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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Ecologia e Poder

Pronunciamento do Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Soberano Irmão Marcos José da Silva


Reúne-se em Copenhague, capital dinamarquesa, estas duas semanas, a grande assembleia sobre o clima do mundo, com a presença de 192 países, para discutir a maneira de salvar o planeta Terra de um fim catastrófico em breve tempo, induzido pelas transformações que ocorre no meio ambiente.

Isso nos leva de pronto à associação com a literatura apocalíptica dos fins do século passado, como geralmente tem ocorrido nos fins de cada século, quando as escatologias são lembradas e se brandem contra a humanidade todas as desgraças que se encerram nos livros sagrados de culturas diversas.

Diferentemente de um fim de século, temos agora, nos princípios do século XXI, decreto da ONU assegurando que realmente o desastre final está próximo, e que responsável pela hecatombe é o homem, isto é, os seres humanos; a humanidade não é vítima, e sim culpada pelo que vai acontecer, segundo os cientistas instalados na ONU neste início de milênio.

Pelo que a mídia divulga, compreende-se que a parte da humanidade que não enriquece com a devastação do meio ambiente não tem mais chance. Grandes fortunas serão aplicadas agora para frustrar o desenvolvimento das nações menos poderosas. Assim deseja a comunidade das grandes potências, aquelas que detêm maior poderio nuclear.

As nações menos poderosas, entretanto, destaca a posição do Brasil, apresentam-se decididamente à procura de um lugar mais favorável e não aceitam a condenação, sem recurso, ao pré-apocalipse, nem ao papel de personagem derrotado nesse teatro do poder mundial com uma peça em cena na COP-15.

Atitudes escusas e inaceitáveis passam-se à luz da ribalta, enquanto os atores discriminados não concordam em ficar na platéia, nem pagar pela saciedade satisfeita de seculares predadores. A maneira como se comporta a maioria das nações presentes ao grande “festim” parece anunciar que em pouco tempo algo vai mudar nas relações mundiais de poder.  

Brasília, 10.12.2009.   

Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

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