Clássico” na música. Sua música foi como um elo de ligação entre as obras de Haydn e obras da futura geração de músicos, mais notadamente Beethoven.

O brilhantismo de seu trabalho não foi prejudicado, nem mesmo pelo pequeno fracasso, ocorrido nos últimos cinco ou seis anos de sua curta vida. Hoje em dia, suas composições continuam a exercer particular fascínio aos músicos e amantes da música.


Ir.·.Alfério Di Giaimo Neto, M.·.M.·

A verdade sobre o Banco de Olhos do Hospital de Sorocaba

No Blog Irmão O Malhete


A reportagem de O Malhete entrou em contato com a direção do Hospital Oftalmológico de Sorocaba-SP para obter um esclarecimento definitivo sobre notícias que circulam desde 2002 na internet dando conta que “no hospital da Maçonaria de Sorocaba”, córneas estavam sendo jogadas no lixo. A assessoria de impressa do BOS enviou-nos a seguinte resposta:

O Banco de Olhos de Sorocaba - BOS é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, fundado em 1979. Está qualificado como Organização Social da Saúde - OSS dispõe de diretores voluntários que aliam sólida base à experiência empresarial, o que permite que sejam praticados seus valores institucionais, todos esses diretores fazem parte da Maçonaria Sorocabana.

A cidade de Sorocaba tem uma grande tradição na Maçonaria, existem várias obras administradas por irmãos e, com isso, o BOS ganha grande força na Comunidade.

BOS não joga córneas no lixo

Em outubro de 2002 o Jornal Bom Dia, da TV Globo, fez ampla reportagem sobre transplantes de córnea realizados pelo Hospital Oftalmológico do BOS - Banco de Olhos de Sorocaba. Nela, a instituição filantrópica explicou que todas as córneas doadas são analisadas em exames de laboratório e preparadas para o transplante. As córneas não indicadas, evidentemente, são descartadas e utilizadas para pesquisas no próprio Hospital Oftalmológico que possui residência médica (é hospital escola). Contudo, o médico do trabalho Eduardo Bezerra ouviu a notícia e interpretou a palavra descarte de outra forma. Como estava informado sobre filas de espera para transplante em todo país, publicou uma nota na Internet alertando aos pacientes que procurassem o hospital sorocabano “onde córneas estavam sendo jogadas no lixo”. Na época, houve um escândalo nacional. Toda a imprensa esclareceu a farsa, a fim de colaborar com a doação de tecidos, pois ninguém faz doações para serem jogadas ao lixo.

O próprio Eduardo Bezerra publicou uma segunda informação, pedindo desculpas pelo seu erro ao BOS e à população. A sua boa intenção foi um tiro na culatra. Ele queria ajudar as pessoas que precisavam de transplante, mas interpretou a reportagem da TV Globo de forma errada.

Contudo, ainda hoje, depois de oito anos, alguns jornais e revistas publicam a primeira informação do médico. Porque ela também está na Internet e, principalmente, alguns internautas leigos acabam reeditando a matéria “no intuito de ajudar os pacientes”.

Para amenizar o problema, o BOS mantém em seu site (http://www.bos.org.br/ ) o esclarecimento. Porém você também pode colaborar. Quando alguém comentar a farsa, preste a informação verdadeira. Afinal, no “Google” quando é acionado o nome do médico Eduardo Bezerra aparecem milhares de acessos, o que representa que a notícia errada ainda vai assustar muitas pessoas. O seu esclarecimento vai estimular as doações e proporcionar a muitas pessoas a oportunidade de enxergar.

O Maçom e a Religião



No Blog Irmão A Partir Pedra


A Maçonaria não é uma religião. Mas a Maçonaria Regular lida com a espiritualidade e, nesse sentido, atende inevitavelmente à conceção religiosa dos seus obreiros.

Tal como em relação à Política, é vedada, no seio da Maçonaria Regular, toda a discussão ou controvérsia religiosa. Mas, sendo uma agremiação em que apenas são admitidos crentes, obviamente que a espiritualidade, em geral, e as convicções religiosas, em particular, são objeto da atenção dos maçons.

