Desde ontem, está reunida, em Brasília, a Suprema Congregação da Federação, que é o órgão consultivo de mais alto nível do Grande Oriente do Brasil e que todos os anos se reúne com o objetivo de examinar e avaliar a atividade do GOB durante o ano anterior e estabelecer a linha de trabalho de mais um período, sintetizada na Carta de Brasília, que se edita na ocasião.
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Este ano, a Suprema Congregação coincide com a celebração dos 75 anos do Tratado existente entre o Grande Oriente do Brasil e a Grande Loja Unida da Inglaterra; com o início da efervescência política no Brasil, às véspera de uma campanha eleitoral que se pressagia de elevado nível de tensão, afora problemas internos merecedores, certamente, das atenções mais cuidadosas do colegiado.
O significado da assinatura de um Tratado, tanto do ponto de vista do GOB quanto ao pensamento tradicional da Grande Loja Unida, tem algo de sagrado, porque é a manifestação de propósito inabalável de duas potências maçônicas, compromisso que será honrado sem quaisquer tergiversações, muito impróprias dos homens de bem que impuseram seus nomes.
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Quanto ao ambiente político que aos poucos vem dominando a sociedade brasileira, desatando as paixões, trazendo a primeiro plano as mais controvertidas questões eleitorais, isso não é a primeira vez que temos de enfrentar no Estado de Direito. Consideramos, entretanto, que as características da atual campanha, provavelmente com o radical enfrentamento de dois grandes blocos de candidatos, exige que cada Maçom, embora livre para se posicionar onde melhor se acomode, tem de honrar os princípios maçônicos, salvaguardando a posição de imparcialidade da Ordem.
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No que se refere aos problemas internos da Sublime Instituição, os membros da Suprema Congregação, como ocorre a cada ano, estão em perfeitas condições de atender a todos, dando as soluções mais sensatas. A Maçonaria é um organismo vivo, que evolui, desenvolve-se, mas repele modismos e novidades de origem profana que tentam abater a dignidade dos Maçons.
Já na solenidade de abertura da Suprema Congregação, fatos gravíssimos foram denunciados pela cunhada Lígia de Castro da Silva, Presidente Nacional da Frafem, e confirmados pelo Soberano Grão-Mestre Geral, Irmão Marcos José da Silva, envolvendo práticas delituosas visando à desestruturação do GOB através de ataques caluniosos contra Dignitários da Ordem, especialmente o Grão-Mestre Geral.
Recorrendo a um ritual do Grande Oriente do Brasil, podemos dizer que os maçons sempre empunharão a espada com a mão direita quando se trata de defender a Maçonaria “agravada por qualquer defecção interna ou ameaça exterior.”
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14.05.2010
.Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral
Grão-Mestre Geral
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