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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Democracia Brasileira



Mais uma vez na vigência do regime democrático , reinstituído no Brasil a partir da Constituição de 1988, vivemos no curso de uma campanha política para realização de eleições gerais nas unidades federativas, trazendo à população o entusiasmo, a alegria e a expectativa feliz de que novos governantes assegurem ao povo novas possibilidades de progresso e bem estar.

Os brasileiros poderíamos nos orgulhar de viver numa vigorosa democracia que se destaca pelo grande número de eleitores, mas também pela modernidade, pela lisura, pela rapidez das apurações em todos os pleitos. Especialmente os políticos, são credores dos nossos agradecimentos e de nossa admiração por dotarem o País de leis garantidoras dos direitos do eleitor, mas cheias de severidade no trato com aproveitadores. Especialmente a Lei conhecida como Ficha Limpa, de iniciativa popular, recentemente aprovada pelo Legislativo e sancionada pelo Presidente da República.

É natural que na luta pela conquista dos cargos políticos os candidatos e seus partidários se excedam em sua própria apologia e na consideração desprimosa do grupo contrário. E nesse embate de palavras está a síntese do momento político saudável, próprio do ambiente de liberdade que todos os governos do mundo têm de proporcionar aos cidadãos.

Aos Maçons cabe, como bons cidadãos, oferecer uma participação séria, honrada e verdadeira na agremiação política a que pertença, evitando, porém, sistematicamente, tratar de assunto político-partidário dentro das Lojas, em respeito à legislação maçônica e aos Rituais da Ordem. Os partidos e os lugares outros frequentados pelos Maçons são onde se encontram as melhores oportunidades para o debate político e o proselitismo eleitoral.

Ainda mais, o Maçom, dono que é do seu voto consciente perante si e responsável perante o interlocutor, se esforçará pela disseminação dessa conduta política destinada à educação do eleitor brasileiro e ao aperfeiçoamento do sistema eleitoral, pois todas as negatividades se neutralizam diante de uma consciência pura e decidida.

Que a atual campanha eleitoral, festa do civismo brasileiro, que faz vibrar de alegria o nosso povo e enaltece o nosso País perante nações estrangeiras, seja um novo impulso na formação da nossa democracia e uma segurança de que serão frustradas todas as tentativas de exaltação popular das ditaduras.
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Brasília-DF, 16 de julho de 2010

Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

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