Como procedem então os maçons para satisfazer o seu interesse na espiritualidade e nas convicções religiosas sem violar a proibição de discussão ou controvérsia religiosa?

De uma forma espantosamente simples e de uma eficácia comprovada ao longo de centenas de anos: estabeleceram o denominador comum e, para além dele, deixam ao íntimo de cada um as respetivas opções.

O maçom Regular é crente num Criador do Universo. Esse o denominador comum. Quais as características, poderes, atuações, propósitos, intervenções, etc., do Criador do Universo - isso é matéria do foro íntimo de cada um. Cada um crê no Criador tal como o concebe, tal como a religião que pratica o levou a entender, aceitando ou discordando que tenha a característica A ou B, o poder X ou Y, que atue no Universo criado, e como, ou não atue, com plano específico ou sem ele, com ou sem intervenções concretas. Isso é com cada um e ninguém tem nada com isso - portanto, não se discute.

As religiões monoteístas têm diferentes designações para o Criador: Jeovah (ou Javeh), Allah, Deus... Ao longo da história, homens mataram homens em insanas guerras, uns lutando por Deus e outros por Allah, outros ainda invocando Jeovah - todos estupidamente esquecendo, ou escondendo, ou não atendendo, que essas são todas designações que os humanos dão à mesma Entidade...

Como resolvem os maçons esta questão? Sempre com a mesma eficaz simplicidade: coletivamente, designam o Criador por uma denominação que - mais uma vez - é um denominador comum - Grande Arquiteto do Universo. E cada um, no seu íntimo, perante a sua religião, designa-o como entende.

No entanto, seria estulto não reconhecer que a religião condiciona a cultura de homens e de sociedades. A cultura judaica resulta de manifesta influência da religião judaica. O mesmo se pode referir em relação à cultura e religião islâmicas e, ressalvadas as assinaláveis diferenças internas, à cultura e religião cristãs.

Como conciliar estas diferenças? Ainda e sempre, com a eficaz simplicidade que resulta da Tolerância e da Harmonia: o meu Irmão é, enquanto individualidade, importante para mim, como eu sou para ele - não importam as diferenças culturais ou de pensamento religioso. Tal como não faria sentido distinguir entre louros e moremos, entre os que têm olhos azuis e os que os têm castanhos , entre os que são altos e os que são baixos, não faz sentido distinguir entre os que professam a religião A ou a crença B.

Pelo contrário, é muito mais frutuosa a cooperação, a interajuda dos diferentes. O louro reage melhor ao frio, o moreno suporta melhor o sol - distribuamos tarefas aproveitando essas diferentes potencialidades. O de olho azul vê melhor com pouca luz e o de olho castanho tem olho de águia com a mais intensa luminosidade - atribuamos esforços tendo isso em conta. Os altos arrumam melhor as prateleiras e os baixos encontram melhor o que está no fundo dos armários baixos - aqueles que tratem das prateleiras, enquanto estes se ocupam dos armários...

Ainda e sempre, o que os maçons há muito aprenderam e diariamente aplicam é que a diversidade é uma riqueza, uma vantagem, não um ónus, não algo que se deva corrigir.

Portanto, não me interessa a religião específica de meu Irmão. Basta-me a nossa crença comum no Grande Arquiteto do Universo. Este plano comum é apto e suficiente à nossa vivência em comum da espiritualidade. Não perdemos tempo em discutir as diferenças, não entramos no que seria um infantil jogo de "o meu Deus é mais poderoso que o teu" (afinal, é o mesmo...), "a minha maneira de ver o meu Deus lava mais branco do que a tua" (afinal, o que realmente importa é como cada um se aperfeiçoa, melhora, se dignifica na sua passagem por esta vida e se prepara para o Mistério que está para além do Oriente). Achamos que é muito mais útil, mais eficaz, mais inteligente, retirarmos da vivência espiritual do outro as lições e as técnicas e os princípios que nos sejam úteis para melhor aperfeiçoarmos a nossa própria vivência. E, ao mesmo tempo, abrirmos ao outro a nossa própria vivência espiritual, para que o outro dela retire e aprenda e utilize o que para ele seja mais útil.

