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sábado, 6 de novembro de 2010

Alta Moralidade


No sítio eletrônico do Grande Oriente do Brasil


Só a avaliação final das últimas eleições gerais realizadas em nosso País, considerando-se o advento da Lei da ficha limpa, poderá dizer em que medida os corpos legislativos foram purificados do gérmen da corrupção, que contamina o mundo inteiro, especialmente observados nas altas esferas administrativas e financeiras das nações.
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Os grandes esforços do Estado brasileiro no combate à corrupção tem produzido resultados bastante visíveis com investigações judiciais, legislativas e na área executiva, produzindo a perda de mandatos populares, afastamento de cargos no governo e até prisões de governadores e outras autoridades.
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Não passa despercebido, porém, outro tipo de corrupção rotineiramente praticada e tolerada, que é a corrupção de pequena monta mas talvez exercida em larga escala, seja na fiscalização do transito nas estradas brasileiras, seja nos recantos das repartições públicas ou na promiscuidade de representantes do poder com criminosos nas grandes cidades, o que a mídia reflete regularmente.
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É nessa zona cinzenta em que a ética é ignorada e o comportamento moral reprimido, onde até o cidadão de respeito costuma usar o outro lado da ficha sem se expor a qualquer sanção, é ai quando mais se exige o sentimento de dever do Maçom de, pela palavra e pelo exemplo, combater essa prática deletéria que envergonha a sociedade.
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A Maçonaria não pode aceitar que neste momento nacional quando os brasileiros enriquecem suas aspirações com a perspectiva de passagem do País a novo patamar de desenvolvimento, tenha de conviver com vícios herdados de fases anteriores da História. Pela atuação desinteressada, pelos sacrifícios nobremente realizados no passado e pelos princípios que tem defendido invariavelmente, a nossa Instituição e seus iniciados podem e devem exigir dos governantes e governados uma conduta de alta moralidade no trato da coisa pública.
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Para a Ordem Maçônica há necessidade iminente, como dizemos sempre, de “construir templos à virtude e cavar masmorras ao vício” com acentuada determinação. Temos de mostrar ao mundo que a corrupção não nos domina e nós a combatemos sem trégua, usando inclusive a nossa própria criatividade. Que sob o amparo do Grande Arquiteto do Universo, com perseverança e decisão haveremos de vencer todas as vicissitudes que diante de nós se apresentem.
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5.11.2010
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Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

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