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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Solidariedade ao Haiti

Pronunciamento do Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Soberano Irmão Marcos José da Silva



Mais de dez dias depois do primeiro grande terremoto que atingiu seu País, o povo do Haiti continua inerme, dependendo totalmente da solidariedade exterior para sair da situação catastrófica em que se encontra, principalmente agora, quando um segundo grande tremor atingiu a sua capital.
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Não obstante os esforços mundiais, os problemas se agravam, às vezes criados pelo próprio ato de praticar a solidariedade, como é o caso da distribuição de alimentos seguida da ocorrência de distúrbios num País com a estrutura estatal destruída, com a bandidagem à solta, de um lado, e policiais corruptos, violentos e famintos, do outro.
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São dificuldades surgidas, inevitavelmente, da dimensão do desastre que se abateu sobre aquele povo irmão e que têm de ser superados pelo “ braço forte e mão amiga” de todos os socorristas, para usar uma legenda das nossas forças militares que, sob orientação da ONU e o comando brasileiro, operam no local da tragédia.
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Neste momento, Maçons de todo o mundo, impelidos pela força da alma, que nos induz a praticar o bem, e pelos compromissos assumidos nos sagrados juramentos perante a Ordem, voltam-se com compaixão e sentimento de fraternidade humana para os sacrificados irmãos haitianos e de formas variadas procuram mitigar a desgraça que os atingiu.
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Muitas vidas brasileiras foram ceifadas nos infortunados acontecimentos, contando-se entre os mortos militares em função de paz, civis movidos por seus generosos corações para uma zona de perigo, onde seres humanos desamparados necessitam de apoio material e espiritual para enfrentar dias tão desalentadores.
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Reverenciemos os nossos mortos, apoiemos as ações de governo que o nosso País vem realizando em favor do sofrido povo, homenageemos os nossos soldados e oficiais pela coragem que demostram em solo estrangeiro e em perigo imediato para salvar vidas e pacificar a vivência social.
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Mais lembremo-nos de que nas circunstâncias atuais é dever de honra de cada Maçom brasileiro, de cada Venerável-Mestre, de cada um em seu grau de responsabilidade dentro da Maçonaria, o dever honra de empenhar o seu valor pessoal na grande missão de resgate do povo do haitiano para uma vida com dignidade, felicidade e progresso.
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22.01.10


Fraternalmente,


Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

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