No fim de contas, se fôssemos todos iguais, se pensássemos todos da mesma maneira, se professássemos todos idênticas convicções religiosas - o que é que cada um podia aprender com os demais? Mais do mesmo?

Para o maçom, a religião, as diferentes religiões não são pomos de discórdia, de discussão, de controvérsia. São oportunidades de diálogo, de aprendizagem, de cooperação no crescimento de cada um.

E isto, meu caro leitor, os maçons praticam-no em Loja e procuram também assim o fazer fora de Loja, entre si e com todas as demais pessoas. Com a certeza que, se algum dia se conseguir que todos identicamente se comportem, o Mundo será muito melhor.!

Rui Bandeira 

Abstenção de Conflito





O Grão-Mestre Marcos José da Silva, do Grande Oriente do Brasil, enviou mensagem aos Maçons, com o seguinte texto:

Em sua secular história, a Maçonaria tem passado por muitos períodos de crise, externa ou interna, resultantes em geral de guerras, revoluções, ditaduras e golpes com diversas finalidades. A influência perniciosa das soluções sociais violentas perdura durante muitos anos na vida das nações, prejudicando a evolução dos povos. A Maçonaria também tem sofrido, ora na destruição de suas organizações, ora na eliminação de maçons, como ocorreu na Alemanha hitlerista e em países ocupados, como se deu na França.

Nas fases mais brandas de perseguições a Ordem foi infiltrada por agentes do poder dominante ou de instituições inimigas e durante anos sofreu essa influência negativa, que levou a desentendimentos entre Irmãos, a conflitos nas colunas e a outros sinais de desunião vindos especialmente pela via político-partidária.

A força da Maçonaria está na união dos Irmãos, e tudo o que vier a enfraquecer essa velha tradição há de ser tido como produto da incompreensão dos fundamentos da Ordem  -  a fraternidade,  a tolerância, a obediência  à lei, o culto da virtude, a prevalência  de espírito - que se opõe “terminantemente” ao “recurso à força e à violência para a consecução de quaisquer objetivos.”

O cidadão de qualquer país vive numa sociedade cheia de antagonismos sociais, econômicos, nacionais, raciais, etc. - que lhe afetam profundamente a vida. Nenhuma dessas contradições pode ser trazida para dentro da Maçonaria, onde se aspira a um ambiente de paz e harmonia, favorável trabalho diuturno pelo aumento da felicidade humana.

Na Maçonaria está concentrada a parte melhor da humanidade, aquela parte que consegue transpor o nosso pórtico, exigindo-se para isso a preparação da alma no sentido do bem. A reverência às virtudes, prática consagrada na Maçonaria, engrandece a alma e paulatinamente a faz erguer o templo interior do homem - apanágio do iniciado. Cabe aos maçons impedir que a Sublime Ordem venha a ser contaminada pelos vícios que permeiam o mundo da competitividade exagerada, do personalismo exacerbado e da indiferença para com os fracos.

Brasília, 26.03.2010.


Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

Minuto Maçônico

PUNHAL

1º - É atributo do 1º Experto que dirige os profanos durante a iniciação e que trolha os visitantes. 
2º - Esta arma, segundo Frau Abrines, é o emblema do castigo que merecem os perjuros, e do remorso que deve despedaçar-lhes o coração. 
3º - Para Octaviano Bastos, o punhal é uma arma ofensiva e serve, entre os Maçons, de símbolo do combate que devem travar para, com a palavra e com a pena, defender a liberdade de consciência. 
4º - O punhal acompanhado de um anel de ouro, foi na antigüidade o símbolo da soberania, substituído posteriormente pela espada. 
5º - Mais que arma típica de vingança, como se costuma considerá-lo no mundo profano, o punhal que o Mestre Eleito (Altos Graus) tem como jóia simbólica é um emblema da Luz e Discernimento.


Lembre-se,

MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ

(saber - querer - ousar - calar)

Rui Tinoco de Figueiredo - MM
ARLS 8 DE DEZEMBRO - 2285
GOSP/GOB Guarulhos - S.Paulo


Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br